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Todo o Tempo que Temos | Confira nossa crítica

Protagonizado por Florence Pugh e Andrew Garfield, o romance Todo o Tempo que Temos estreia nos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, 31 de outubro.

 

Ficha Técnica
Título: We Live In Time (Original)
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: John Crowley (III)
Estreia: 11 de Outubro de 2024 ( Mundial )
Duração: 107 minutos
Classificação: 1h 44min
Gênero: Comédia Drama Romance
País de Origem: Estados Unidos da América
Sinopse: Um chef promissor e uma recém-divorciada veem suas vidas mudarem para sempre quando um encontro casual os une em um romance profundamente comovente que dura uma década.

 

 

 

Todo o Tempo que Temos é um drama emocionalmente envolvente dirigido por John Crowley e protagonizado por Florence Pugh e Andrew Garfield. O filme explora a profundidade de um relacionamento marcado pelo amor e pela dor, trazendo à tona questões complexas sobre escolhas pessoais diante de um diagnóstico terminal.

Pugh interpreta Almut, uma chef de cozinha talentosa, enquanto Garfield assume o papel de Tobias, um homem recém-divorciado. Ambos entregam performances impactantes, transmitindo com maestria o impacto que o câncer pode ter nas vidas e nas decisões de um casal. A química entre os dois é inegável, e suas atuações capturam tanto os momentos de felicidade quanto a melancolia inevitável que permeia a narrativa.

O roteiro, escrito por Nick Payne, utiliza saltos temporais para mostrar o início e o desenvolvimento do relacionamento do casal, suavizando o peso do tema da doença terminal. A opção por retratar a “morte” de Almut de forma simbólica, com cenas onde ela se despede e se afasta das pessoas ao seu redor (principalmente seu marido e filha), é uma escolha delicada e respeitosa, evitando o sofrimento gráfico muitas vezes associado ao fim da vida.

Um dos maiores méritos do filme é sua abordagem cuidadosa sobre o apoio mútuo em um relacionamento saudável. Almut, por exemplo, revisa suas opiniões sobre ter filhos em consideração aos desejos de Tobias, enquanto ele a apoia plenamente quando ela decide realizar seus sonhos profissionais em vez de submeter-se a tratamentos invasivos. Essa decisão é motivada pela necessidade de deixar um legado significativo e revela nuances sobre sua autoestima e valores pessoais.

Considerações Finais

“Todo o Tempo que Temos” é uma obra que vai além de apenas contar uma história de amor e perda. Ela reforça a importância do respeito, da empatia e da comunicação em relacionamentos, destacando que a qualidade do tempo que passamos juntos importa mais do que a quantidade. É um filme tocante que deixa uma mensagem poderosa sobre como valorizar a vida e as escolhas que fazemos ao lado de quem amamos.

Minha nota para o filme:

 

 

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