RESENHA | Filme: THE DIRT

Direção: Jeff Tremaine
(Jackass)
Roteiro: Rich Wilkes, Tom Kapinos
Produção: Julie Yorn
Data de estreia: 18/03/2019
Duração: 1h 48m
Classificação: 18
Elenco: Douglas Booth, Colson Baker(MGK/ Machine Gun Kelly), Iwan Rheon, Daniel Webber, Pete Davidson, Tony Cavalero, David Costabile, Leven Rambin

Sinopse : Com base na biografia escrita segundo relatos dos membros da banda juntamente com o escritor Neil Strauss (NYT) publicada em maio de 2001 “The Dirt: Confessions of the World’s Most Notorious Rock Band”, o filme “The Dirt” (Produção Original Netflix) retrata alguns dos acontecimentos indispensáveis na composição da história da banda de Hard/Glam/ Heavy mais cogitada das décadas de 80/90!

The Dirt traz à tona, sob interpretação dos atores Douglas Booth(Nikki Sixx-baixista, compositor), Daniel Webber (Vince Neil- vocalista), Colson Baker/Machine Gun Kelly(Tommy Lee- baterista) e Iwan Rheon(Mick Mars- guitarrista) a notória e polêmica vida de sexo, drogas e rock’n’roll ao pé da letra vivida pelos membros desde a ascensão da banda até fase mais “sóbria” dos integrantes, os quais decidiram encerrar as atividades com o Mötley Crüe no último dia de 2015.
A obra, cuja filmagem adere à vários formatos, apresenta um estilo alternativo onde vemos momentos de câmera em primeira pessoa, mudança de narrativa entre os membros ao longo da história, alterações no ritmo da exibição das cenas de acordo com os altos e baixos da vida pessoal de cada um dos astros, oscilando entre humor, drama e adrenalina em relação tanto ao mal comportamento dos rockstars no auge da fama quanto à influência do Hard/Glam/Heavy nas décadas de 80 e 90.

Além de palcos com produções exorbitantes, caracterização típica dos membros do Mötley Crüe e shows de pirotecnia impecáveis nos quais a banda levava os fãs ao delírio com hits exaltados até hoje, The Dirt contém cenas explícitas de sexo, uso de drogas e álcool, momentos de paz e guerra entre os integrantes com acontecimentos cruciais para a história da banda, ao longo dos quais os intérpretes nos arrancam bons risos com o tom de comédia inserido em dose clínica, e até mesmo lágrimas pelos dramas vividos por alguns dos membros, como a quase morte do baixista Nikki Sixx e a doença da Skaylar, filha de apenas quatro anos de idade do vocalista Vince Neil.

Depois da estreia da cinebiografia no Netflix, tanto os integrantes da banda quanto os atores escolhidos para interpreta-los têm recebido atenção considerável, o que trouxe grande destaque para o Mötley Crüe depois de algum tempo desde o encerramento das atividades da banda, fazendo com que playlist da trilha sonora oficial do filme subisse para 4 lugar na Billboard!

Se você ainda não viu The Dirt, uma dica que nos do Teoria Geek lhe oferecemos GRATUITAMENTE é: esteja preparado pra sentir todas as emoções possíveis e conhecer a banda mais problemática dos anos 80.

E agora, para vocês que assistiram: Sabendo que o Mötley Crüe desperta apenas sentimentos gritantes em nossos kokoro, nós queremos saber:
O que cresceu pela banda após a cinebiografia: amor ou o ódio?

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