Em uma entrevista à Vulture, Drew Barrymore admitiu que adorou trabalhar no blockbuster de fantasia – até porque, na época, seus pais estava enfrentando problemas no casamento. Eles acabaram se divorciando em 1984. A atriz – que descreveu seu pai, o ator John Barrymore, como um “bêbado abusivo que abandonou a mãe dela” – sentia que, pelo menos no set de filmagem, tinha “liberdade, estrutura e adultos que a adoravam”, além de um cineasta que tinha a figura do “pai exemplar”, segundo a revista americana. “Ele é a única pessoa na minha vida até hoje que já foi uma figura paterna [para mim]”, admitiu a atriz.
A artista admirava tanto Spielberg que chegou a pedir para ele ser seu pai – mas ele disse que não podia. Então, ela perguntou se ele poderia ser seu padrinho. O diretor aceitou; e, com isso, passou a cuidar dela em alguns fins de semana. Ele a levou para a Disneylândia na Califórnia e até a presenteou com um gatinho.
Spielberg, por sua vez, admitiu sua preocupação com Barrymore. “Ela ficava acordada muito depois da hora de dormir, indo a lugares dos quais só deveria ter ouvido falar e vivendo uma vida em uma idade muito tenra que acho que roubou sua infância”, ele desabafou. “No entanto, me sentia muito impotente, porque eu não era o pai dela. Eu só poderia ser um conselheiro para ela.”
