‘O Demolidor’ (1993) estrelado por Sylvester Stallone, Wesley Snipes e Sandra Bullock teria “adivinhado” desde a entrada de Arnold Schwarzenegger para a política até a pandemia de COVID-19.
O longa de ação de três décadas atrás mostra John Spartan (Stallone), depois de passar 36 anos na prisão, se aliando à policial Lenina (Sandra Bullock) para capturar o senhor do crime Simon Phoenix (Snipes).
A produção se passa em 2032 (ou seja, nove anos a frente da nossa realidade atual) e fãs mais atentos notaram algumas semelhanças com vários acontecimentos recentes. Então fizemos um compilado com todas as previsões feitas pelo filme.
Sem apertos de mãos
‘O Demolidor’ mostra que uma doença altamente contagiosa atingiu a cidade fictícia de San Angeles, o que levou as autoridades locais a proibirem as formas de contato físico para impedir a propagação. Isso soa muito familiar, não?
Em vez do aperto de mão tradicional, uma cena mostra dois personagens fazendo um high-five sem contato. O par avança com entusiasmo para comemorar juntando as mãos, mas em vez de fazer contato, eles as movem em um círculo no ar. Outro momento mostra Spartan tentando apertar a mão de alguém, mas é avisado por Lenina: “Não estamos acostumados com cumprimentos de contato físico.”
A falta de contato físico se parece muito com a realidade que vivemos em 2020 e 2021, quando especialistas em saúde pública pediam para que as pessoas parassem de apertar as mãos no pico da pandemia de Covid-19. A orientação foi dada em um esforço para combater a propagação do vírus e as pessoas começaram a adotar cotoveladas como uma saudação educada.
A falta de papel higiênico
Um momento pitoresco do longa mostra o protagonista questionando a personagem de Bullock o motivo de não ter papel higiênico no banheiro. Ele sussurra no ouvido dela: “Olha, não sei se vocês sabem, mas vocês estão sem papel higiênico.” Lenina então confirma que eles não têm mais papel higiênico, mas usam três conchas. “Eles usaram punhados de papel amassado no século 20”, brincou a policial.
Embora o papel higiênico não tenha sido erradicado da sociedade atual, os internautas apontaram que essa situação é parecida com a fala de papel higiênico também em meio à crise de Covid em várias localidades. No início da pandemia, as pessoas começaram a comprar papel higiênico a granel com medo de que os supermercados acabassem durante o bloqueio, deixando as prateleiras completamente vazias.
Uso de vídeochamadas
O filme também mostrou as videoconferências como uma forma muito regular de comunicação em San Angeles. Uma cena mostra o Dr. Raymond Cocteau (Nigel Hawthorne) conversando com um grupo de pessoas em uma reunião do conselho, mas está se comunicando com eles por meio de uma videochamada.
Ele está sentado na cabeceira da mesa enquanto grandes computadores cinzas são colocados onde os membros da reunião normalmente se sentariam. Os computadores giram pela sala para acompanhar o Dr. Cocteau enquanto ele fala, com os rostos dos participantes sendo mostrados nas telas. ‘O Demolidor’ também previu o uso de iPads e iPhones, já que Lenina aparece em uma videochamada em uma peça prateada semelhante a um tablet.
A carreira política de Arnold Schwarzenegger
Por essa ninguém esperava! Arnold Schwarzenegger era um ator popular na década de 1990, mas ‘O Demolidor’ previu com sucesso sua futura carreira política. Em uma cena do filme, Spartan é visto andando de carro com Lenina quando ela revela que estava olhando alguns noticiários da Biblioteca Schwarzenegger.
O protagonista fica chocado com a informação e pergunta: “Biblioteca Schwarzenegger?” E Lenina confirma: “Sim, a Biblioteca Presidencial Schwarzenegger. Ele não era ator quando você era… Spartan pergunta: ‘’Pare, ele era presidente?” Lenina diz: “Sim! Mesmo não tendo nascido neste país, sua popularidade na época causou a 61ª emenda que-,” mas Spartan a interrompe novamente, dizendo que não ‘quer saber’.
Embora o ator não tenha se tornado presidente dos Estados Unidos, ele seguiu carreira na política apenas alguns anos depois, em 2003. Ele foi o 38º governador da Califórnia entre 2003 e 2011 e já revelou seu desejo de concorrer à presidência. Aliás, recentemente, disse de novo que estaria disposto encarar o desafio se a lei fosse mudada para que ele pudesse concorrer como cidadão naturalizado.
