A Turma da Mônica Jovem chega com novo elenco ao bairro do Limoeiro, desta vez, enfrentando mistério e magia sobrenatural, em um início de quadrilogia para jovens adolescentes.
| Título: Turma da Mônica Jovem – Reflexos do Medo |
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| Ano de Produção: 2023 |
| Dirigido Por: Mauricio Eça |
| Estreia: 18 de janeiro de 2024 |
| Duração: 1h 28min |
| Classificação: 10 anos |
| Gênero: Aventura, Comédia, Família |
| País de Origem: Brasil |
| Sinopse: Baseado nos quadrinhos clássicos de Maurício de Sousa, Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo traz os amigos em uma nova aventura, agora na adolescência. Em uma nova escola e agora no ensino médio, o primeiro dia de aula já reservava uma surpresa: os amigos Mônica (Sophia Valverde), Cebola (Xande Valois), Magali (Bianca Paiva), Cascão (Theo Salomão) e Milena (Carol Roberto) descobrem que o Museu do Limoeiro será leiloado. A turma decide se unir em uma missão para tentar salvá-lo, e enquanto investigam o que está acontecendo, eles não demoram muito para perceber que podem estar lidando com uma ameaça muito maior do que imaginam. |
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Uma Nova Aposta Arriscada
Desde os filmes da infância da Turma da Mônica, Maurício de Souza conseguiu conquistar novas gerações, com novas aventuras de seus personagens de quadrinhos que embalaram a infância da maioria dos brasileiros de todas as idades. Ao apostar em “Turma da Mônica – Laços”, e suas sequências, acertou em cheio.
Agora, a nova aposta foi em adaptar para o cinema, em forma de quadrilogia, a Turma da Mônica Jovem, mas, arriscando novamente, ao mudar completamente o elenco, expandindo o “Monicaverso” na Imagem Filmes, com parceria com a Sony Pictures. Pode tanto ser uma “jogada de mestre” quanto ser “um tiro no pé”, dependendo do resultado.
Trilha Sonora
O som acaba sendo um dos papéis mais importantes para o clima do filme, tendo apenas uma música de banda (Legião Urbana), e o resto, um score composto totalmente por Ed Cortês para o filme (que acaba sendo o ponto alto do filme, a trilha original).
Não dá pra negar, a montagem de sons e as músicas foram bem caprichadas, sem sombra de dúvidas. Mas, infelizmente, é a maior qualidade do filme mesmo.
O quê aconteceu aqui?
Mateus Solano faz o personagem “Louco”, que aqui, é diretor do Colégio do Limoeiro, mas, sua atuação acaba sendo fraca. Na turma principal, os atores que fazem o Cascão e o Cebola se destacam por terem melhor desenvoltura e se entregam mais aos seus personagens (além de serem os mais ativos nos seus momentos de destaque, até quando envolve Parkour).
O roteiro poderia ter sido mais generoso, mas, acabou tendo um pouco de medo de ousar a maior parte do tempo, o que pode ter sido motivo da Mônica não ser tão “Mônica”, e sim mais puxada para Poliana, e a Magali se destacar mais, mesmo tendo poucos momentos de destaque na história. O suspense em alguns momentos até convenceu, mas, ainda parece carecer de algum elemento para agradar tanto jovens quanto adultos que estarão prestigiando a obra no cinema.
Defeitos Visuais?
Infelizmente, os efeitos especiais e Visual FX, deixaram a desejar. Em alguns momentos, dava o sentimento de que era uma versão não finalizada do filme, em outros, dava um ar de 3D dos anos 90 de televisão (lembrando muito “O Homem Invisível, em relação ao prateamento”, ou mesmo “Sliders – Dimensões Paralelas”).
Talvez dar mais tempo para renderizar os efeitos pudesse ter ajudado. A iluminação até disfarçava bem alguns efeitos falhos, mas, haviam momentos em que não tinha como disfarçar, infelizmente.
Veredito Final
Um filme razoável, que se destaca tanto pela trilha sonora, quanto pelas atuações dos jovens atores do Cascão, Cebola e Magali, mas, que tem como pontos fracos a atuação da maioria dos outros atores (mesmo os mais experientes), e de efeitos especiais e 3D defasados. É um roteiro simples e leve, mesmo puxando um pouco pro suspense e sobrenatural, mas, dá para passar um tempo em família assistindo numa tarde de cinema.
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