‘The Idol’, série com filha de Johnny Depp, é criticada cenas gráficas de sexo

Os primeiros dois episódios de ‘The Idol’ foram exibidos no Festival de Cannes, e não economizaram nas cenas explícitas de nudez e sexo, segundo a crítica especializada.

Cocriada por Sam Levinson, o diretor controverso por trás de ‘Euphoria’, e estrelada pelo cantor The Weeknd e a atriz Lily-Rose Depp (filha de Johnny Depp e Vanessa Paradis), a série segue Jocelyn (Depp), que, após perder a mãe e passar por um surto psicótico, tenta virar uma estrela de Hollywood – e, no caminho, acaba se aproximando de Tedros (The Weeknd), o líder de uma seita.

Segundo a revista americana Variety, os episódios exibidos em Cannes foram cheios de “fotos de pornô de vingança com fluidos corporais no rosto de Depp, masturbação com cubos de gelo, golpistas donos de boates e vis bajuladores de Hollywood”. Além disso, o programa faz paralelos diretos a colapsos mentais vividos por celebridades na vida real, como o que Britney Spears enfrentou em 2007.

Já a revista The Hollywood Reporter cravou a série como “mais regressiva que transgressora”. “Jocelyn afirma seu livre arbítrio nos primeiros dez minutos, apenas para abandoná-lo a cada momento concebível. Raramente uma cena passa sem que a câmera mostre flashes de seus seios ou bunda. Você começa a se perguntar se isso está construindo alguma coisa e, no episódio dois, parece que provavelmente não está”, escreveu a jornalista Lovia Gyarkye.

Em outro momento, segundo Gyarkye, uma personagem alerta Jocelyn quanto a não se aproximar de Tedros, que tem “uma vibe de estupro”. Ao ouvir isso, no entanto, a protagonista diz “que é por isso que ela gosta dele”. “‘The Idol’ mostra vislumbres de potencial quando para de se esforçar tanto para ser chocante. Há um esforço nas cenas de sexo entre Depp e Tesfaye que mata qualquer sensação de erotismo. É um alívio quando o programa se afasta deles e se concentra na luta de Joceyln para conseguir sua retomada”, acrescenta a jornalista.

A revista Vanity Fair também falou sobre Jocelyn e Tedros terem um affair com tons de sadomasoquismo que parecem “algo do tipo ‘Cinquenta Tons de Cinza’ atravessado pelo brilho noturno de Los Angeles”.


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