PRIMEIRAS IMPRESSÕES | Série: American Horror Story: 1984 – EP 1

AHS 1984 se trata de uma homenagem brilhante aos seus filmes de terror favoritos dos anos 80, pelo menos no primeiro episódio.

Nada sobre o AHS: 1984 é particularmente original, e esse é o ponto. É uma homenagem a filmes de terror icônicos como sexta-feira 13 e Halloween, e identificar essas referências faz parte do apelo da temporada, e se você é um dos fãs dessas franquias, com certeza irá pegar várias referências.

A história se concentra em um grupo de vinte e poucos anos em Los Angeles (Emma Roberts, Billie Lourd, Cody Fern e Gus Kenworthy) que saem da cidade durante o verão para serem conselheiros no recentemente reaberto Camp Redwood, local de um massacre nos anos 70. O assassino em série, o Sr. Jingles, foi preso e enviado para uma instituição mental. Mas, surpresa surpresa, ele escapa exatamente quando os conselheiros chegam ao Camp.

A história não é nada original, mas com certeza, Ryan Murphy consegue entregar um material muito bom, mesmo se tratando do Primeiro Episódio ainda. Em termos de tons, o show é uma deliciosa viagem maravilhosa aos filmes slashers dos anos 80. Um minuto, você está nervoso; no outro, Gus Kenworthy tira a camisa e exige descaradamente que todos “verifiquem seu corpo”. O diálogo assustador sobre o Sr. Jingles é imediatamente seguido pela chegada do conselheiro de atividades de Camp Redwood, Trevor Kirchner (Matthew Morrison), que bebe cerveja e faz piadas de sexo ruim. A transição entre horror e humor em 1984 é frequente e abrupta, que é o que passamos a amar e esperar de uma produção de Murphy.

A trilha sonora é com certeza um ponto alto nesse primeiro episódio, muito bem escolhida para cada cena, seja de suspense ou cenas mais descontraídas. A caracterização segue o padrão filmes slashers dos anos 80, o que me agrada muito.

Então, American Horror Story: 1984 tem o potencial para ser a melhor temporada da série? Muito cedo para dizer. Enquanto a história permanecer magra e não sair dos trilhos, continuarei assistindo. Afinal, o gênero slasher ainda se mantém por um motivo: é convincente, emocionante e assustador, basta não querer inventar muito e seguir o roteiro. Esperamos que a AHS prove nesta temporada que você não precisa de uma trama complexa e confusa para manter os espectadores viciados, as vezes o simples também é bom, desde que bem feito.

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