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Star Wars Bounty Hunter [Remaster] | Confira nossa review

Ficha Técnica
Desenvolvido por: Aspyr, LucasArts
Publicado por: Aspyr
Gênero: Ação, aventura
Série: Star Wars
Lançamento: 01 de agosto de 2024
Classificação indicativa: 12 anos
Modos: Single-player
Disponível para: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, Nintendo Switch e PC

 

Star Wars: Bounty Hunter é um videogame de ação e aventura desenvolvido e publicado pela LucasArts, lançado para o GameCube e PlayStation 2 em 2002. Apesar de o título estar disponível como PlayStation Classics na PlayStation Store, para PlayStation 4, desde 2016, este lançamento atual trata-se de uma versão aprimorada desenvolvida e publicada pela Aspyr, relançada PlayStation 4, e agora conta também com versões para PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, Nintendo Switch e PC. Mas será que este é um título que sobreviveu aos efeitos do tempo e se sustenta o suficiente com essas melhorias? Vamos conferir!

Um pouco da trama

Bounty Hunter é uma uma continuação da história em quadrinhos da Marvel Comics, Jango Fett: Open Seasons, de Haden Blackman e Ramón F. Bachs, e uma prequel do filme Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones, de 2002. Situado no universo expandido de Star Wars Legends, a história do título segue o ex-guerreiro Mandaloriano Jango Fett durante seu auge como caçador de recompensas e fornece um background para o papel do personagem em Ataque dos Clones, explicando vários elementos do filme, como ele adquiriu sua nave icônica, Slave I, conheceu seu futuro parceiro Zam Wesell e foi escolhido como o modelo genético para os clones troopers do Grande Exército da República.

Gameplay

Bounty Hunter é um game de ação e aventura em terceira pessoa, em que controlamos Jango Fett, e dispomos de seu arsenal bastante versátil, incluindo suas pistolas blaster icônicas (podendo atirar com elas em 2 alvos simultaneamente) , um lança-chamas, dardos envenenados e mísseis, além de seu clássico jetpack. Ao fazermos uso do jetpack podemos alcançar áreas outrora inacessíveis, porém com um curto período de uso, seguindo por um período de cooldown ao nível do solo. Jango também pode usar suas habilidades acrobáticas, cambalhotas e pulos para o lado para backflipping, a fim de evitar inimigos, além de strafe enquanto mira. Além disso, Jango pode usar o scanner embutido em seu capacete, em uma perspectiva em primeira pessoa, para identificar indivíduos e ver se eles têm uma recompensa por suas cabeças. Ele pode então decidir capturar tais indivíduos vivos ou eliminá-los.

Completar níveis e capturar alvos de recompensa recompensa o jogador com créditos, que podem ser usados ​​para desbloquear artes conceituais. Cada nível tem uma pena secreta, que desbloqueia cartas do Star Wars Trading Card Game da Wizards of the Coast; se todas as penas forem encontradas, um vídeo bônus é desbloqueado. Após cada nível, páginas do quadrinho Open Seasons são desbloqueadas para visualização e, após completar capítulos, “blooper reels” para as cutscenes naquele capítulo são desbloqueadas. Há também muitos pickups, powerups e itens para ajudar ao longo do caminho.

Melhorias do remaster

O esforço colocado nesta remasterização acaba sendo um dos mais respeitáveis com a franquia. Parece bem otimizado para consoles modernos, com texturas e iluminação aprimoradas. A resolução aumentada o torna mais parecido com um jogo da sétima geração de consoles. Foi adicionada também uma lanterna para navegar nas áreas mais escuras do jogo, bem como a capacidade de iniciar uma nova partida como Boba Fett ao atingir 100% de conclusão em um save.

A versão PS5 também implementa vários recursos para o DualSense, como utilizar os gatilhos adaptáveis ​​para impacto adicional nas armas de Jango, mapear sua comunicação de rádio para o microfone integrado no controle e usar a barra de luz embutida no touchpad para indicar visualmente o status de saúde.

Vivo… ou morto?

Infelizmente, este remaster sofre dos mesmos problemas que outros tantos remasters que a franquia Star Wars e outros títulos de outras franquias de gerações passadas também sofrem que dificilmente podem ser corrigidos, por serem elementos na maioria das vezes imutáveis dos games originais: controles truncados e ultrapassados, modelos 3D simplórios (apesar da atualização nas texturas que alguns deles recebem), e level design pobre.

A parte boa (ou ruim), é que o game possui dezoito fases, divididas em 6 capítulos, havendo um chefe para cada capítulo,  e deve levar de sete a oito horas para terminar. Você ganha cinco vidas por fase, e o jogo pode ficar consideravelmente difícil na segunda metade. Também não há saves manuais, o que significa que você precisará recomeçar um nível se morrer, resultando em uma tonelada de retrocessos. Infelizmente, não há opções de dificuldade para escolher para tornar as coisas mais fáceis.

Os extras agregam um valor a mais ao produto, havendo entre eles: uma história em quadrinhos da Marvel desbloqueável, scans de cards colecionáveis ​​e mais de 100 peças de arte conceitual. Além do que, os códigos de trapaça ainda funcionam, incluindo um para seleção de fases.

Star Wars Bounty Hunter [Remaster]: Vale a Pena?

Embora o remaster conte com gráficos atualizados e um novo esquema de controle, a Aspyr deveria ter feito mais para modernizar Bounty Hunter. O sistema de vidas é extremamente antiquado para os padrões de hoje e deveria ter permanecido nas gerações passadas, pois serve apenas para inflar artificialmente a duração do game, com as inúmeras mortes que inevitavelmente ocorrerão. Mesmo na época de seu lançamento original, o game já não tinha uma recepção grandiosa, e hoje é  uma experiência frustrante demais para ser uma indicação para um amigo.

Cópia de imprensa disponibilizada gratuitamente para PlayStation pela Aspyr para a elaboração desta análise.

Depois de tudo o que passamos juntos. De tudo o que eu fiz. Não pode ser em vão. Permaneça conosco.

 

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