RESENHA| Mangá: Hal

Hal morreu, isso mesmo, Hal morreu. Após um acidente de avião o namorado de Kurumi falece e ela não consegue superar. Para fazer a menina voltar a comer e a sair de casa, seu avô pede para o robô Q-01 mudar a aparência para a do Hal e salvá-la. Porém, para isso é necessário entender o que aconteceu com os dois antes do acidente.

Kurumi é uma menina meiga e prestativa. Ela se dedica a uma loja de coisas fofas e faz questão de entregar cada item nas mãos de seus clientes. Ela é muito preocupada com o bem estar de Hal e sonha em mantê-lo em segurança. Após uma grande briga a relação dos dois parece ter estremecido.

Hal tinha um passado trágico e por isso muitas vezes parecia frio. Ele foi obrigado a trabalhar desde pequeno para pagar uma grande divida e não suportava ficar sem dinheiro. Depois de conhecer Kurumi ele aprendeu a ver outro lado da vida e sonhava em morar com ela.

Hal robô está disposto a fazer de tudo para Kurumi voltar ao normal. Além de correr pela cidade em busca de realizar os sonhos que a garota escreveu em seu cubo mágico, ele tenta cozinhar para ela e conversar a todo custo. Decidido a conquistar a confiança de Kurumi aos poucos, ele aprende sobre a relação dela com o Hal por meio de conhecidos dos dois, mas tem alguma coisa nessa história que não está certa.

Este mangá adaptado por Umi Ayase não é só repleto do amor de Kurumi e Hal. Contendo uma bela reviravolta, ele promete contar uma história de amor e tragédia, se concentrando nas dificuldades de superar uma perda. Mesmo se tratando de um assunto tão pesado, Hal conta a história da maneira mais leve e delicada possível, nos permitindo entrar nas sensações dos personagens.