Após a morte suspeita de seu irmão, um padre, Grace viaja até o Convento Mount Saviour, na Escócia, para descobrir o que realmente aconteceu. Uma vez lá, ela descobre assassinato, sacrilégio e uma verdade perturbadora sobre seu próprio passado.
| Título: O Convento |
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| Ano de Produção: 2021 |
| Dirigido Por: Christopher Smith |
| Estreia: 27 de julho de 2023 |
| Duração: 90 Min |
| Classificação: 16 anos |
| Gênero: Suspense, Terror |
| País de Origem: EUA, Reino Unido |
| Sinopse: Em O Convento, Grace (Jena Malone), uma jovem oftalmologista, é chamada para ir até um remoto convento na Escócia após o suposto suicídio de seu irmão, que era um padre. Desconfiando do relato da Igreja, Grace inicia uma investigação para tentar descobrir o que realmente aconteceu com a ajuda do padre Romero (Danny Huston), do Vaticano. Ao mesmo tempo em que ela explora o local, Grace se vê em meio a uma grande trama de assassinato e sacrilégio, sendo obrigada a encarar uma verdade perturbadora sobre seu próprio passado – que promete trazer à tona alguns traumas que ela acreditava estarem há muito tempo enterrados. |
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Drama ou Terror?
O filme tenta contar uma história de terror, mas, acaba se encaminhando para um drama religioso, deixando o filme um bocado cansativo para quem não está acostumado com algo mais arrastado. Acaba falhando neste ponto, mesmo tendo um elenco de qualidade.
Vemos uma luta um pouco diferente do que vemos nesse estilo de filme, o que acaba deixando o espectador confuso em grande parte das cenas. Ele começa bem, de repente se torna um drama de televisão, e começa a correr pro lado do suspense e da discussão “ateu-religioso”, em diálogos até que interessantes.
Promessas em vão
O filme traz grandes promessas e elementos incríveis, como freiras suspeitas, uma paisagem isolada na Escócia incrivelmente bela, um grande mistério, momentos em que não dá pra saber se algo é sobrenatural ou não, e até mesmo a atriz Jena Malone. Mas, o diretor, Christopher Smith parece ter feito tudo às pressas.
Há vários momentos que, se tivessem um foco maior, trariam um belo impacto no público, como ao mostrar a infância conturbada da protagonista e seu falecido irmão, os motivos dela não acreditar em Deus e em milagres, enquanto o irmão passou a acreditar, dentre várias outras coisas. O vai e vem fica parecendo uma espécie de “De Volta Para o Futuro Sobrenatural Religioso”, mas que poderia ter sido bem feito.
Efeitos Visuais
Talvez uma das poucas coisas que se salvam são justamente os efeitos, práticos ou de CGI, maquiagem e cenários. A quantidade de sangue é suficiente para passar a mensagem, sem precisar de mais e nem de menos do que foi mostrado. A jogada de espelhos em pequenos momentos se torna uma boa sacada do diretor, na forma que foi utilizada.
Talvez a atuação estivesse boa, mas não excelente, justamente devido ao roteiro estar um tanto confuso. Se você não usa um norte, e alguma coisa específica como foco para prender a atenção, o espectador se dispersa. E isso torna o filme cansativo.
Assista o trailer
Resumo
É um filme interessante em seu contexto, mas, que peca bastante em não focar em conteúdos mais específicos que tinham tudo pra serem peças centrais mais fortes para convencer quem assiste sobre a veracidade do que está acontecendo ou estaria prestes a acontecer.
Um filme que poderia ser muito melhor, mas, talvez não valha tanto o tempo em um telão de cinema, e poderia ter ido diretamente para o streaming.
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