Tom Hanks parece não ser muito fã dos filmes em que interpretou Robert Langdon. Sobre “O Código Da Vinci”, o ator disse: “[São] deliciosas caças ao tesouro que são tão precisas para a história quanto os filmes de James Bond são para a espionagem”.
Em entrevista ao The New York Times, o vencedor do Oscar disse que “não é cínico” ao discutir a sua carreira. Mas, quando perguntado se ele considerava cínico fazer duas sequências de “O Código Da Vinci”, ele assumiu: “Deus, isso foi um empreendimento comercial. Sim, essas sequências de Robert Langdon são uma besteira. ‘O Código Da Vinci’ é uma besteira”.
Ainda assim, Hanks defendeu, em parte, os projetos: “Mas eles são tão cínicos quanto um jogo de palavras cruzadas”. “Tudo o que estávamos fazendo era prometer uma diversão.”
E embora ele acredite que “não há nada de errado em fazer filmes comerciais, desde que seja um bom negócio”, Hanks acrescentou: “No momento em que fizemos o terceiro [filme, “Inferno”], provamos que não era um negócio comercial tão bom”.
Sobre o lado bom de fazer “O Código Da Vinci” e suas sequências, Hanks contou:
“Deixe-me dizer mais uma coisa sobre ‘O Código Da Vinci’. Era meu aniversário de 40 e poucos anos. Estávamos filmando no Louvre à noite. Troquei minhas calças na frente da Mona Lisa! Eles me trouxeram um bolo de aniversário no Grand Salon! Quem pode ter essa experiência? Ninguém!”
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