RESENHA | Vale a pena ver de novo, Filme: A garota de rosa shocking

Apesar de ser uma comédia romântica dos anos 80, A garota de rosa shocking (Pretty  in Pink) é um dos melhores filmes do gênero que eu já vi, sim! até hoje, e ainda mais com John Hughes na equipe de produção, Molly Ringwald como protagonista, ele possui todos os requisitos para ser um bom filme.

Ficha técnica:

Lançamento: 1986 (1h36min)

Dirigido por: Howard Deutch

Com: Molly Ringwald, Harry Dean
Stanton, Jon Cryer

Gênero: Comédia dramática , Romance

Nacionalidade: EUA

SINOPSE: Garota pobre vai estudar em colégio frequentado por ricos. Ela logo se apaixona pelo garoto mais popular da escola e passa a sonhar em ter um vestido especial para ir ao baile de formatura e poder conquistá-lo.

Tem filmes que a gente vê sempre que passam. Não importa se os pegamos na metade ou quantas vezes já foram vistos e revistos – passar por eles na TV é ser seduzido, sem chance de escapar. São filmes que a gente conhece de cor, mas cujos prazeres se renovam a cada sessão. Filmes que a gente ama, esse é mais um desses.

O filme é dirigido por Howard Deutch, mas é claramente “de” John Hughes, responsável pelo roteiro, pela produção executiva e pela sensibilidade. E como em todo filme de Hughes, é visível a importância dos cenários, da direção de arte e dos figurinos – bem como da trilha sonora, que por sinal de primeira linha, tal como INXS ( Do what you do ) e OMD ( If you leave ), mais uma vez escrevo em uma resenha, as trilhas sonoras dos filmes dos anos 80, são sempre ótimas, sempre ótimas escolhas, independentemente do filme e gênero.

Para muitos que viveram aqueles anos, o filme capturou boa parte das angústias vividas por jovens ocidentais. A personagem central e heroína, é Andie, vivida pela atriz Molly Ringwald, grande musa de Hugues. Seu melhor amigo, Duckie, era interpretado por Jon Cryer(que muitos anos depois se tornaria Alan, de “Two and a Half Men”). James Spader era Steff, um vilão teen ( desde já mostrando todo o seu talento ). Andrew McCarthy é Blane, o príncipe encantado.

A trama é simples, com Andie sendo uma garota batalhadora que mora com o pai e enfrenta problemas financeiros. Seu amigo mais próximo é Duckie, um sujeito sensível e meio esquisito, que é apaixonado por música e por ela. Mas Andie, claro, vive sonhando com Blane, bonitão e rico. Steff também tem grana, mas é malvadão e quer que o romance entre Andie e Blane, de classes sociais diferentes, fracasse.

Não é bem a história, mas como ela se apresenta, o fator responsável por seu sucesso. Hugues conhecia a linguagem dos adolescentes ( Já citei essa grande característica do diretor ) da época e já havia provado isso anteriormente, com os igualmente bem sucedidos “Gatinhas e Gatões” (1984) e “Clube dos Cinco”(1985). Não por coincidência, os dois também estrelados por Ringwald.

Por fim, Um classico dos anos 80! já era fã da Molly Ringwald, depois desse filme então. Belo elenco, belas atuações, trilha sonora fantástica, enfim tudo combinou para terminar nesse filme divertido, que agrada gerações e também revelou um grande ator, Jon Cryer.

Esse filme nos faz lembrar das tardes no sofá assistindo sessão da tarde. É um tipico filme da década de 80. A história não é melosa e sem falar dos figurinos, sou suspeito por falar rs. Por tudo que escrevi, sim! vale a pena ver de novo.

“Você disse que não poderia estar com alguém que não acredita em você. Bem, eu acreditei em você. Eu apenas não acredito em mim.”

 

Trailer:

//youtu.be/S-rAFVlr65k