Towa and the guardians fo the Sacred Tree | Confira nossas primeiras impressões

 

A convite da Bandai Namco, o teoria geek pode participar de um preview de Towa and the guardians fo the Sacred Tree onde conseguimos testar o máximo do jogo e vamos compartilhar nossas primeiras impressões.

Como sempre é importante destacar que essas são nossas impressões inicias e não o veredito final do título em si.

O que é Towa and the Guardians of the Sacred Tree?

Towa and the Guardians of the Sacred Tree é um roguelite ambientado em um reino místico e distante, onde assumimos o papel de Towa, sacerdotisa escolhida para proteger a Árvore Sagrada e a vila de Shinju. Para enfrentar a ameaça de Magatsu, uma divindade sombria que espalha corrupção pelo mundo, Towa deve reunir guardiões lendários, forjar novas armas e estabelecer alianças que garantam não apenas a sobrevivência de seu povo, mas também a restauração da paz.

As primeiras impressões da narrativa são bastante positivas: o universo do jogo transmite vida e identidade próprias, com um forte senso de mitologia. A história é apresentada de forma orgânica, principalmente por meio de diálogos entre personagens, o que dá mais profundidade aos vínculos criados durante as jornadas. É um enredo que equilibra espiritualidade, coragem e amizade, sem perder o foco no aspecto épico da aventura.

Como é jogar Towa and the Guardians of the Sacred Tree?

A jogabilidade mistura ação em tempo real e RPG, vista de uma câmera isométrica que lembra títulos como Hades. Cada partida começa com a escolha de dois guardiões entre os disponíveis cada um deles possui armas sagradas, habilidades únicas e estilos de combate distintos. Desde a espada ágil Tsurugi até o cajado místico Kagura, o jogo incentiva o jogador a experimentar combinações para encontrar o estilo que mais se adapta à sua estratégia.

Com essa dupla formada, avançamos por masmorras repletas de inimigos corrompidos e chefes poderosos. A experiência de combate é fluida e dinâmica, baseada em uma gestão inteligente de energia: é necessário equilibrar ataques rápidos e leves com investidas pesadas e de maior impacto. Essa variação dá um ritmo acelerado ao gameplay e mantém cada run instigante.

As lutas contra chefes são um dos grandes destaques: criativas, intensas e sempre com padrões de ataque diferentes, exigindo que o jogador domine suas habilidades e adapte a estratégia constantemente. A cada run, o jogo oferece recompensas temporárias chamadas Graces, que modificam atributos ou adicionam efeitos especiais, aumentando a rejogabilidade e a sensação de progressão.

Sistemas de Progressão

Entre uma run e outra, o jogador retorna à vila de Shinju, que funciona como hub central. Nesse espaço, é possível:

• Forjar novas armas por meio de um sistema de crafting detalhado.

• Treinar no dojo para aprimorar habilidades.

• Fortalecer vínculos com personagens secundários, desbloqueando bônus permanentes.

Esse ciclo entre runs desafiadoras e progressão fora das batalhas cria um equilíbrio entre ação frenética e estratégia, incentivando o jogador a sempre voltar para experimentar novas combinações de guardiões, armas e melhorias.

Visuais, Trilha Sonora e Direção de Arte

O visual de Towa and the Guardians of the Sacred Tree chama atenção desde o primeiro momento. Os cenários exploram florestas vibrantes, montanhas sagradas e ruínas misteriosas, todos pintados com cores intensas e estilo inspirado na arte tradicional oriental. Os personagens também carregam esse traço cultural, misturando delicadeza e imponência, resultando em um design que reforça a identidade única do jogo.

A trilha sonora segue o mesmo caminho, mesclando instrumentos japoneses tradicionais com arranjos épicos e orquestrais. Esse contraste entre serenidade e intensidade amplifica a atmosfera mística e torna cada batalha ainda mais memorável.

O que esperar?

Towa and the Guardians of the Sacred Tree promete ser um dos grandes nomes dentro do gênero roguelite. Sua proposta une narrativa envolvente, gameplay variado, progressão estratégica e modo cooperativo, disponível tanto local quanto online, permitindo que cada guardião seja controlado por um jogador diferente.

O maior desafio será manter a variedade de conteúdo ao longo do tempo, algo essencial para que o jogo não caia na repetição. Caso a equipe consiga equilibrar as combinações de guardiões, o sistema de progressão e a narrativa de forma consistente, o título tem potencial para se tornar tão memorável quanto referências como Hades ou Children of Morta.

No geral, Towa and the Guardians of the Sacred Tree surge como uma experiência que pode agradar tanto quem busca desafio e ação intensa quanto aqueles que valorizam uma boa construção de mundo e vínculos entre personagens.