Transformers: O Despertar das Feras | Confira nossa crítica

O filme “Transformers: O Despertar das Feras” é uma adaptação da popular temporada “Beast Wars” da animação dos anos 90. Ele segue uma aventura emocionante pelos Autobots em 1994 enquanto lutam contra os Decepticons e Terrorcons, e a nova geração de Transformers, os Maximals, é apresentada em uma batalha épica que acontece na Terra. Esta história promete levar o público a uma experiência de viagem global repleta de ação e emoção.

 

Ficha Técnica
Título: Transformers: O Despertar das Feras
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Steven Caple Jr
Estreia: 9/6/2023
Duração: 2h07
Classificação: 13 Anos
Gênero: Sci-Fi / Aventura
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Nos anos 1990, Maximals, Predacons e Terrorcons se juntam à batalha entre Autobots e Decepticons.

 

A Volta dos que não foram

O ano é 1994, e a história se passa diretamente após os acontecimentos do filme de Bumblebee. Agora, vemos raças muito antigas se encontrando, e a amizade dos Maximals e Autobots se alinhando para uma luta em que precisam salvar o planeta de ser devorado por Unicron. Finalmente trazem a saga de “Beast Wars” pras telonas, com muita explosão, e uma aventura que lembra muito Indiana Jones, com o tom que tivemos no primeiro filme da franquia Transformers, e o humor de Bumblebee.

Surpresas o aguardam

Como já era esperado, o filme traz algumas surpresas (e até easter eggs) bem interessantes, tanto para os fãs mais antigos quanto para o público mais novo. Como os Transformers são da Hasbro, logo, tudo que era da empresa em 1994 foi referenciado em algum momento. Há algumas brincadeiras e trocadilhos bem pontuais. O destaque maior é para os alívios cômicos, em grande parte trazidos por Mirage (que se destaca assim como Bumblebee nos filmes anteriores).

A história se repente para mudar

O filme mostra que o destino pode ser mudado, e mesmo que a história se repita, sempre haverá uma escolha, sempre haverá uma outra forma de fazer as coisas acontecerem. É deixada uma mensagem bem clara aqui, de nunca desistir, sempre lutar, porque “todos somos um só”.

Uns são mais, outros são menos

A atuação dos humanos aqui é dividida entre Anthony Ramos (Em Um Bairro de Nova York) e Dominique Fishback (Judas e o Messias Negro). Em algumas cenas eles trabalham bem juntos, mas, Dominique parece muito travada em alguns momentos, enquanto Anthony está mais à vontade. Ela consegue se destacar mais no terceiro ato do filme. Mas, as verdadeiras estrelas do filme são os Maximals e Autobots.

Ver alguns clássicos inesperados consegue trazer bons momentos, mesmo que curtos, de personagens esquecidos dos anos 80 e 90 da série de brinquedos. O jovem Dean Scott consegue mostrar sua importância na história nas poucas cenas em que aparece (e tem papel forte no roteiro).

Efeitos visuais

Basicamente, temos o CGI bem cuidado, mas, não tão detalhado como nos primeiros filmes da franquia. A simplicidade deixou os queridos Autobots mais bonitos e próximos dos brinquedos clássicos, enquanto os Maximals tiveram maior destaque e ficaram mais detalhados. Mirage e Arcee tem visuais clássicos e bem bonitos mostrados no filme. Deixar um pouco de lado os exageros de Michael Bay foi uma ótima escolha para dar um novo respiro à franquia.

Vozes marcantes

Na dublagem brasileira, temos um elenco de peso, liderado por Wendel Bezerra na direção, Guilherme Briggs (Optimus Prime), e temos os estreantes Douglas Silva e Fernanda Paes Leme emprestandoa  voz para Mirage e Arcee, respectivamente. E digo sem medo: qualidade de “debut” com bom peso!

Resumidamente

O novo filme “Transformers: O Despertar das Feras” é uma aventura emocionante e cheia de ação que vai surpreender os fãs da franquia. Dirigido por Steven Caple Jr, o longa conta a história de Noah Diaz (Anthony Ramos), um ex-soldado que se une aos Autobots após descobrir a existência de segredos escondidos que podem ajudar os Autobots a voltar para casa.

A trama se desenvolve em meio ao clima cultural do Brooklyn dos anos 90, com referências ao hip hop e aos tênis Air Jordans. Mas a paz de Noah é ameaçada quando ele se vê no meio de uma batalha intergaláctica para impedir a aniquilação da Terra. Ao lado da pesquisadora Elena Wallace (Dominique Fishback) e dos Autobots, eles enfrentam o malvado Terrorcon Scourge (Peter Dinklage) e sua busca pelo artefato capaz de convocar Unicron (Colman Domingo), uma entidade destrutiva de proporções inimagináveis.

Mas a missão não será fácil, já que os heróis terão que lidar com a nova facção de seres Transformers, os Maximals – um grupo de feras robóticas poderosas que podem revelar a chave para a reunificação dos Autobots com seu planeta natal, Cybertron.

Com efeitos especiais incríveis e uma trilha sonora envolvente, “Transformers: O Derpertar das Feras” é um filme imperdível para os fãs de ficção científica e explosões, e inicia uma nova trilogia para os Autobots. Prepare-se para uma experiência divertida e emocionante!

Veredito final

Não dá pra negar, a franquia se sustenta mesmo mais pelas explosões e trilha sonora. A idéia de um possível futuro crossover também dá um hype extra. Dá pra se divertir com os alívios cômicos, e se animar com toda a destruição causada pelas brigas de robôs,ou  seja, sem problema algum. Mas ainda não é um filme perfeito, apenas um bom início de uma trilogia que pode mudar os rumos da franquia para melhor.

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