Não seria clichê dizer que, depois de ter assistido a série da Netflix, Atypical (2017), uma outra visão de mundo veio sobre mim. A trama conta a história de um jovem autista que tem 18 anos e está no ensino médio. Ainda que a séria tenha sido classificada como drama, em todos os episódios tem um toque de descontração. E quando falo que tive de fato uma outra visão, isso foi causada pelos ápices em alguns momentos.
Na primeira temporada, vemos bem como a família e as pessoas que cercam o Sam, interpretado pelo Keir Gilchrist agem de acordo o aspecto. A coisa toda ocorre quando nasce no personagem principal, vontades de interação como uma pessoa normal. Por ter um amigo – por sinal sensacional – que se diz especialista em mulheres, o Sam decide que quer ter uma namorada.
O incrível da série é que a gente passa a ter uma visão muito surpreendente de quem tem TED, e de fato é muito lindo. Sam Gardner tem uma inteligência ímpar, é apaixonado por pinguins e possui algumas manias de repetições e rotinas. Mas nem todo mundo consegue se enquadrar em seus padrões, principalmente quem não está eu seu ciclo social mais próximo. E é quando chegamos no ápice dos episódios, as coisas não vão de acordo com o esperados e o resultado não é nada bom – chorei horrores em alguns momentos, ou em vários, não nego.
De primeira, essa temporada é quase totalmente voltada para que conheçamos bem o personagem principal. Existem atritos entre algumas situações que envolvem sua família e sua desestruturação, já que todos cuidam garoto de forma mais atenciosa. E acredito ser o único momento em que se volta um pouco para fora da vida dele. Em resumo, assistir Atypical me fez ver um outro mundo incrível e seus intelectos de forma tão singela que não poderia amar menos. Assim, tenho certeza que você também sentirá isso quando assistir.