Filme nacional de comédia com elenco de peso que homenageia a classe dos porteiros de todo o Brasil!
| Título: O Porteiro |
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| Ano de Produção: 2023 |
| Dirigido Por: Paulo Fontenelle |
| Estreia: 31 de agosto de 2023 |
| Duração: 83 min |
| Classificação: 14 anos |
| Gênero: Comédia |
| País de Origem: Brasil |
| Sinopse: Na comédia O Porteiro, Confusão é o que não falta no prédio onde Waldisney (Alexandre Lino) trabalha como porteiro. Todo dia é um bafafá entre os vizinhos, mas ao lado da zeladora Rosivalda (Cacau Protásio), ele é craque em manter essa bagunça organizada. Mas tudo isso muda quando o prédio é assaltado e Waldisney agora precisa provar para o delegado (Maurício Mafrini) que ele pode até ser meio atrapalhado, mas ladrão ele não é. O Porteiro é uma adaptação da peça de teatro homônima, em cartaz nos teatros há seis anos e que já foi apresentado em mais de 40 cidades e ultrapassou a marca de 100 mil espectadores. |
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A simplicidade é a chave
Valdisnêi, o porteiro protagonista dessa história, vive uma vida simples e corrida, cuida de sua família, trata bem os moradores do prédio em que trabalha, e vive salvando todo mundo das menores às maiores enrascadas. A vida de um porteiro, retratada de forma realista, mas, sob um ponto de vista mais cômico, sem exageros, o que é um ponto muito positivo!
Temos aqui algumas “estrelas do passado” da televisão e do teatro fazendo participações, além de situações dignas de um teatro vaudeville e trilha sonora cativante regional, que compõe a cena quase como um personagem extra.
Transpondo a peça para o cinema
A peça na qual o filme foi baseado é interativa, e depende muito de improvisos em cima do que estaria ocorrendo no momento, o que acaba por ser um desafio ao tentar passar a mesma vibração ao cinema, mas, conseguiram deixar até mesmo o tempo do público rir entre uma piada e outra, mas, em poucos momentos, acaba se estendendo um pouco mais do que seria necessário, mas, não estraga o andar da história.
O clima da peça consegue se manter, mesmo sendo um roteiro fechado e sem improvisos, e dá um bom respiro para a história ser eternizada como uma homenagem e ao mesmo tempo uma paródia. Tanto o diretor quanto o ator principal se preocuparam em serem mais próximos da realidade, sem ser caricato demais, nem sério demais. Na dose certa!
Uma grata surpresa
Nosso querido Manfrini, acostumado a ser o personagem mais caricato e cômico na maioria dos trabalhos que faz, aqui, teve o desafio de ser o personagem mais sério e sem exageros, e consegue surpreender na atuação dramática. Sendo o delegado que interroga o porteiro, ele consegue trazer mais o lado humano, tanto de seu personagem quanto do protagonista que encena com ele.
As mudanças de ritmo e as pausas dramáticas de cada personagem estão incríveis, além de haver algumas singelas homenagens ao falecido Paulo Gustavo, pelo filme ter sido filmado em local aonde ele fez um de seus últimos trabalhos, e haver pessoas bem próximas participando do filme. Os fãs mais assíduos podem se emocionar com as pequenas (e rápidas) homenagens, que para os despercebidos, pode passar batido.
Conclusão
É um ótimo filme para se assistir em família, com poucos exageros, mas vários momentos divertidos e até surpreendentes, que merece destaque por ser um filme brasileiro com qualidade boa de roteiro e atuações, mesmo sem exagerar demais para tentar arrancar o riso da audiência.
Por ser despretensioso, e cheio de energia, o filme merece um destaque aos olhos de quem está em dúvida sobre qual filme ver no cinema.
