Diretor de ‘Evil Dead Rise’ revela suas ideias para sequências e a origem daquela cena nojenta do ralador de queijo

O diretor de “Evil Dead Rise”, Lee Cronin, mostrou seu entusiasmo pela franquia de terror ao longo das últimas semanas, com cada entrevista apresentando-o se deliciando em recontar a quantidade de sangue e membros decepados que ele teve que lutar no set. Não é surpresa que, quando questionado sobre o futuro da franquia, Cronin esteja cheio de ideias. Em uma conversa com a Variety , Cronin esclarece nossas maiores dúvidas depois de ver “Rise”.

Você tem alguma ideia para sequências?

Eu certamente faço. Eu não queria necessariamente criar sequências, mesmo que o final pudesse ser interpretado dessa forma. Mas o final para mim foi fechar o ciclo de volta ao começo. Do jeito que a história é contada, eu tenho quatro lugares que eu gostaria de ver em termos de onde ir… Estou animado com o potencial do que pode vir a seguir e realmente espero poder estar envolvido em capítulos futuros.

  • A história por trás do Livro dos Mortos: “Temos história neste filme e isso é apresentado através do vinil. Portanto, há uma história a ser contada lá. Não é por acaso.”
  • Beth leva sua motosserra na estrada: “Alguém que sobrevive pega a motosserra no final e para onde pode ir.”
  • prédio de apartamentos: “Há também as consequências neste prédio e quem encontra isso. E sempre pensei: ‘O que acontece quando a equipe de limpeza aparece?’”
  • De volta à mata: “Por causa do abrir e fechar, tem aquela continuação de como esse mal tem portão. Isso nos traz de volta ao contexto da floresta, o que me entusiasma porque adoro ter quebrado o molde, mas não seria divertido agora se eu voltasse para a cabana na floresta? Pode ser uma viagem legal.

Qual foi a inspiração para a cena ralador de queijo?

Foi necessidade. Era a busca por algo diferente. Escrevi este filme logo no início da pandemia de COVID, então fiquei trancado em meu apartamento escrevendo este roteiro na minha cama com uma força maligna do lado de fora da minha porta, também conhecida como COVID-19. Estar preso naquele espaço me deu muito tempo para olhar as coisas. Sempre quis que houvesse uma briga na cozinha. Sendo irlandês, a cozinha é o coração da casa. É onde as pessoas se reúnem. Eu sabia que queria que houvesse esse confronto doméstico naquela cozinha e pensei nas diferentes coisas que poderiam ser usadas ali. Foi apenas um daqueles momentos em que pensei: ‘Acho que nunca vi ninguém usar um ralador de queijo antes, ou certamente não em um contexto de terror’.

Assim que cheguei nele, é como a nossa versão do M3GAN dançante. Esta é a coisa ‘Evil Dead Rise’, o maldito ralador de queijo. Ainda ontem à noite tivemos a estréia europeia do filme aqui em Dublin em um cinema lindamente vestido. Na área de festa com todas as mesas, tinha esses lindos arranjos de flores que saíam de raladores de queijo. Também tenho uma tatuagem de ralador de queijo no braço, que fiz no South by Southwest em um momento de tolice. Não há como escapar do ralador de queijo.