Desenvolvido por: Infuse Studio |
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Publicado por: Silver Lining Interactive |
Gênero:: Aventura e Exploração |
Série: Spirit of the North |
Lançamento: 08 De Maio |
Classificação indicativa: Livre |
Modos: Um jogador |
Disponível para: Xbox One, Xbox Series S|X, Playstation 5 e Steam. |
A ambição de ter um mundo aberto pode custar caro ou não
Spirit of the North 2 tenta inovar com um mundo aberto em que você pode explorar um mapa enorme mais falha no mesmo quesito onde deixa um mundo com uma direção de arte muito linda mas sem vida mas o mesmo tempo muito contemplativo
A Jornada em busca de salvar os guardiões
Começamos em um santuário, iniciando uma exploração por uma ilha nórdica muito viva com árvores, cachoeiras, um lugar tranquilo para se viver e com várias raposas por toda a parte, somos uma dessas raposas, antes de entrarmos na gameplay podemos escolher a cor, olhos da nossa raposa, mas fiquem tranquilos que podemos customizar ela durante o jogo encontrando novos pares de olhos, cor da raposa, tamanho dela entre outros itens de customização.
Também somos apresentados ao nosso amigo corvo que vai nos ajudar na nossa jornada, após entrarmos em uma caverna, vemos um homem preso em uma cela em uma masmorra abandonada, de início ficamos curiosos e seguimos a nossa jornada, com isso vamos a um tipo de local consagrado ou um santuário, encontramos um cajado e somos guiados pelo corvo a subir pela montanha, após uma subida difícil chegamos a uma ponte e ela acaba cedendo assim a nossa raposa cai aonde aquele homem estava preso.
Aqui começa nosso grande erro, o homem que estava preso acorda e chama o cajado que a raposa estava levando, assim se libertando e descobrimos que ele é um mago poderoso que controla um guardião espiritual.
Nossa raposa tem que fugir porque o local foi tomado por lava. Quando saímos da caverna, encontramos um urso gigante que acaba derrubando nosso querido animal na água e deixando-a desacordada. Quando acordamos, vemos que estamos do outro lado da ilha. Descobrimos durante a nossa gameplay que vamos ter que restaurar os guardiões e assim começa nossa jornada por terras nórdicas.
Gameplay
Quando iniciamos a nossa exploração vemos que as mecânicas são simples e mais focado na exploração, nossa raposa anda, pula por obstáculos, corre e com ajuda do corvo ela pode planar por um tempo, ao longo do jogo ganhamos algumas melhorias nas habilidades, como, por exemplo, um dash para melhorar nossa passagem em algum local, essas habilidades nos melhoramos pegando runas pelos templos que exploramos ou também pelo mapa.
Nossa árvore de habilidade é simples, mas focada em aumentar a quantidade de itens, vida, energia e fogos-fátuo e cristais que podemos levar. Esses cristais encontramos no mapa explorando, geralmente eles ficam em potes espalhados pelo mapa. Temos também um Guaxinim que vende itens para a gente.
Para abrir mais o mapa, podemos usar os obeliscos, que são tipos as torres de Far Cry onde depositamos uma quantidade de cristais e ela abre uma parte do mapa.
O grande foco do nossa jornada é explorar templos que estão por toda região do mapa, temos um guia para chegarmos nesse local e ele é bem visível quando estamos olhando para o céu, temos um véu vermelho que indica o próximo local onde vamos explorar para conseguir alguma peça para abrir o templo principal para enfrentarmos o guardião da área, mas para conseguirmos abrir essa caverna ou pequeno templo temos que explorar o mapa em busca de Fogo-Fátuo, no início levar 3 e no decorrer do game ganhando pontos de habilidade podemos levar mais.
Quando entramos nesses templos, a gente vai ser desafiado por algum quebra-cabeça, pode ser de levar um item ao outro lugar, ou acender várias tochas até abrir uma porta específica, esses quebra-cabeças são simples, mas que valem a pena por serem em lugares legais de se explorar.
Já no templo principal, vamos enfrentar um guardião que está corrompido, eles que são os nossos inimigos durante o jogo, além do dano de queda e de alguns lugares corrompidos que dão dano à raposa.
Geralmente, as lutas são mais um quebra cabeça que devemos descobrir como deixar o guardião mais fraco até derrotarmos.
Explorando o jogo, vamos encontrar pergaminhos que contam mais da história daqueles templos e dos locais que você visita.
Ambientação e Gráficos
Spirit se passa em uma ambientação nórdica e ela é bem feita, para quem assistiu séries do tema e documentários, vemos muitos esqueletos pelo pela supondo que ali viviam uma civilização que provavelmente entrou em guerra, além dessa temática a flora é muito inspirada em locais como Suécia, Dinamarca, então o jogo ele é muito bonito nesse quesito. Os gráficos são simples, mas você consegue sentir o ambiente, principalmente quando chove, que lembra bastante cenas nórdicas com raios e tudo mais.
O jogo peca infelizmente no seu desempenho, vemos muitas cenas do jogo se renderizando enquanto você corre com a raposa. Como joguei uma versão antes do lançamento, isso pode mudar. Outra questão, o som bugou algumas vezes como tivesse algum tipo de interferência. Esse desempenho pode tirar você da imersão do game.
Spirit of the North 2: Vale a Pena?
Para quem gostou do primeiro jogo, tem uma tendência a gostar desse game, mas para novos jogadores o mundo aberto dele pode ser um pouco massante, deixando você um pouco entediado às vezes. Além da parte de renderização que não está ótima, alguns comandos no gameplay não têm uma precisão boa que pode deixar frustrado. É um jogo muito bonito, com uma temática legal, mas peca em ser um mundo aberto.

Cópia de imprensa disponibilizada gratuitamente para PS5 pela Infuse Studio para a elaboração desta análise.