As Tartarugas adolescentes mutantes voltam a mostrar uma nova origem nos cinemas, cheia de ação e piadas, com muitas mudanças em sua lore.
Título: As Tartarugas Ninja: Caos Mutante |
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Ano de Produção: 2023 |
Dirigido Por: Jeff Rowe, Kyler Spears |
Estreia: Resposta 31 de agosto de 2023 |
Duração: 1h 39min |
Classificação: Livre |
Gênero: Animação, Açao, Aventura |
País de Origem: EUA |
Sinopse: As Tartarugas Ninja: Caos Mutante é uma nova aventura da popular história criada em meados dos anos 80, cujo enredo é desconhecido. Porém seguirá uma versão adolescente de Leonardo, Raphael, Michelangelo e Donatello, quatro tartarugas que, após serem expostas a uma substância radioativa, tornam-se animais antropomórficos, criados por Splinter, um rato que sofreu a mesma mutação, que cuidou deles não apenas como pai, mas como mentor e professor de artes marciais. O grupo se torna os vigias e protetores da cidade de Nova York, lutando contra as ameaças do Foot Clan, do vilão Shredder. |
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Quatro adolescentes
As tartarugas adolescentes mutantes ninja retornam aos cinemas, agora com mais um reboot inesperado, imitando estilos de animação presentes em filmes como Aranhaverso, e traços mais puxados para as histórias em quadrinhos, para aproveitar a hype do novo estilo de animação, para tentar trazer um novo respiro para a Nickelodeon.
Com algumas forçadas de barra, mudanças drásticas em personagens conhecidos e consolidados, mas ainda assim, referências e easter eggs das versões clássicas, o filme consegue ser morno o suficiente para agradar de leve os jovens de hoje em dia.
Roteiro atualizado
Mais uma vez foi reinicializada a história das tartarugas, desta vez mudando alguns elementos que eram canônicos em quase todas as versões. Seguindo à risca o estilo “blacksploitation” dos anos 70, a linguagem de comunicação visual e roteiro é baseada na cultura dos bairros negros dos anos 90 dos Estados Unidos, mas, se passa nos dias atuais (com direito a smartphones e outros itens de tecnologia avançada).
A personalidade da maioria dos mutantes (e até mesmo da própria repórter April O’Neal) foram modificadas quase que por completo (inclusive a mudança física dela por um “self insert” da roteirista, assim como feito em Velma, por Mindy Kaling) podem fazer grande parte do público estranhar bastante, mas, quiseram colocar desta vez mais emoções adolescentes de ambas as partes (humanos e mutantes).
A paixonite de uma das tartarugas pela humana não ocorre de forma natural, e se mostra muito forçada o tempo todo, deixando a desejar no argumento e nos tipos de elogios colocados.
Origem nova e trajetórias
Agora, o Mestre Splinter nunca foi mestre, e sempre foi medroso, e utiliza-se de filmes de kung fu para ensinar as tartarugas a se esconderem nas sombras para não serem vistas ou descobertas pelo mundo da superfície.
Devido à problemas de direitos autorais, algumas menções da cultura pop foram modificadas, deixando algumas cenas um pouco estranhas, mas, não atrapalhando o andamento do filme.
Agora, a luta é por “reconhecimento e respeito”, quase como uma ‘luta de classes”, ao invés dos temas utilizados de bem contra o mal de antigamente, o que pode fazer muita gente estranhar o andamento da história.
Conclusão
O filme é levemente divertido, mas tem roteiro fraco, mesmo pra um filme infantil, e deixa algumas coisas no ar, e vilões razoáveis para quase sem importância para a história. Talvez, havendo uma continuação, melhore, mas, ainda assim, tudo dependeria da recepção do público.
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