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Power Rangers: Agora e Sempre | Confira nossa crítica

POWER RANGERS: AGORA E SEMPRE E A NOSTALGIA DE UMA DAS FRANQUIAS MAIS IMPORTANTES DOS ANOS 90 

Ficha Técnica
Título: Power Rangers: Agora e Sempre 
Ano de Produção: 2022
Dirigido Por: Charlie Haskell
Estreia: 19 de abril de 2023
Duração: 55 min.
Classificação: 10 anos 
Gênero: Ficção científica / ação / aventura 
País de Origem: EUA
Sinopse: “Após uma tragédia, uma jovem heroína assume seu lugar de direito entre os Power Rangers para enfrentar a rival mais antiga da equipe”.

 

QUE O PODER OS PROTEJA!

O universo dos Power Rangers fez parte da infância e da adolescência de muita gente, marcando o coração de diversas gerações.

Se me perguntarem, respondo sem hesitar: Power Rangers foi a série da minha infância. Afinal, todos os dias, eu esperava ansioso por sua exibição, nos saudosos programas infantis da Globo,  TV Colosso e Angel Mix.

E, é claro, tinha e colecionava os famosos bonequinhos – que na época não eram chamados de action figure ou funkos, mas de bonecos mesmo – que alternavam entre forma humana e morfada!

Assim sendo, no último dia 19 de abril, a Netflix lançou o especial Power Rangers: Agora e Sempre, que comemora os 30 anos de lançamento da famosa franquia. Hoje, o Teoria Geek traz seu veredito sobre a produção!

Confira:

Imagem: reprodução Netflix

SOBRE A HISTÓRIA

O Ranger Azul Billy (David Yost), considerado o crânio da equipe, está tentando, com a ajuda de Alpha, trazer Zordon, mentor dos heróis, de volta à vida. No entanto, o projeto tem o efeito contrário: algo sai errado, e quem acaba voltando, é a vilã Rita Repulsa, que teve seu lado maléfico desvinculado do corpo que usava, após o sacrifício de Zordon, ocorrido na temporada de Power Rangers No Espaço. Agora, Rita possui uma bizarra forma robô e uma profunda sede de vingança.

Diante disso, os Rangers tem a missão de, mais uma vez, deter a vilã, que planeja voltar no tempo e ceifar a equipe, antes que Zordon os transforme em heróis. Então, durante um combate com Rita, onde estão todos os Rangers morfados – Jason, Kimberly, Trini, Zack (Walter Jones), Tommy e o próprio Billy – o Ranger Azul comete mais um erro, que o deixa na mira certeira da robô. Porém, a Ranger Amarela Trini, corajosamente, se sacrifica para o salvar, deixando a equipe desnorteada.

Dessa forma, Billy e Zack ficam encarregados de dar a notícia da morte de Trini para sua filha, Minh (Charlie Kersh), que jura se esforçar ao máximo para acabar com Rita e vingar a morte da mãe. Um ano se passa e Zack acaba se tornando o tutor de Minh.

Então, em uma nova fase de seu plano, contanto com o auxílio de dois de seus monstros, Rita captura Jason, Kimberly e Tommy, para drenar suas energias e alimentar seu portal do tempo.

Com isso, Cath (Catherine Sutherland) e Rocky (Steve Cardenas),  segundos Rangers Rosa e Vermelho, são convocados para assumir o posto dos capturados, enquanto Minh treina duro para honrar o legado de sua mãe, com o posto de Ranger Amarela: apesar da relutância de Zack e Billy, a garota está realmente disposta a encarar Rita. E, durante um ataque dos Bonecos de Massa, vai com o morfador de Trini, para lutar com os capachos da vilã.

No entanto, o morfador não responde à garota, que se vê encurralada. Enquanto isso, os demais Rangers seguem tentando deter Rita Robô, que parece sempre estar um passo à frente dos heróis. A vilã irá concretizar seu plano, voltar no tempo e matar os jovens Rangers? O que irá acontecer com os capturados? Minh vai conseguir honrar a memória de Trini?

VALE A PENA? 

Imagem: reprodução Netflix

Quem, assim como eu, sempre acompanhou os Power Rangers, sabe que não se deve esperar muito, em relação ao roteiro e desenvolvimento das histórias. E foi o que coloquei na cabeça quando assisti esse especial.

Mesmo assim, um dos fatores que deveriam ter sido melhor trabalhados aqui, foi a perca da Trini, que no clássico foi interpretada por Thuy Trang, falecida no ano de 2001. Em suma, a equipe de heróis convive junta desde a adolescência, nunca tendo que passar por uma situação como essa. Assim, em Power Rangers: Agora e Sempre, sentimos falta de uma carga dramática maior em cima da situação; tudo é construído sem profundidade, deixando a desejar para quem está assistindo.

É HORA DE MORFAR?

Em relação as cenas de luta: são muito fracas, mesmo para o padrão da franquia! Tudo bem, o especial possui o intuito de nos trazer a mesma sensação da série dos anos 90. Contudo, poderiam sim ter sido melhor executadas. Não conseguimos, por exemplo, sentir a adrenalina típica dos grandes momentos de ação. As cenas, realmente, não conseguem causar muito impacto.

Falando dos pontos positivos, um dos principais acertos da produção, foi terem mantido os mesmos dubladores originais. Claro, isso seria um elemento obrigatório, levando em consideração a intenção do filme. A nostalgia bate forte quando ouvimos as clássicas vozes!

No enredo, obviamente, tudo é extremamente previsível. Quem assistiu as temporadas clássicas, já está mais do que acostumado; é um simples que até consegue nos prender. Ademais, o especial foi feito para quem, assim como eu, cresceu vendo os heróis. Realmente, percebemos a intenção da produção de  reforçar a importância da obra.

PARA FINALIZAR 

Power Rangers possui diversas temporadas, sendo produzido, até os dias de hoje. Porém, é inegável que Might Morphing sempre vai ser a mais importante. No mais, apesar de o especial deixar a desejar em alguns aspectos, torço para que venha a ser o primeiro que iremos ver, de vários oriundos da origem da franquia. Franquia essa que, sempre estará marcada na memória afetiva de muita gente. E que ainda pode ter muito potencial para se aproveitar!

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