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Personagens que amamos odiar: relembre cinco que merecem o nosso desprezo

Nem todo vilão é feito para despertar empatia. Alguns até carregam traumas e histórias tristes, mas há aqueles que a gente só consegue detestar do primeiro ao último episódio. São manipuladores, cruéis e tão odiosos que a torcida pela derrota deles vira parte da diversão.

E quando finalmente caem? Ah, é aquele momento catártico em que a gente solta um sorriso vingativo, como se tivesse esperado a temporada inteira só para ver a justiça sendo feita.

Portanto, prepare-se: vamos relembrar cinco antagonistas dos animes que marcaram a memória coletiva justamente por serem inesquecivelmente odiáveis — e que tiveram finais à altura de seus crimes.

De herói da justiça a deus fracassado

Light Yagami, de Death Note, é o queridinho da justiça seletiva. Começou na maior boa vontade com o livro do Shinigami e a ideia de “limpar o mundo”, mas logo virou um deus egocêntrico que não media esforços para manipular, eliminar inocentes e até usar a própria família como peça de xadrez.

Ademais, mostrou até onde o poder absoluto pode corromper alguém — e, convenhamos, foi muito bom vê-lo desmascarado, encurralado e baleado, agonizando sozinho, rindo como o psicopata que sempre foi.

Sua morte é lenta, humilhante e um prato cheio de ironia – exatamente o fim que merecia.

Poder infinito, ego maior ainda

Dio Brando, de JoJo’s Bizarre Adventure, não era só vilão, era praticamente a definição de exagero encarnado: cruel, teatral e sempre pronto para um discurso cheio de arrogância. Decidiu prejudicar a família Joestar inteira, roubar corpos, acumular poderes e ainda eternizou o meme do “Za Warudo”.

Um antagonista tão grandioso quanto odioso — e que, no fim das contas, teve um destino à altura do caos que espalhou. Sua cabeça explode de forma tão espalhafatosa quanto sua vida — um encerramento épico e digno do vilão mais megalomaníaco da saga.

Desespero em vida, espetáculo na morte

Junko Enoshima, de Danganronpa, não queria poder, vingança ou redenção — ela queria ver o mundo afundar em desespero, só para rir do sofrimento alheio. Fez amigos se matarem, manipulou multidões e tratou a vida humana como brinquedo descartável.

Por isso, em um golpe de ironia suprema, Junko escolhe ser executada pelo próprio sistema de punições que criou. É esmagada, perfurada, eletrocutada e reduzida a cinzas num espetáculo tão absurdo quanto sua mente doentia. Só podia ser ela mesmo.

Do Olimpo ao xilindró: a queda mais estilosa de Bleach

Arrogante, manipulador e dono de um poder absurdo, Sōsuke Aizen, de Bleach, se achava a última bolacha do pacote. Enganou aliados, destruiu vidas e desfilava como se fosse uma divindade intocável, sempre três passos à frente, rindo da cara de quem ousasse enfrentá-lo.

Depois de uma batalha insana contra Ichigo, o “deus” cai do pedestal: derrotado, selado e condenado à prisão eterna. Perdeu o trono, o poder e, pior, o público que aplaudia suas poses dramáticas. No fim das contas, ficou só o silêncio constrangedor.

E o prêmio de melhor pai do ano vai para…

O personagem mais repulsivo desta lista: Shou Tucker, de Fullmetal Alchemist, sacrificou a própria filha e o cachorro em um experimento grotesco só para manter o título de alquimista estatal. Um ato que até hoje causa revolta em qualquer fã de anime.

Por isso, como merecido, esmagado por Scar sem direito a redenção, Tucker tem uma morte rápida, mas justa. Cruelmente pouco diante do crime monstruoso que cometeu — mas suficiente para dar ao público aquele raro prazer de ver o vilão pagar caro. Afinal, se existe unanimidade no mundo otaku, é: ninguém sente falta do Tucker.

Fechando com chave de ranço

No fim, esses vilões provaram por que a gente torce contra eles do começo ao fim: eles manipularam, enganaram, destruíram vidas e nos fizeram odiar cada segundo, mas nada disso importou quando a justiça poética finalmente chegou.

Assistir a cada queda, cada derrota espetacular e até cada humilhação grotesca foi uma satisfação tão grande quanto odiá-los durante a história inteira. Afinal, no mundo dos animes, o mal até pode brilhar — mas quando despenca, faz um show que ninguém esquece.

 

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