Will Smith e Ang Lee se juntaram para um filme de ficção científica de encher os olhos para os amantes de tecnologia e de grandiosas cenas de ação! Juntos, eles mostram que as vezes só você pode se salvar de si mesmo.
Nome original: Gemini Man
Direção: Ang Lee
Duração: 117 minutos
Gênero: Ação, Drama, Ficção Científica
- Sinopse: O melhor assassino do mundo está ficando velho e menos confiável. Por isso seus chefes decidem eliminá-lo criando um clone mais novo e mais forte com a tarefa de exterminá-lo.
O novo filme do premiado diretor Ang Lee (As Aventuras de Pi) surpreende pela tecnologia, com 60 quadros por segundo e principalmente com o método de rejuvenescimento facial de Will Smith, que não falha em nenhum quadro; muitas vezes temos a impressão de termos de fato, dois atores diferentes em tela. O diretor também faz um trabalho impecável nas cenas de ação e faz bom uso das locações em que o filme se passa, como em Cartagena ou nas cenas dentro da água e na praia. Durante as cenas de perseguição é quase como você estivesse dentro do filme, você se sente em perigo também. Ang Lee entrega um trabalho grandioso, empolgando o espectador e mostrando uma adrenalina sem deixar defeitos.
Will Smith é a grande estrela do filme e se destaca pela dupla atuação interpretando Henry Brogan e Júnior, cada um com sua personalidade, com leves nuances e diferentes expressões. Para quem acompanha o trabalho do ator, vai notar mais uma vez a sua entrega para os dois personagens – dá para sentir a confusão de um e a dor do outro. A tecnologia aqui também surpreende o espectador com a perfeição que Smith surge com seus 20 e poucos anos na pele de Júnior, até parecia o ator na época em que “Um Maluco no Pedaço” estava no ar.
Mary Elizabeth Winstead também se destaca no papel de Danny, e não fica atrás de Will, principalmente nas cenas de ação. Não é o caso de Clive Owen, que interpreta um vilão caricato e pouco convincente, nem mesmo a conexão de seu personagem Clay com Júnior, faz sua atuação brilhar em algum momento. Ainda assim, o que mais deixa a desejar em alguns momentos é o roteiro. É quase como se a tecnologia e Will Smith já fossem o suficiente, não precisando trabalhar mais alguns pontos da história, deixando jogados ali sem dar uma maior profundidade, como o próprio Projeto Gemini e sua criação de clones, ou toda a agência para qual Henry trabalhava, por exemplo. Mas para quem é fã assíduo de Will Smith e/ou Ang Lee, vale a pena assistir o filme nas telonas, principalmente se puder ver o filme com a tecnologia 3D+, que dá um ponto a mais para a produção. “Projeto Gemini” estreia dia 10 de outubro nos cinemas.
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