RESENHA I Mangá: Shaman King

Shaman King mangá do autor Hiroyuki Takei foi originalmente lançado pela Shueisha entre 1988 e 2004, sendo publicado na revista Weekly Shonen Jump, tendo um total de 32 volumes e 288 capítulos. O mangá foi encerrado abruptamente sem um devido final e após 4 anos houve a reedição com o título de Shaman King Kanzenbaneu falei sobre os tipos de formatação nesse outro post clique aqui – contendo modificações na arte, 16 novos capítulos denominados “Shaman King Remix Track”e o verdadeiro final.

Após 3 anos surge a série de One Shots chamado Shaman King Zero apresentando várias histórias dos personagens antes dos acontecimentos do mangá contendo 2 volumes.

Em 2012 foi lançado o Shaman King Flowers continuação de Shaman King Kanzenban e ocorre 10 anos após o final do mangá e foca no cotidiano de Hana, contém 6 volumes.

Em meados de 2017-2018 a editora Kodansha comprou os direitos autorais que pertenciam a Shueisha e passou a ser a distribuidora oficial do título no Japão, Europa e Estados Unidos. Logo após a troca de editora foi anunciado um mangá novo chamado Shaman King The SuperStar sendo lançado em maio de 2018, já contém 6 capítulos porém esse ano (2019) o mangá entrou em hiato por conta da saúde do autor e sua data prevista pra volta é em junho 2019. Foi anunciado também uma nova reimpressão de Shaman King para o formato e-book com novas capas, ainda não há muita informação a respeito teremos que ficar no aguardo de novas informações.

A obra de Hiroyuki Takei tem seu enredo bem diferenciado voltado para o xamanismo e o próprio autor disse que desejava explorar um tema que nunca havia sido explorado em um mangá naquela época. Conforme você vai lendo o mangá você nota como todos os personagens são bem apresentados, suas histórias são devidamente aprofundadas e explicadas da melhor maneira possível. Todos do enredo são bem aproveitados, seja ele, “mocinho” ou vilão sendo assim não deixa cair naquele típico de mangá Shounen que o protagonista é fortalecido até o limite e os secundários são esquecidos no limbo. A cada edição só melhora a história e há bastante ação mas sem deixar de lado a história que é muito bem planejada.

Algo que muitos não sabem é que na realidade quem seria o protagonista do mangá seria o melhor amigo de Yoh, Manta Oyamada, que é um ser humano normal no meio de todo esse mundo xamã, sendo assim, ele queria que os leitores se identificassem com seu personagem e que fossem envolvidos pela trama assim como Manta.

No Brasil a obra original foi publicada pela JBC com 64 volumes no formato meio-tanko (cada edição japonesa virou duas no Brasil) e também teve a adaptação para anime sendo exibida pela extinta Fox Kids/Jetix e Globo em 2001, contendo 64 episódios, infelizmente a adaptação para anime deixou a desejar pois tomou um rumo completamente diferente do mangá mudando toda a história à partir da metade da animação.

Ficha Técnica:

Nome: Shaman King

Autor: Hiroyuki Takei

Editora no Brasil: JBC

Nº de Volumes no Brasil: 64

Nº de Capítulos no Brasil: 288

  • Sinopse: Manta Oyamada, um estudante pequeno, estudioso e medroso do ensino fundamental de Tóquio, tenta passar por um atalho através de um cemitério para chegar mais cedo a sua casa. No percurso encontra Yoh Asakura e seus “companheiros”: um cemitério cheio de fantasmas. Yoh revela ser um xamã, um médium entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, que também demonstra a habilidade em se unir com fantasmas para atingir um objetivo comum. Rapidamente após conhecerem um ao outro, Yoh e Manta se tornam melhores amigos, e Yoh passa a usar suas habilidades xamânicas para ajudá-los através de várias     tarefas.