
| Desenvolvido por: RENGAME | 
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| Publicado por: Bandai Namco Entertainment | 
| Gênero: Ação, Casual, Third-person puzzle-action | 
| Série: Katamari | 
| Lançamento: 24 de Outubro de 2025 | 
| Classificação indicativa: Livre | 
| Modos: Um jogador, Multijogador | 
| Disponível para: PlayStation 5, Xbox Series S/X, Nintendo Switch e PC | 
A série Katamari é uma franquia de games de Keita Takahashie, desenvolvida e publicada pela antiga Namco, hoje Bandai Namco, após fusão com Bandai. A série coloca os jogadores no controle de um jovem personagem chamado Príncipe (também conhecido como Príncipe de Todo o Cosmos) enquanto ele auxilia seu pai, o Rei de Todo o Cosmos, na recriação de estrelas e planetas usando uma bola chamada katamari para enrolar objetos. O primeiro título da série foi Katamari Damacy para o PlayStation 2, que se tornou um clássico cult e levou a várias sequências e spin-offs, para os mais diversos consoles. Agora, 14 anos após o último game original, a série retorna, com o sétimo game da franquia. Mas será que este game está à altura dos demais? Vamos conferir!
História
Um dia, enquanto limpava o castelo real, o Rei de Todo o Cosmos encontra um pergaminho, conhecido como Pergaminho do Cosmos, que descreve a história do Cosmos. Ele começa a girar o pergaminho e realizar vários truques por tédio, eventualmente jogando-o para cima. O pergaminho voa pelo espaço, colidindo com as estrelas, até colidir e destruir a Terra. O impacto faz com que o pergaminho se desfaça pelo Cosmos, sugando a Lua, o Cogumelo Espacial e as estrelas restantes. O Rei incumbe o Príncipe de viajar para cada era usando SS Prince e lançando katamaris para obter memórias da Terra para que o Rei possa restaurá-la. Usando o pergaminho, o Príncipe viaja no tempo para datas específicas para restaurar tudo com o Katamari.
Jogabilidade
O gameplay de Once Upon A Katamari segue a fórmula dos demais jogos da série, onde o jogador, controlando o Príncipe, rola uma katamari e coleta objetos, o que a torna cada vez maior, permitindo que ela pegue objetos maiores. Os jogadores controlam a bola katamari usando dois joysticks analógicos; se movendo para frente e para trás pressionando os joysticks simultaneamente na direção desejada. É possível virar a katamari pressionando apenas um joystick na direção desejada ou pressionando os joysticks em direções opostas para girar mais rápido, semelhante aos controles de tanque clássicos dos anos 90. A curva de aprendizado é um pouco mais íngreme, mas oferece um pouco mais de precisão depois que você pega o jeito.
Os jogadores também podem fazer uma curva de 180 graus, que faz o Príncipe pular para o outro lado da katamari, geralmente pressionando os dois joysticks para baixo no controle. Os jogadores podem fazer a katamari rolar em alta velocidade, geralmente movendo rapidamente os dois joysticks em direções opostas para frente e para trás. Caso ache complexo demais fazer uso dos 2 analógicos, nas configurações, você pode alterar o jogo para controles simples. Isso permite que você role usando apenas o analógico esquerdo, em vez de ter que usar os dois analógicos. Os jogadores também podem fazer o Príncipe pular e ter uma visão melhor do mundo pressionando L1. Introduzida em Katamari Forever, a habilidade “Pulo do Príncipe” permite que os jogadores façam a bola katamari pular.
Mapas e desafios
Neste game, você terá acesso a 10 mapas distintos, tais como Japão Edo, a Fronteira Americana e a Era Jurássica, cada um com um tema baseado em um período histórico diferente. Cada mapa possui diversas fases que exploram o tema daquele período. Após concluir uma fase, você desbloqueará novos desafios: contra o tempo, coletar um tipo específico de objeto ou fazer sua Katamari crescer usando o mínimo de itens possível.
Os estágios agora também têm mini-cutscenes que acontecem em tempo real; essas cutscenes geralmente são reproduzidas antes do estágio começar ou quando um objetivo é revelado/alcançado em estágios de gimmick.
Novidades
Uma novidade neste jogo são os brindes (freebies), que podem ser acumulados em uma fase. São power-ups no estilo Mario Kart que podem te dar uma vantagem temporária: um ímã atrai objetos próximos, um cronômetro pausa a contagem regressiva e assim por diante. Há muito potencial nessa adição à fórmula, mas cada vantagem expira tão rápido que você mal tem a chance de aproveitá-la. Os freebies podem ser acumulados em uma fase. Os brindes não utilizados podem ser guardados e usados em outras fases.
O sistema de objetivos foi expandido com a adição de ranks, que vão do rank D (requisito mínimo para completar a fase) ao rank S (o equivalente a uma Super Finalização ou 120 pontos nos jogos anteriores). As fases também possuem três missões, que exigem que o jogador colete uma quantidade específica de objetos.
Além disso, Once Upon A Katamari também adiciona dois novos itens colecionáveis: Fichas do Rei e Coroas:
- Fichas de Rei podem ser obtidas ao concluir fases e missões. Elas são usadas para comprar rostos para o recurso Personalizar Primo e emotes que podem ser usados nas Praças Selecionadas e no lobby do KatamariBall.
 - As coroas são obtidas acumulando-as em fases. Assim como os Presentes, as coroas já coletadas não reaparecerão em partidas repetidas. As coroas são usadas para repovoar as Praças Selecionadas de cada era e desbloquear novas fases.
 
Once Upon A Katamari também adiciona um novo modo VS, chamado KatamariBall, que pode ser jogado tanto offline contra a CPU, quanto online com outras pessoas.
Aspectos sonoros e visuais
Os gráficos optam por simplicidade, mantendo a direção de arte “infantil / cartunesca”, característica da franquia. A trilha sonora além de conter conter novas músicas, também faz referência aos temas clássicos, já conhecidos da franquia.
Aspectos negativos
Mas nem tudo é lindo e colorido no Cosmos, Once Upon A Katamari também tem problemas. Para começar, o game não se distancia tanto assim em relação a seus antecessores: apesar dos cenários e power-ups novos, a mecânica base é quase que “mais do mesmo”. Isso pode levar à sensação de que, para quem jogou muito a franquia, hajam poucas novidades aqui, e logo se entedie com o game. — poucos rompimentos drásticos com o que já era conhecido. A física do game também não se comporta tão bem quanto em versões anteriores havendo momentos em que ocorrem colisões que interrompem o rolamento natural da katamari, o que é frustrante para um game que deposita tanto de seu gameplay na física.
Once Upon a Katamari: Vale a Pena?
Once Upon a Katamari captou a essência do que tornou a série uma franquia de jogos tão duradoura e amada e criou mais uma delícia de se jogar, sendo uma sequência digna. Graças aos seus controles simplificados, Once Upon a Katamari é um jogo que testa suas habilidades onde até mesmo os novatos no gênero podem curtir. Embora sofra dos mesmos problemas de sempre da série, como controles e câmera instáveis, é inegável que continua tão divertido quanto antes.

Depois de tudo o que passamos juntos. De tudo o que eu fiz. Não pode ser em vão. Permaneça conosco.






