Moonfall – Ameaça Lunar | Confira nossa resenha

Roland Emmerich, um dos maiores “destruidores” do planeta terra está de volta em mais um filme catástrofe. E dessa vez ele joga nada mais nada menos que a Lua em cima de nós. Está é a aposta do diretor para nos levar ao cinema para assistirmos sua nova obra cinematográfica “Moonfall – Ameaça Lunar”.

Ficha Técnica
Título: Moonfall – Ameaça Lunar
Ano de Produção: 2022
Dirigido Por: Roland Emmerich
Estreia: 03 de Fevereiro de 2022
Duração: 120 Min
Classificação: 12 anos
Gênero: Ficção Fientífica
País de Origem: EUA
Sinopse: Em Moonfall, por motivos desconhecidos, a Lua sai de sua órbita e passa a se deslocar em direção à Terra, podendo causar uma colisão em breve. A ex-astrounauta da NASA, Jo Fowler (Halle Berry), acha que pode resolver essa situação e impedir que o impacto aconteça, mas apenas um de seus colegas (Patrick Wilson) acredita nela. Em situação de emergência, um grupo de cientistas não especializados no assunto aceita a missão de ir até a Lua e impedir a colisão antes que a vida humana seja extinta. Mas ao chegarem lá, eles percebem que a Lua não é exatamente a pedra gigante orbitando a Terra que acharam que era. Com o mundo à beira da aniquilação, Jo Fowler precisará unir forças a um homem de seu passado e um teórico da conspiração para uma missão impossível no espaço, e salvar a humanidade.

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Moonfall – Ameaça Lunar, finalmente chega aos cinemas, com muita destruição, enchentes terremotos, erupções vulcânicas, desabamentos etc. Tudo bem ao estilo de seu diretor Roland Emmerich, que é bem conhecido por filmes do gênero como, Um dia depois de amanhãIndependence Day, 2012, Godzilla (1998) e tantos outros.

NARRATIVA

O filme começa em 2011, onde três astronautas, dois deles são, Brian Harper (Patrick Wilson) e Jo Fowler (Halle Berry) que estão em uma missão de manutenção de rotina da NASA, até que um incidente acontece e um dos astronautas é arremessado entre destroços do equipamento que eles estão fazendo a manutenção e morre.

Vinte anos se passam e Brian Harper (Patrick Wilson), perdeu o emprego na NASA, está separado da esposa e sendo despejado de onde mora(Que situação né?), tudo isso porque em 2011 ao relatar o que aconteceu no incidente no espaço dizendo exatamente o que viu, Harper é desacreditado e responsabilizado pelo o que aconteceu, o que é pior, não recebendo nenhum apoio da hoje diretora da NASA a ex-astronauta e ex-amiga, Jo Fowler (Halle Berry).

Acontece que quando técnicos da NASA e um maluco adepto da teoria da conspiração KC Houseman (Jonh Bradley-West), descobrem (separadamente) que a Lua saiu de sua orbita, e está em curso de colisão com a terra podendo causar nossa extinção, a coisa muda de figura e o trio  Brian Harper, Jo Fowler e KC Houseman precisam se unir para tentar salvar a raça humana.

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DIREÇÃO E ROTEIRO

“Moonfall” pega o esboço básico do enredo do filme catástrofe de Emmerich e substitui muitas palavras pela palavra “lua”. Muitos dos filmes dele são baseados na ideia de que as teorias da conspiração marginais são reais, mas pelo menos a maioria desses outros filmes são inspirados por ideias que você já ouviu falar e podem envolver sua cabeça, como profecias apocalípticas ou alienígenas do espaço… Quando este filme afirma que “a lua é efetivamente o maior encobrimento da história”, é mais difícil.

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O roteiro de Moonfall é fraco e repleto de clichês, mas acerta quando o assunto é ação e efeitos especiais: A imagem de um ônibus espacial disparando desesperadamente seus motores enquanto está envolvido em uma onda gigantesca pode não fazer sentido, mas através das lentes de Emmerich, é praticamente bíblica. Graças a alguns efeitos visuais  acertados, e algumas cinematografias épicas do competente Robby Baumgartner (“Midway”), Emmerich quase convence o público de que é uma bela e especial aventura de ficção científica. Pelo menos até que os personagens comecem a falar novamente.

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PERSONAGENS

Temos um excelente elenco principal e de apoio, com uma participação especial pequena porém importante de Donald Sutherland como Holdenfield, um homem que guarda diversos segredos sobre as missões espaciais da NASA e do governo, principalmente a de 2011, onde começa o filme.

Os personagens de Emmerich, parecem que se repetem a cada filme: O de John Bradley (“Game of Thrones”) que interpreta O “Doutor” KC Houseman, um teórico da conspiração que, como todos os melhores heróis de Roland Emmerich, estava certo sobre tudo, e se as pessoas tivessem ouvido suas ideias malucas antes, mais vidas poderiam ter sido poupadas. (Veja também: “Stargate”, “Independence Day”, “O dia depois de amanhã”, “2012”, etc.) Antes de qualquer outro cientista, Houseman percebe que a órbita da lua decaiu, então ele convoca o ex-astronauta Brian Harper (Wilson ) para ajudá-lo a levar a mensagem para a NASA.

Brian Harper (Patrick Wilson), É aquele personagem injustiçado que no passado por causa dos eventos de 2011, perdeu tudo, inclusive tendo se separado de sua família, e não tem um bom relacionamento com a ex-esposa Brenda (Carolina Bartczak), hoje casada com o bem sucedido vendedor de carros caros, Tom Lopez (Michael Peña), e um relacionamento ainda pior com o filho Sonny Harper (Charlie Plummer).

Jocinda “Jo” Fowler (Halle Berry), A ex-astronauta, ex-parceira de Brian (que não o apoiou no momento em que mais precisou), hoje ela é uma espécie de diretora assistente da NASA, que foi casada com oficial militar de alta patente, Doug Davidson (Eme Ikwuakor), que ela não se furtará de pedir ajuda no decorrer da trama.

KC Houseman (Jonh Bradley-West), é um teórico da conspiração (aliás é um clichê ambulante), superinteligente, que tem algumas pessoas que acreditam em suas teorias, ele cuida da mãe doente que está internada em uma clinica, ele é o primeiro a descobrir que a lua saiu de sua orbita e está em curso de colisão com a Terra.

Assista o trailer oficial

MINHAS CONSIDERAÇÕES

Moonlfall – Ameaça Lunar, definitivamente não é o melhor filme desastre, mas também não é pior. O roteiro peca bastante em diversos aspectos, como por exemplo: Em um certo momento do filme é citado que na missão da Apollo 11 na Lua, ouviu-se um “barulho de metal”… (Ora bolas! O som NÃO se propaga no vácuo!) Eles podiam não ter passado por isso.

Por outro lado, as cenas de ação, os efeitos visuais e de som, a trilha sonora, são muito bons, e são o ponto alto do filme, e acho legal vê-las na tela grande.

Vale a pena ver “Moonfall” no cinema? Eu diria que Vale! O elenco é bom, e tem o carisma necessário para torcermos por eles, afinal de contas, filmes desse gênero são feitos para isso, torcermos pelos nossos salvadores. E repito! Os efeitos especiais são de encher os olhos.

Leia também aqui no TG: “Roland Emmerich afirma que grandes estúdios estão destruindo a indústria cinematográfica”.