Tchia apresenta uma aventura divertida e relaxante.
Desenvolvido por: Awaceb |
---|
Publicado por: Kepler Interactive |
Gênero: Aventura |
Série: Tchia |
Lançamento: 21 de março de 2023 |
Classificação indicativa: Livre |
Modos: Singleplayer |
Disponível para: PS4, PS5 (via PS+ Extra,Deluxe) e PC |
De vez em quando, haverá um novo jogo que lança pela primeira vez e você saberá imediatamente que está prestes a fazer algo especial. Tchia é um jogo de aventura em mundo aberto inspirado nas ilhas da Nova Caledônia, terra natal dos fundadores da Awaceb, entre a Austrália e Nova Zelândia. Com toda a performance do elenco de voz na língua nativa Drehu, bem como no francês comumente falado, Tchia reflete sua inspiração cultural também em outras formas, como música, folclore e a paisagem que molda o mundo do jogo.
Era uma vez…
No controle de Tchia, uma garota armada com um ukulele e o poder de Soul-Jumping, em português brasileiro é chamado como “Transferência de Alma”, entre animais e objetos, sua missão é salvar seu pai da pessoa que governa o arquipélago, a Meavora. No entanto, a aventura concede a você a liberdade de explorar o mundo como desejar, iniciando ou continuando missões interagindo com personagens ao redor da ilha, mas onde ela realmente brilha são as vastas opções de como você pode viajar.
Você pode navegar pela ilha e descer rios com sua pequena jangada. Você pode escalar árvores, balançando para frente e para trás no topo para se lançar.
Com a Transferência de Alma, a protagonista tem o poder de controlar tanto objetos inanimados quanto os diversos animais que povoam a ilha. Controlar animais lhe dará acesso a um poder especial, o que significa que você pode atravessar grandes alturas ou distâncias rapidamente.
Cerca Trova
Os gráficos estilizados não mergulham totalmente no território sombreado por células, mas os designs dos personagens mantêm seu tipo de charme desenhado à mão. A ilha parece viva por meio de suas lindas paisagens montanhosas e deslumbrantes oceanos azuis, e a iluminação ambiente em vários momentos do dia imerge você diretamente no espaço da ilha do Pacífico.
Há muitas atividades e se aventurar por todo o cenário com os recursos do PlayStation 5, é ainda melhor. A obra conta com os gatilhos adaptáveis e a resposta tátil do DualSense. Como por exemplo usar o estilingue e sentir a resistência ao pressionar os gatilhos ou a tensão do ar ao planar com a planador. Telas de carregamento extremamente rápidas. O melhor de tudo isso? Disponível de forma totalmente gratuita para assinantes da PS Plus Extra e Deluxe.
Quer uma visão panorâmica do arquipélago? Use a habilidade em uma gaivota. Precisa desenterrar um tesouro, mas não é Lara Croft ou Nathan Drake? As patas de um cachorro podem ajudar ou as pinças de um caranguejo podem destravar a corrente. Em Tchia, você pode até pular em uma tartaruga para nadar no fundo do oceano. Resolver quebra-cabeças, lidar com bandidos e explorar ambientes naturais e artificiais. A resistência se regenera rapidamente e pode ser aumentada ao encontrar frutas na natureza que aumentam permanentemente o medidor de resistência — chamado como “Energia”. No entanto, com inúmeros colecionáveis, “Procurar e Encontrar”, acaba se tornando uma repetitividade.
Com o “coral Kanak“, responsável pela dublagem com moradores locais, a obra também ostenta um ukulele que usaremos durante certos pontos da jornada, onde você jogará uma sequência ritmica e escolherá notas de um menu radial À la The Last of Us Part 2 — e também do indie brasileiro Hazel Sky.
Tchia, vale a pena?
Com suporte ao idioma PT-BR nas interfaces e legendas, a experiência principal leva em torno de 7-12 horas. Mas, é claro que, se assim como eu, você prefere explorar cada centímetro da ilha, o tempo irá triplicar. E, cá entre nós, a recompensa por solucionar um mapa de tesouro perdido é incrivelmente satisfatória. Afinal, o caneco de platina exigirá que os jogadores concluam 100% do mapa.
No geral, Tchia apresenta uma aventura divertida e relaxante. Que, por mais que há alguns pequenos bugs, ainda assim, não atrapalha a sua jornada pela Nova Caledônia.