Harry Potter | Como foi rever a franquia 17 anos depois

Não se pode negar a importância de uma obra como Harry Potter no cenário da cultura pop mundial. J.K. Rowling conseguiu, de uma forma brilhante, marcar o coração de toda uma geração, com uma história que transcendeu a literatura, se consagrando também no universo da sétima arte com filmes que são, até hoje, muito aclamados.

A primeira vez que tive contato com os filmes foi através da boa e velha TV aberta, pelas seções do SBT, no ano de 2006. Naquela ocasião, acabou não funcionando. Eu estava mais acostumado com filmes de terror, ação e afins, dessa forma, o gênero fantasia não me pegou.

Entretanto, tempos depois, com a disseminação das redes sociais, fui percebendo a enorme importancia que HP possui no nicho da cultura pop: conheci pouquíssimas pessoas, que fossem fãs de cinema e não gostassem da saga. Ou ainda, que não tivessem lido os livros, por várias e várias vezes.

Assim sendo, depois de diversas influências, resolvi dar mais uma chance para HP, partindo para rever os filmes. Antes de qualquer coisa, disse para mim mesmo que não deveria me forçar a gostar da obra, só pelo fato de quase todos os cinéfilos que conheço gostarem, porque isso iria acabar me repelindo ainda mais. Afinal, nada é uma unanimidade e cada pessoa tem suas preferências. Só fui e deixei fluir!

Hoje, vim compartilhar, aqui no Teoria Geek, qual foi o resultado dessa experiência. Confira:

Imagem: reprodução Warner

MINHAS IMPRESSÕES

Falando sobre o primeiro filme, a primeira percepção que temos é a de que HP é uma história muito bem contada: desde o momento em que Harry é deixado, ainda bebê, nos cuidados de seus tios, tendo que conviver com uma “família” tóxica que o trata como uma pária, até quando é resgatado por Hagrid, para ingressar em Hogwarts, conhecendo Rony e Hermione, encontrando um lugar onde, finalmente, se sente acolhido.

Enquanto acompanhamos todo o desenvolvimento, fica nítido que a autora sabe, muito bem, criar os elementos necessários para te fazer ficar preso na história. Afinal, o que vemos, é o trio de bruxinhos, cada um usando de suas habilidades, para desvendar mistérios que pairam sobre Hogwarts, e com isso, proteger a escola e seus colegas de potenciais ameaças.

ELEMENTOS PRESENTES NA OBRA 

A ambientação dos filmes é um espetáculo de encher os olhos: tudo é feito com um cuidado excepcional, cuidado esse que te faz sentir imerso em um universo fantástico enquanto assiste. É incrível a forma como o mundo de HP é executado; te faz sentir acolhido e encantado, tornando a experiência de ver os filmes ainda mais rica.

Imagem: reprodução

Outro elemento presente na obra, que mais chamou minha atenção, foram os conceitos das casas, que levam o nome dos fundadores de Hogwarts e possuem, cada uma, suas próprias características, o que gera muitos debates entre os fãs da franquia: Grifinória é o lar dos ousados e corajosos; na Sonserina, moram os astutos e ambiciosos; Corvinal é a morada dos que se destacam pela inteligência e priorizam o aprendizado; em Lufa-Lufa, residem os mais leais e justos.

PERSONAGENS

Sempre considerei que, para uma obra, seja série, filme ou livro, funcionar bem, precisa ter personagens bem elaborados, que te cativem. E HP faz isso com maestria!

Todos os personagens principais são muito bem construídos, e vale destacar, bem interpretados por seus respectivos atores. De todos, os que mais chamaram minha atenção foram o Hagrid, por ser um tipo de “paizão” para os alunos de Hogwarts; o Alvo Dumbledore, por toda sua serenidade e sabedoria e, principalmente, a Hermione!

Imagem: reprodução Warner

A bruxinha, brilhantemente vivida pela Emma Watson, tem uma personalidade forte, e ao mesmo tempo, um instinto protetor, sendo de suma importância para desvendar os acontecimentos que ocorrem nos filmes.

Além disso, mesmo possuindo um “sangue ruim”, é extremamente inteligente e talentosa, se destacando facilmente como uma das melhores alunas de Hogwarts. Em suma, a Hermione é o tipo de personagens que, se fosse real, todos iam querer por perto.

Ademais, em relação aos antagonistas, temos o Draco Malfoy o tipo de personagem criado para nos fazer raiva, e como tal, cumpre bem o seu papel! Prepotente e egocêntrico, do tipo que não aceita ver ninguém, além dele mesmo, ganhar destaque.

Imagem: reprodução Warner

Assim como seu pai, Lucius Malfoy, possui um tolo preconceito com alunos que não vem de famílias de bruxos. Inclusive, chegando a desejar, no segundo filme, que todos sejam mortos por Basílico, a cobra escondida por um dos fundadores de Hogwarts. Ou seja, é um personagem que realmente causa repulsa! Ponto para Tom Felton, que soube transmitir suas características para quem está assistindo os filmes.

PARA FINALIZAR

Sempre reconheci o universo criado por J.K Rowling como um dos mais importantes presentes na história da literatura e do cinema, mesmo quando não havia me aprofundado na obra.

Após rever a franquia, confirmo, que HP é sim um verdadeiro clássico, criado para um público inteligente, digno de todo o prestígio que possui. O tipo de clássico que nunca pode ser esquecido. Nem irá, pois sempre terá uma legião de fãs que vai manter sua chama acesa!

E nunca se esqueçam: é LeviÔsa, não LeviosÁ!

Até a próxima, geek’s! 

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