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Rune Factory: Guardians of Azuma | Confira nossa review

Rune Factory
Ficha Técnica
Desenvolvido por: Marvelous Inc.
Publicado por: XSEED Games / Marvelous USA
Gênero:: JRPG
Série: Rune Factory
Lançamento: 5 de junho
Classificação indicativa: 14 anos
Modos: Um jogador
Disponível para: PC, Nintendo Switch 1 e 2

 

História


Rune Factory: Guardians of Azuma marca uma nova fase para a franquia, com uma ambientação inspirada no Japão feudal e uma narrativa mais séria em comparação aos títulos anteriores. O protagonista, que pode ser escolhido entre Subaru ou Kaguya, desperta em Azuma sem memória, um clássico da série. O mundo foi afetado por um evento conhecido como Colapso Celestial, que devastou a energia das runas e mergulhou a região em caos.

A missão do jogador é reconstruir vilarejos sazonais, restaurar o equilíbrio das runas e enfrentar uma misteriosa corrupção chamada Blight. Embora o roteiro siga muitos clichês de RPGs japoneses, como a amnésia do herói e o poder da amizade, os personagens têm carisma e os diálogos são bem escritos, criando um vínculo natural com o jogador ao longo da campanha.

Jogabilidade


Guardians of Azuma mantém a essência da série ao combinar combate em tempo real, agricultura, construção e interação social. O sistema de combate recebeu melhorias significativas, com movimentos mais fluidos, esquivas com slow-motion e a introdução dos Tesouros Sagrados, armas que oferecem habilidades únicas tanto para o combate quanto para o cultivo.

As ferramentas de agricultura foram simplificadas, com comandos automáticos que tornam o processo mais ágil e menos repetitivo. Além disso, o jogador pode explorar dungeons, enfrentar chefes e coletar materiais para fortalecer suas armas e equipamentos.

A parte social também foi expandida, permitindo conversas mais dinâmicas, eventos de relacionamento e até um sistema que permite vivenciar vários romances em uma só jogada. Em termos gerais, a jogabilidade é extremamente divertida e sempre recompensadora, sempre a algo o que fazer, algo a melhorar e a providenciar na parte da gestão, social ou de nosso personagem.

Progressão


A progressão em Guardians of Azuma é construída em camadas: há uma árvore de habilidades que evolui tanto o desempenho em combate quanto as atividades de cultivo e coleta. O jogador pode aprimorar suas armas, melhorar ferramentas agrícolas e desbloquear novas áreas conforme avança na história. Existe também um sistema de gerenciamento de vilarejos, onde é possível plantar recursos para revitalizar cada região, desbloqueando novos NPCs, lojas e missões.

Embora o ciclo de evolução seja satisfatório, algumas partes da progressão podem parecer lentas, especialmente durante as explorações de dungeons, que às vezes carecem de variedade e desafio.

No entanto, para quem gosta de investir tempo em aprimorar todos os aspectos de um jogo, há conteúdo suficiente para mais de 100 horas de gameplay. Gostei muito de todos os aspectos, fiquei engajados em todos eles, sempre procurando algo a mais para poder interagir com e me beneficiar.

Gráficos e aspectos técnicos


Visualmente, o jogo apresenta um estilo artístico que mistura cell-shading com uma estética inspirada no Japão feudal. As vilas são temáticas das quatro estações do ano, criando cenários visualmente distintos e agradáveis. Personagens e monstros têm design carismático, com modelagem bem trabalhada, especialmente nas cutscenes. Porém, o desempenho técnico varia dependendo da plataforma.

No Nintendo Switch, por exemplo, há relatos de quedas de framerate, pop-in de texturas e carregamentos demorados. No PC, o desempenho é mais estável, com gráficos mais limpos e taxas de quadros mais consistentes. A trilha sonora é outro destaque, com músicas que misturam instrumentos tradicionais japoneses com arranjos modernos, criando uma boa atmosfera para exploração e combate.

Rune Factory: Guardians of Azuma: Vale a pena?


Rune Factory: Guardians of Azuma representa uma evolução sólida para a franquia. Ele melhora aspectos técnicos que foram criticados no jogo anterior, oferece uma experiência de combate mais polida e traz sistemas de agricultura e interação social mais acessíveis e intuitivos. Apesar de problemas técnicos na versão de Switch e algumas limitações no design das dungeons, o pacote geral é muito positivo.

Se você gosta de jogos que misturam RPG de ação com simulação de vida e agricultura, com personagens cativantes e liberdade para explorar e interagir, Guardians of Azuma é uma escolha bastante recomendável. É uma experiência que abraça o público fã de Rune Factory, mas também é uma boa porta de entrada para quem nunca jogou a série.

Cópia de imprensa disponibilizada gratuitamente para PC pela XSEED Games para a elaboração desta análise.

Depois de tudo o que passamos juntos. De tudo o que eu fiz. Não pode ser em vão. Permaneça conosco.

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