Da Extinção ao Estrelato

Se hoje em dia os super heróis dominam as telonas e os streamings, houve um tempo, não tão distante quanto aquele no qual viveram seus protagonistas, em que quem reinava nas adaptações eram esses imponentes lagartões.

Marcando a Infância

Toda criança feliz dos anos 90, em algum momento, teve uma penca de produtos dessas fantásticas criaturas. Muito por conta dos longas de sucesso da época, como Meus Amigos Dinossauros (1993). Na trama um viúvo e seus dois filhos veem suas vidas mudarem completamente quando, acidentalmente, aparecem em sua fazenda grandes ovos e de dentro saem filhotes dos enormes répteis, do tamanho de brinquedos.

Outro grande sucesso contemporâneo foi Os Dinossauros Voltaram (1993). Nessa empolgante história, as feronas são trazidas do passado pelo Capitão Neweyes e ganham inteligências avançada ao comerem um cereal especial. Deixando, assim, de ser perigosos! No entanto, elas acabam na mira do irmão maligno do cientista, Professor Screweyes. Que os quer de volta ao normal, visando apresenta-los no seu circo.

Outro filme a conquistar os corações infantis nesse período foi Em Busca do Vale Encantado. Também presente na minha seleção Além da Disney, o longa acompanha o pequeno Littlefoot, que é repentinamente deixado sozinho no mundo quando a mãe, após lutar contra o temível Tiranossauro, acaba por falecer. Mesmo desolado pela perda, ele decide seguir à procura do lendário Vale Encantado e encontra outros quatro filhotes que concordam em acompanhá-lo na sua jornada: SauraPatassauraPetrúcio e Espora.

Lições Pré-Históricas

Quando ainda éramos guris catarrentos, Família Dinossauros arrebentava na audiência. Muito em virtude do endiabrado Baby Sauro e seu humor ácido, tal qual das pancadas na cabeça do pai, Dino. Vindo sempre acompanhadas do icônico bordão “não é a mamãe!“.

Todavia, ao assistir a série depois de adultos, constatamos o forte teor politico e as críticas sociais presentes nela. Abordando, com bastante brilhantismo, assuntos como o machismo, a manipulação em massa da mídia, o desrespeito das multinacionais ao meio ambiente, entre diversos outros.

De uma maneira mais velada, mas ainda assim presente, o filme Dinossauro (2000) também levantou questões importantes. Jogando luz sobre o desrespeito aos idosos e destacando os riscos de uma liderança tóxica, que não aceita questionamentos, gerar situações perigosas para todos os envolvidos.

Humanos x Dinossauros

Quando vemos notícias falando sobre o progresso nas pesquisas genéticas e os planos para reviver esses magníficos seres, imediatamente lembramos de Jurassic Park (1993). Ganhador de 3 Oscars, sob a batuta do consagrado Steven Spielberg, o longa foi o estopim de uma franquia que lançaria ainda mais cinco obras.

O filme inicial é centrado na fictícia Isla Nublar, onde o filantropo e bilionário John Hammond (Richard Attenborough), junto da sua competente equipe de cientistas, criam um parque no qual as principais atrações são variadas espécies de dinossauros. Recriados através da mais avançada engenharia genética!

Para abri-lo, contudo, Hammond precisa convencer os investidores de que o local é seguro. Justamente nesse ponto da história entram o paleontólogo Alan Grant (Sam Neill), a paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern) e o teórico matemático Ian Malcolm (Jeff Goldblum), acompanhados de um advogado representando o conselho e dos netos do dono. Porém, o promissor passeio inaugural acaba se convertendo num verdadeiro banho de sangue, quando toda a estrutura tecnológica do complexo sofre sabotagem.

Por esse exemplo, bem como diversos outros apresentados no cinema e na TV, melhor que essas espetaculares feras permaneçam exatamente como estão há 65 milhões de anos!

 

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