A história da vida de Silvio Santos protagonizada por Rodrigo Faro chega aos cinemas mostrando uma homenagem ao rei da televisão brasileira.
Título: Silvio |
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Ano de Produção: 2019 -2024 |
Dirigido Por: Marcelo Antunez |
Estreia: 12 de Setembro de 2024 |
Duração: 1h 54min |
Classificação: 14 anos |
Gênero: Drama, Biopic |
País de Origem: Brasil |
Sinopse: Baseado em fatos reais, Silvio é uma obra de Marcelo Antunez sobre o sequestro do apresentador Silvio Santos. No longa, apenas 12 horas depois de ter a sua filha sob custódia de um sequestrador, o influente comunicador Sílvio Santos (Rodrigo Faro) enfrenta um obstáculo ainda mais complicado: sua casa é invadida e ele é mantido como refém por sete horas. Percebendo que sua vida está em risco, o apresentador precisa lutar para proteger sua família e seu legado enquanto encara de frente um dos momentos mais desafiadores da sua vida. Durante o sequestro que marcou o Brasil, ele busca refúgio nos distantes pensamentos de toda sua trajetória, que começou quando era apenas um adolescente de 14 anos trabalhando como camelô. |
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Erros e Acertos
O público (e a crítica especializada) já estão acostumados a criticar Rodrigo Faro, principalmente desde sua estréia como apresentador de televisão (logo após deixar de trabalhar em novelas). E com o novo filme, as críticas ferrenhas voltaram a ocorrer, principalmente por se tratar de alguém tão importante quanto foi Silvio Santos.
Independente disso tudo, o trailer inicialmente nos entregou material negativo para o público, com direito a brincadeiras pesadas até em relação à maquiagem feita em rodrigo Faro, aparentando uma mistura de Edward Khil e Kiko (Chaves), e não lembrar tanto o próprio Silvio Santos.
Efeitos e Resultados
A história, já conhecida por grande parte do público, pois já está em livros biográficos, entrevistas, depoimentos do próprio Silvio Santos, e até mesmo na série “O Rei da TV” (que, apesar das críticas, a série ficou muito boa, mesmo tomando certas “liberdades poéticas”). Os produtores do filme disseram até que tomaram o máximo de cuidado para o filme não ficar caricato demais, e nem sério demais, ao retratar a pessoa de Senor Abravanel (nome real de Silvio Santos).
Apesar de todo cuidado, a maquiagem realmente deixou muito a desejar nas cenas de Silvio Santos mais velho, o que acaba tirando um pouco o foco da atuação. E falando em atuação, Rodrigo Faro até que tentou, e fez um bom trabalho, mas, não foi suficiente para esconder alguns fios soltos e pequenos erros perceptíveis no roteiro. A edição do filme lembra mais algo que passaria no Fantástico nos anos 90 como “A Vida Como Ela É”, e em alguns pontos, como um travelling lento, a imagem travava, como se fosse baixada em torrent defeituoso.
Algo se salva?
Bom, querendo ou não, tanto pela qualidade cinematográfica em si, quanto pela polêmica do próprio Silvio Santos ter falecido poucos dias antes da data inicial de seu lançamento, o filme corre o risco de ser defenestrado por muitos (e talvez em uma ou duas décadas, se tornar um “Filme Cult” por um ou outro elemento).
Mas, mesmo não sendo um primor em atuação, Rodrigo Faro até que chega a convencer em alguns momentos. Curiosamente, o mesmo ator que fez o sequestrador na série “O Rei da TV” acabou reprisando o papel no filme, e representou bem os sentimentos adversos de raiva, culpa e admiração que o personagem demonstrou na vida real, na época do ocorrido.
Conclusão
O filme precisaria de mais tempo para consertar pequenos erros, porém, não é de todo ruim. É uma biografia resumida em um único filme, e por isso, precisou ser escolhido um momento específico de sua vida, para conseguir contar a história deste grande homem que foi Senor Abravanel, o nosso querido e saudoso Sílvio Santos!
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