Os Anéis de Poder: 2ª Temporada | Confira nossa crítica

Baseada nas obras do consagrado J.R.R. Tolkien, escritor de grandes sucessos como O Hobbit e O Senhor dos Anéis, temos aqui uma série de proporções absolutamente épicas.

Ficha Técnica
Título: Os Anéis de Poder
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Patrick McKay e J.D. Payne
Estreia: 2024
Duração: 8 episódios
Classificação: 14 anos
Gênero: Aventura, Drama, Fantasia
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Tendo início em uma época de relativa paz, a série acompanha um grupo de personagens que enfrentam o ressurgimento do mal na Terra-média. Das profundezas escuras das Montanhas de Névoa, das majestosas florestas de Lindon, do belíssimo reino da ilha de Númenor, até os confins do mapa, esses reinos e personagens criarão legados que permanecerão vivos muito além de suas partidas.

 

O Enganador

Após uma primeira temporada arrastada, que terminou com a revelação da identidade do traiçoeiro vilão da saga, tal qual a criação dos 3 pujantes Anéis dos Elfos, mergulhamos no arco voltado aos demais objetos de valor inestimável.

Visando concluir seu ensejo sombrio, Sauron (Charlie Vickers) então retorna a Eregion para estimular a concepção dos outros artefatos, dizendo ser um emissário direto dos Valar. O qual fora enviado ali, com a missão de forjar 7 anéis destinados aos Senhores dos Anãos e 9 aos Reis dos Homens.

Encarregado dessa incumbência, o lendário ferreiro élfico Celebrimbor (Charles Edwards) se mostra reticente no começo, mas acaba cedendo aos dons manipulativos do pérfido Maiar. Isso desencadeia conflitos monumentais, enquanto a ambiciosa Galadriel (Morfydd Clark) e o centrado Elrond (Robert Aramayo) tentam deter os planos do inclemente antagonista.

Quem sou eu?

Na outra vertente da história, acompanhamos a jornada do Estranho (Daniel Weyman) em busca de descobrir seu verdadeiro nome e o motivo pelo qual havia sido mandado à Terra Média. Contando, para esse objetivo, com a ajuda de duas pequenas Pés-Peludos: a determinada Nori (Markella Kavenagh) e a atrapalhada Papoula (Megan Richards).

No meio do caminho, contudo, o desmemoriado forasteiro se perde das companheiras. Terminando por conhecer, assim, Tom Bombadil (Rory Kinnear). Um eremita misterioso, dotado de conhecimentos profundos sobre todas as coisas, que possui idade longeva e indeterminada.

Porém, atrai também a atenção do temido Mago Sombrio (Ciarán Hinds), cujo qual envia caçadores impiedosos atrás dos alvos. Mirando capturar a presa principal ou as parceiras dele, no intuito de atraí-lo até uma armadilha.

Sombras da Ganância

Por fim, vemos o estrago causado pelas tão almejadas joias, capazes de corromper a mente daqueles que as usam. Caso do antes sapiente Rei Durin III (Peter Mullan), ensandecido graças ao desejo incontrolável pelas riquezas da montanha, reveladas em virtude do aparentemente inocente ornamento.

Dispondo de um orçamento invejável, o maior já empregado no gênero, não poderíamos esperar algo menos majestoso desse segundo ano da produção. Deixando, inclusive, muitos filmes ovacionados no chinelo!

Isso reflete, claro, na qualidade dos efeitos especiais, na montagem de magníficos cenários, na maquiagem impecável e na confecção de belíssimos figurinos. Todavia, a trilha sonora morna deixa a desejar, principalmente quando comparada àquelas magistrais ostentadas pelos longas.

Apesar do ritmo moroso em boa parte dos episódios, especialmente no segmento voltado aos acontecimentos de Númenor, a reta derradeira mostra porque esse universo é tão apaixonante. Tendo conquistado milhões de fãs pelo mundo todo! Pois nos brinda com cenas deveras espetaculares, à altura da expectativa gerada por 2 anos de hiato. Portanto, que venha a terceira leva, trazendo consigo eventos ainda mais memoráveis.

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