Se você já assistiu Para todos os garotos que já amei, com certeza vai ler o nome Lara Jean com muita doçura. E se ainda não (com a recomendação certa de que não se arrependerá de fazer isso), quando terminar o pós-crédito, entenderá o porquê.
Diferente de outros romances adolescentes lançados pela Netflix recentemente, que tanto fizeram sucesso com o público, esse é um daqueles que vale a pena morrer de amores de verdade. Alguns nem tanto – é verdade esse bilhete -, mas esse sim.
Lara Jean Covey é uma filha, irmã e melhor amiga super romântica, que passa a ser notada. O enredo se esmiúça quando suas cartas escritas aos garotos pelos quais já foi apaixonada, foram entregues aos seus respectivos destinatários – isso não é spoiler, está presente no trailer e obviamente no título do filme, adaptado do livro com o mesmo nome da Jenny Han.
Uma característica notável, foi o equilíbrio imposto a cada tema após isso. Existem várias vertentes de acontecimentos com a Lara, destacando que a história inteira, uma grande parte dela, não se passa em seu colégio. Com a família não existe aquela coisa extrema, típica de adolescente: Ou tem muitos problemas, ou é ausente demais. E os romances então… – sou suspeita para elogiar.
O que se mostrou maravilhoso na direção de Susan Johnson, é que o limiar da classificação indicativa (14 anos) do filme, se enquadrou até o fim. Para todos os garotos que já amei, é um daqueles filmes que dá pra assistir com a família, sem deixar ninguém constrangido. O que torna ainda melhor, é o grau de comédia que a atriz (Lana Condor) trouxe consigo, causará conquista até com os mais velhos, sem falar que sua personalidade levemente retrô – uma confirmação de spoiler – realmente conquistará muitos adultos por aí.
E por ter sido conquistada com sucesso, iniciei a leitura do livro há uns dias. Não sei se terminarei a trilogia por indícios de surgimentos prioritários para outorgar a leitura, todavia, chegando na metade do livro, percebi características simples e importantes que foram ocultadas da telinha – galera, ela cozinha mais que isso -, que é de praxe. A certeza é que o filme é doce e ótimo. E o livro… Que livro!