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Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft | Confira nossa crítica

Baseada na aclamada franquia de jogos para vídeo game, essa excelente animação traz mistérios deveras sombrios a serem desvendados pela célebre exploradora.

Ficha Técnica
Título: Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Tasha Huo
Estreia: 2024
Duração: 8 episódios
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Envolvida em uma perseguição de alto risco pelo mundo, a aventureira Lara Croft confronta seu passado traumático enquanto desvenda um antigo mistério.

 

Ladra ou Heroína?

Membro de uma linhagem com longa tradição em caçar tesouros antigos, a jovem Lara Croft tenta manter o enorme legado do pai, Richard Croft, de pé mesmo após a morte dele.

Contudo, a talentosa arqueóloga logo perde também outra importante figura de sua vida, o melhor amigo do patriarca, Conrad Roth. Assassinado cruelmente ao salvar a vida da pupila, durante uma bem sucedida incursão.

Assim, sem os dois pilares que a nortearam até então, ela passa a enfrentar o julgamento da sociedade acerca das atividades promovidas pela ascendência à qual pertence. Sempre colocando em jogo a honra e a legalidade por trás da fortuna dos Croft.

Ambição Insana

Contudo, durante um evento na propriedade da família, visando se desfazer do amplo acervo contido no local, ocorre uma invasão. Na qual a valiosa relíquia que custou a vida de Conrad para obter, é roubada.

Isso dá início a uma busca desenfreada atrás do responsável, o inescrupuloso mercenário Charles Devereaux. Quem pretende reunir as lendárias Pedras Perigosas oriundas da China e mergulhar o mundo no mais absoluto caos.

Missão completamente arriscada, visto o poderio financeiro do antagonista e as forças sobrenaturais concedidas a ele pelos artefatos. Porém, nada capaz de deter a sanha vingativa da determinada aventureira!

Traumas e Amizades

Uma coisa, entretanto, bate pesado no coração de Lara quando está em ação: a ameaça sofrida pelos entes queridos quando envolvem-se nos seus problemas. Gatilho robusto o suficiente para lhe colocar num cenário psicológico praticamente torturante.

Tentando ser fiel a vários trechos do material original, inclusive esteticamente, a séria acerta bonito nos detalhes. Concedendo ao enredo aquele ar místico delicioso, inerente às intrincadas tramas dos games.

Muito disso se deve ao traço utilizado, bastante semelhante aos gráficos empregados nos jogos, proporcionando impecável design de personagens e cenários deslumbrantes. Sem falar da extraordinária dublagem, bem como da fantástica trilha sonora.

Todavia, erraram ligeiramente a mão no estado Deus Ex-Machina da protagonista, apagando um pouco o brilho dos coadjuvantes da história por tabela. Dois erros a serem corrigidos na já confirmada segunda temporada. Prenunciada, aliás, num inesperado gancho existente na cena derradeira do episódio final dessa ótima primeira leva.

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