Super Mario Galaxy 1 + 2 | Confira nossa review

Super Mario
Ficha Técnica
Desenvolvido por: Nintendo
Publicado por: Nintendo
Gênero::Plataforma 3D
Série:Super Mario
Lançamento: 2 de outubro
Classificação indicativa: livre
Modos: um ou dois jogadores
Disponível para: Nintendo Switch 1 | 2

Eu nunca tive a oportunidade de jogar os Mario Galaxys antes, mas eu sempre morria de curiosidade, pois sou muito fã da franquia e as pessoas viviam dizendo o quão boa era essa duologia, considerada por muitos como uma das melhores da franquia. Então, quando foi anunciado que seriam relançados os dois para Nintendo Switch 1 e 2, eu fiquei muito empolgado com a possibilidade de finalmente jogá-los! E aqui estou eu, escrevendo esta review para contar a você se vale ou não a pena experimentar essa duologia em sua versão aprimorada.

Apesar de estarmos falando de uma coleção que une dois jogos, esta review vai abordar primeiro o aspecto técnico de cada um deles e, depois, em tópicos separados, cada jogo, suas histórias, mecânicas de jogabilidade, level design, direção de arte e muitos outros detalhes.

Mas é bom lembrar que isso não seria possível sem o apoio da Nintendo Brasil, que nos encaminhou uma cópia para review. Muito obrigado, Nintendo Brasil, pela oportunidade. Ficamos muito gratos.

Aspectos técnicos das versões aprimoradas

A primeira coisa que é importante já pôr em evidência antes de seguirmos são as melhorias que foram apresentadas nessa nova versão de Super Mario Galaxy 1 e 2. Elas são extremamente evidentes no momento em que você inicia o jogo. Primeiro, eu joguei as versões de Nintendo Switch 2, onde tive acesso a 4K 60 FPS na versão em dock e 1080p 60 FPS na versão portátil, isso para ambos os jogos.

Além desse upscale na resolução e do maior framerate, é importante destacar que muitas texturas receberam um trabalho de melhoria que é bem evidente quando vemos comparativos. Mas não só isso: a própria HUD está em resolução maior, ambos os jogos também possuem telas de carregamento ainda mais rápidas e, por fim, o jogo foi completamente legendado em português do Brasil, tornando a experiência extremamente mais acessível para o nosso público.

Em geral, eu adorei essas novas versões, e poder jogá-las em dock com o Pro Controller ou em modo portátil foi excelente. Eu me diverti muito com o jogo, que apresenta visuais incríveis e performance estável. Mas minha forma favorita de jogar foi usando os Joy-Cons, onde pude aproveitar os motion controls com mais precisão, deixando a experiência mais próxima do que era no Nintendo Wii. Devo dizer que essas são as versões definitivas de Super Mario Galaxy 1 e 2.

Super Mario Galaxy 1 (História, jogabilidade, level design, direção de arte e músicas)

No que se refere à história, eu devo dizer que, como sempre, ela é bem simples, mas a abordagem que Galaxy traz ao levar o Mario entre diferentes planetas e galáxias é uma ótima sacada. É como redescobrir um universo que até então soava bem familiar nos demais títulos.

Mas vamos à história. Como sempre, ela começa com uma invasão clássica de Bowser que, como sempre também, sequestra a Peach e arrasta o castelo dela para o espaço, deixando o Mario literalmente flutuando em busca da princesa. O que parece similar logo se diferencia dada a ambientação. Rosalina e o Observatório Cometa, que funciona como HUB, nos orientam a coletar as estrelas de poder para desbloquear diferentes planetas e fases, permitindo progredir na campanha, que pode durar até 15 horas. Em termos gerais, eu gostei bastante. Acho que tudo tem um grande ar de novidade, apesar das similaridades, e isso é o suficiente para entregar uma experiência renovada.

Em relação à jogabilidade e ao level design, que são componentes que andam lado a lado para fornecer essa experiência incrível que é Super Mario Galaxy, o jogo estruturalmente é um plataformer 3D, mas aqui a física é ainda mais presente graças à gravidade e aos diversos planetas que possuem tamanhos diferentes. Como disse antes, joguei com os Joy-Cons e toda a movimentação do Mario, a interação com itens e com o cenário são excelentes. Além disso, há algumas transformações bem icônicas, como o Mario Abelha, o Mario Boo e o Mario de Gelo. Todos têm interações bem divertidas com o cenário e tornam a experiência excelente.

A parte das galáxias é um poço de criatividade e é onde o jogo brilha e mostra sua relevância em ser revolucionário. Cada galáxia é um grande playground de ideias e imaginação, seja com gravidade invertida ou puzzles únicos que brincam com sua percepção.

Mas o que dá vida mesmo a esses level designs é a direção de arte, que, com cores vibrantes e melhorias gráficas, dá vida a um espaço e a galáxias incríveis, com muito encanto e charme. Cada galáxia possui sua identidade visual, com florestas cheias de brilho ou desertos flutuando em miniplanetas. Como sempre, é expressivo e lindo. O Mario nunca pareceu tão aventureiro quanto aqui.

