O Nazifascismo no Cinema

No último dia 8 de janeiro o mundo assistiu, assombrado, aos violentos atos terroristas ocorridos em Brasília. Os quais, quem dera, fossem apenas uma situação isolada na história humana! Porém, a verdade é que existem tantos momentos tristes igual a esse na vida real, quanto nas adaptações cinematográficas.

Escaras do Holocausto

Obviamente, o maior foco dos longas-metragens inerentes ao gênero em questão é a Segunda Guerra Mundial, bem como as tenebrosas atitudes dos nazistas comandados por Adolf Hitler. Cujas crueldades foram retratadas, magistralmente, nas primorosas obras O Menino do Pijama Listrado, Jojo Rabbit e A Menina que Roubava Livros.

Ainda no escopo da Segunda Guerra, vemos filmes abrangerem temas à parte do conflito propriamente dito. Seguindo nessa linha, por exemplo, o surpreendente Caçadores de Obras Primas.

Onde um grupo de especialistas é designado para encontrar e salvar tesouros artísticos roubados pelas tropas do Terceiro Reich. Catalogando-os, devidamente, no intuito de devolve-los a seus legítimos donos após o término do conflito, se possível.

Em A Vida é Bela, por outro lado, o ponto central são os judeus e o tratamento desumano dispensado a eles. Sendo retirados das casas onde moravam, com todos os bens confiscados pelo governo, previamente à condução forçada até os lúgubres guetos. Parada final antes dos cruéis campos de concentração, onde milhões pereceram das maneiras mais bárbaras possíveis.

Por falar nisso, um nome ficou eternizado ao salvar centenas desse terrível destino: Oskar Schindler. Ganhando ele uma dramática película, focada nos seus memoráveis atos heroicos! Com Steven Spielberg eternizando o lendário industrial alemão, no impecável A Lista de Schindler.

Um filme extremamente emocionante, que conduz os expectadores num mergulho de cabeça pelas atrocidades cometidas naquele período. Ganhando ainda mais intensidade, graças à paleta em preto e branco da qual se valeu o diretor.

A Realidade por trás do Faz de Conta

Paródias também serviram para ilustrar tão macabro ciclo. Merecendo destaque O Grande Ditador, clássico do mestre Charlie Chaplin, e Bastardos Inglórios, obra magnifica de Quentin Tarantino.

Detendo o primeiro, inclusive, um forte discurso do protagonista na cena final, direcionado aos próprios nazistas. Afinal, o longa foi produzido e lançado durante a conflagração!

Todavia, não é só de Hitler e seus comandados que vive tal segmento. Com produções ficcionais sóbrias dando a sua contribuição, ao abrir a cortina para ameaças reais e imaginárias de magnitude semelhante! Desde o soturno O Labirinto do Fauno, cujo pano de fundo traz a conjuntura opressora vivida pelos espanhóis na ditadura do General Franco, até o “contemporâneo” V de Vingança, demonstrando o poder das fake news propagadas pelo prepotente Chanceler Adam Sutler.

Nunca esquecer!

Mas por que escrever uma matéria rememorando fatos tão trágicos, num momento tenso como esse? Justamente para lembrar às pessoas o resultado catastrófico de apoiar discursos extremistas, permitindo a tiranos aproveitarem-se da ignorância delas nos seus anseios nefastos.

Busque se informar em fontes seguras, ler mais, ver documentários ou, quem sabe, os filmes indicados acima. Pois, tal qual dizia Edmund Burke, “um povo que não conhece a sua história está fadado a repeti-la”!

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