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Sobrenatural: A Porta Vermelha | Confira nossa crítica

Sobrenatural: A Porta Vermelha (Insidious: The Red Door, 2023) vem para fechar uma história que iniciou lá em 2010. Com direção de Patrick Wilson, o longa encerra os acontecimentos que assombraram a família Lambert por muito tempo.

 

Ficha Técnica
Título: Sobrenatural: A Porta Vermelha
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Patrick Wilson
Estreia: 6 de Julho de 2023 ( Brasil )
Duração: 107 minutos
Classificação: 12
Gênero: Terror
País de Origem: EUA
Sinopse:Nove anos depois do trauma na família Lambert, Dalton (Ty Simpkins) e Josh (Patrick Wilson) sentem que há uma lacuna em suas lembranças e começam a investigar seu passado sombrio.

Por conta disso, os espíritos zombeteiros do Além voltam a assombrá-los e eles correm contra o tempo para salvar suas vidas e as de quem eles amam.

 

Sobre o filme

 

A franquia Sobrenatural (Insidious) chega ao fim com Sobrenatural: A Porta Vermelha (Insidious: The Red Door), que retrata o último capítulo da aterrorizante saga da família Lambert, que conhecemos em 2010. O filme tinha tudo para trazer um desfecho triunfante e inovador e, mesmo com boa produção, falha ao entregar uma história requentada e com vários elementos que já vimos na própria franquia e vertentes que poderiam ter sido explorados, tornando-se um potencial desperdiçado.

Na trama, Josh e Renai (Rose Byrne) estão divorciados, enquanto Josh se esforça para combater o lapso de memória que vem enfrentando nos últimos anos, uma vez que ele sente que há um vazio em sua vida e não sabe a razão para tal existência. Já Dalton (Ty Simpkins) parte para a tão aguardada faculdade de artes, mas também sente um forte incômodo por não se lembrar da época dos seus 10 anos, fase em que ele ficou em coma.

Para complicar ainda mais, a relação de pai e filho não é nada boa e tal afastamento se dá justamente por estes lapsos de memória que ambos sofrem. Mesmo separados, Josh e Dalton começam a ter visões sombrias e inexplicáveis. À medida que tais memórias vão retornando, os dois descobrem que as portas do passado não estão fechadas e antigos pesadelos vão aterrorizá-los novamente. Assim, para que o mal não volte ao mundo dos vivos, pai e filho terão que lembrar de tudo o que ocorreu para, finalmente, fechar esta porta de uma vez por todas. Mas essas portas já não haviam sido fechadas? E a forma como as memorias começam a ser liberadas são bem preguiçosas também.

A relação estremecida cria uma dinâmica interessante, trazendo duas linhas de narrativa, uma do ponto de vista do rapaz e outra de seu pai. Essa parte do enredo e boa, você pode sentir esse laco afetivo, esse lado mais emotivo do filme em relação a ambos, mas mesmo assim, se torna algo jogado, nao entendemos bem como aconteceu para chegar nesse ponto da relação.

Infelizmente, Sobrenatural: A Porta Vermelha consegue ser previsível e preguiçoso, usando as mesmas batidas narrativas dos seus dois primeiros filmes. Eu mesmo não levei susto algum, se posso dizer que realmente tenha alguma cena assustadora ou que faca você pular da poltrona. Alguns acontecimento são como um copia e cola dos filmes anteriores.

Atuações 

As atuações estão boas na medida do possível, não espere por grandes atuações, posso dizer que em alguns momentos, me passou o sentimento de estarem no automático. Atuações bem comuns para um filme comum com um roteiro comum.

Era para ser um filme de terror?

Os jump scares aqui se tornam comuns, e não funciona com um roteiro arrastado demais. Muitas vezes, parece não haver progressão em diversas cenas. As atuações estão entre o funcional e o automático, o que atrapalha a experiência. Não tem sustos, não tem nada que possa fazer com que você possa ficar inseguro pelos personagens, alguns desses jump scares por exemplo, você sabe que vai acontecer naquele exato momento, não ha surpresas aqui, não ha sustos aqui, não ha terror aqui, nem mesmo um suspense.

Considerações finais

Sobrenatural: A Porta Vermelha perde tempo com acontecimentos que já vivenciamos nos filmes anteriores, mesmo que introduzindo novos personagens, se podemos dizer assim, escolhendo se repetir a formula, mesmo que tente trabalhar mais as relações, e que mesmo assim de forma muito superficial. Os sucessivos sustos, caso alguém leve algum também cansam, mesmo que possam ser uma solução para aqueles menos acostumados com tais filmes. Eu esperava muito mais, minha sensação foi ter visto o mesmo filme que assisti alguns anos com o primeiro filme da franquia.

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