E a cereja do bolo está nas músicas. Elas são sensacionais, daquelas que grudam na sua cabeça e complementam toda a experiência de maneira mágica. Trilhas como Gusty Garden Galaxy e Good Egg Galaxy merecem estar na sua playlist do Spotify.

Em geral, minha experiência com o primeiro jogo foi mágica. Redescobrir essa versão do Mario e me aprofundar nela foi tão divertido e tão excelente que eu não poderia recomendar mais. Amei o jogo e recomendo demais que todos tenham essa experiência ao menos uma vez na vida.

Super Mario Galaxy 2 (História, jogabilidade, level design, direção de arte e músicas)

Se Super Mario Galaxy 1 já tinha me impressionado, o segundo jogo simplesmente me deixou sem palavras. É raro ver uma sequência que consegue não só manter o nível, mas elevar tudo o que o anterior já fazia bem. Super Mario Galaxy 2 é exatamente isso: uma evolução direta, mais criativa, mais desafiadora e com ainda mais momentos de puro encanto.

Diferente do primeiro, Galaxy 2 não tenta contar uma história poética ou emocional. Ele é bem mais direto ao ponto. Bowser volta (óbvio) e, dessa vez, fica gigantesco após absorver o poder das estrelas, sequestrando a Peach e espalhando o caos pelo universo. E cabe, mais uma vez, ao nosso encanador favorito sair em uma jornada intergaláctica para resgatar a princesa. Aqui, a Rosalina tem uma participação menor, e quem assume o papel de companheiro é um novo personagem: o Lubba, um Luma roxo supercarismático que comanda a Starship Mario, uma nave em forma da cabeça do próprio Mario (porque, claro, por que não?). A história é simples, mas o tom leve e divertido casa muito bem com a proposta do jogo: menos narrativa, mais foco na diversão e nas ideias de jogabilidade.

Se o primeiro Galaxy já tinha reinventado as plataformas 3D, o segundo aperfeiçoa tudo com uma precisão absurda. O controle está ainda mais fluido, o ritmo de progressão é mais dinâmico e o uso da gravidade continua sendo o grande diferencial, mas agora com fases ainda mais inventivas. A grande novidade aqui é o retorno do Yoshi, e ele é simplesmente sensacional. Montar no Yoshi em plena gravidade zero é uma das experiências mais divertidas da série. Ele traz novas mecânicas, como engolir inimigos e usar poderes especiais, como o Yoshi que brilha, o que infla e o que corre nas nuvens, deixando as fases mais variadas e criativas.

O jogo também ficou mais direto em sua estrutura. Agora você acessa as galáxias a partir de um mapa-múndi, no estilo Super Mario World. Isso dá uma sensação maior de progressão e te coloca logo na ação, sem tantas interrupções.

É aqui que Super Mario Galaxy 2 mostra o quão insana é a criatividade da Nintendo. Cada galáxia parece uma ideia completamente nova, sem reciclagem ou repetição gratuita. O jogo é focado em puro design de fase, e é impressionante como cada uma delas traz um conceito diferente: desde planetas que giram em espiral até plataformas que desaparecem conforme o ritmo da música.

As fases são mais desafiadoras, mais técnicas e exigem domínio das mecânicas. Você sente que a Nintendo queria testar os limites do jogador, mas sem perder aquele senso de descoberta. É o tipo de jogo que te faz sorrir e suar ao mesmo tempo.

Mesmo seguindo o estilo do primeiro, Super Mario Galaxy 2 consegue brilhar com ainda mais cores e personalidade. As galáxias são um show à parte, com uma paleta vibrante e uma criatividade visual que parece infinita.

Se a trilha do primeiro Galaxy já era épica, a do segundo é simplesmente uma celebração. A Nintendo manteve a orquestra e criou novas faixas que são verdadeiros hinos de aventura.

Com toda certeza, Super Mario Galaxy 2 não é apenas uma continuação: é uma aula de como fazer uma sequência. Ele pega tudo o que funcionava no primeiro, elimina o que era desnecessário e adiciona novas camadas de criatividade e desafio. É um jogo que te surpreende do início ao fim, com fases que parecem ter sido feitas por pessoas que realmente amam o que fazem. Se Super Mario Galaxy 1 foi uma revolução, Galaxy 2 é o refinamento dessa revolução. Ele é mais rápido, mais divertido e ainda mais encantador.

Super Mario Galaxy 1 + 2: Vale a pena jogar?

Vale a pena jogar Super Mario Galaxy 1 e 2? Sim, sem dúvidas! Essas versões aprimoradas combinam gráficos melhores, performance estável e gameplay incrível. Galaxy 1 encanta com sua introdução mágica, e Galaxy 2 eleva a diversão com desafios inventivos, Yoshi e novas mecânicas. Cada fase é criativa, as transformações divertidas e a trilha sonora impecável. Para fãs de plataformas 3D ou da Nintendo, é diversão garantida do início ao fim.