Sam Elliott pede desculpas por falas homofóbicos a “Ataque dos Cães”

Um mês após a polêmica envolvendo as críticas de Sam Elliott (“Nasce Uma Estrela”) a “Ataque dos Cães”, filme da vencedora do Oscar Jane Campion, o astro de Hollywood se retratou e pediu desculpas pelos comentários homofóbicos, em um evento promovido pelo Deadline no último domingo (10).

“Aquele filme mexeu comigo, e ao tentar expressar como ele mexeu comigo… Eu não fui muito bem articulado. Não consegui dizer o que pensava de uma boa forma, e acabei falando algumas coisas que machucaram as pessoas. Eu me sinto terrível por isso”, começou Elliott.

Em seguida, o ator desabafou sobre o apoio que recebeu da comunidade LGBTQIA+ antes mesmo de “ser alguém na indústria”. “Essas pessoas foram minhas amigas em todos os níveis, e já trabalham comigo de todas as formas – daquela época até hoje, com o meu agente há décadas, que é também um querido amigo”, completou.

“Eu sinto muito por ter machucado qualquer um desses amigos, e também por ter machucado uma pessoa que eu amo… e qualquer outro que tenha ouvido as palavras que eu disse”, finalizou Sam.

O caso polêmico aconteceu no último mês de março durante o podcast “WTF”, de Marc Maron, onde Sam Elliott chamou o filme de Jane Campion de “merda” e parecia incomodado com a forma com que o longa desconstrói arquétipos clássicos do faroeste, como o dos caubóis. Elliott comparou os caubóis de Campion aos dançarinos Chippendale que “usam gravatas-borboleta e não muito mais”.

“Onde está o faroeste neste faroeste?” perguntou. “Cumberbatch nunca saiu com suas perneiras. Ele tinha dois pares de perneiras — uma de lã e uma de couro. E toda vez que ele entrava em algum lugar, ele nunca estava em um cavalo, talvez uma vez – ele entrava na porra da casa, subia as escadas, deitava na cama e tocava banjo. Tipo, que porra é essa?”, criticou o ator.

Elliott chamou Campion de uma cineasta “brilhante”, apesar de não concordar com sua abordagem geral do gênero: “O que diabos essa mulher lá de baixo sabe sobre o oeste americano? Por que diabos ela fez esse filme na Nova Zelândia e chamou de Montana? E dizer que era assim?”


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