
Ficha Técnica
Desenvolvido por: The Game Kitchen |
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Publicado por: Dotemu, Koei Tecmo e Team Ninja |
Gênero: Hack and slash, ação, plataforma |
Série: Ninja Gaiden |
Lançamento: 31 de Julho de 2025 |
Classificação indicativa: 12 anos |
Modos: Single-player |
Disponível para: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S/X, Nintendo Switch e PC |
Ninja Gaiden: Ragebound é um jogo de ação 2D em estilo plataforma, side scroll, desenvolvido pela The Game Kitchen (a mesma de Blasphemous) e publicado pela Dotemu em conjunto com Koei Tecmo e Team Ninja. O game tenta ser um lançamento nos moldes da era 8-16 bits da fraqnuia. Mas será que ele se sai vitorioso na missão? Vamos conferir!
Um pouco da trama
O enredo do game ocorre enquanto Ryu Hayabusa, o protagonista dos Ninja Gaidens originais e das versões modernas, está nos EUA para honrar o testamento de seu pai. Coincidentemente, justo nessa sua ausência, a barreira entre o mundo dos humanos e dos demônios se rompe, permitindo que demônios invadam a Vila Hayabusa. Para defender sua terra, o pupilo de Ryu, o jovem Kenji Mozu, assume a missão.
Durante a jornada, Kenji encontra Kumori, uma kunoichi do clã rival Black Spider. Em circunstâncias extremas, ocorre uma fusão entre eles, criando uma mecânica central de gameplay chamada Ninja Fusion. Essa fusão habilita habilidades únicas e permite a execução de ataques devastadores drenando a barra de Ki.
Gameplay
Como já foi dito acima, o estilo de jogabilidade é inspirado nos títulos da era 8 e 16‑bits, diferente dos últimos títulos da franquia, mas com um tempero moderno: apresentando mais fluidez, combos, defesas com precisão de frames e transições rápidas entre ações. Kenji combate com espada katana e técnicas acrobáticas que ajudam tanto no combate quanto na travessia. Ele se movimenta com agilidade e controle impecáveis, com wall‑jumps, escaladas, dashes aéreos e esquivas com pouca inércia. O Guillotine Boost é a assinatura do estilo de Kenji: atinge inimigos ou projéteis para quicar e ganhar impulso extra. Quando inimigos especiais com aura colorida (azul para corpo a corpo, rosa/vermelho para projéteis) são derrotados, Kenji entra em um estado hipercarregado, podendo eliminar múltiplos inimigos num único golpe.
A ninja Kumori, por sua vez, traz ataques de longa distância com kunais e capacidade de teleportar-se, sendo essencial em zonas inacessíveis para Kenji. Em algumas seções , assumimos o controle exclusivamente de Kumori em um mundo demoníaco: com desafios de tempo e plataformas onde ela precisa abrir caminhos — isso adiciona variedade e exploração entre realidades paralelas.
A mecânica de fusão entre Kenji e Kumori eleva o gameplay, combinando leque de habilidades com exploração de mundo demoníaco em plataformas. O estilo de combate também pode ser personalizável por meio de coletáveis como Golden Scarabs, upgrades de talismãs para Kenji e Shadow Arts para Kumori.
Trilha Sonora e aspectos visuais
O game adota gráficos em pixel art retrô, com animações ricas e detalhadas, que combinam o charme dos jogos de 16–32 bits com animações fluidas de qualidade moderna, evocando o passado da série. Inclusive, aquelas “cutscenes” do Nintendinho, no melhor estilo que só a franquia Ninja Gaiden sabia fazer, estão presentes novamente, mas com sofisticação técnica moderna. O design artístico foi desenvolvido para evocar os anos 1990, com contrastes fortes entre os personagens e visuais inspirados na estética anime seinen, em uma atmosfera sombria estilizada.
A trilha sonora é liderada por Sergio de Prado (o mesmo de Blasphemous) com colaborações dos compositores originais da trilogia Ninja Gaiden de NES: Keiji Yamagishi, Ryuichi Niita e Kaori Nakabai. O estúdio do pessoal da The Game Kitchen, de fato, abraçou o moderno, sem abrir mão do legado da franquia, em todos os aspectos do game, equilibrando perfeitamente passado e presente.
Desafio e dificuldade
O jogo oferece um desafio típico da franquia: exigente, ágil, respeitando a tradição slash‑and‑dash da franquia, com controles extremamente responsivos, e recompensador para quem domina mecânicas de combate e ritmo. Mas se você não for tão habilidoso, há opções de níveis de dificuldade para tornar a jornada mais suave. Modos mais difíceis aumentam inimigos, projéteis e removem checkpoints, oferecendo uma experiência mais desafiadora para fãs hardcore.
NINJA GAIDEN: Ragebound: Vale a Pena?
Ninja Gaiden: Ragebound emerge como um resgate e simultaneamente uma homenagem à era clássica da série Ninja Gaiden, modernizando-a com mecânicas contemporâneas, pixel art sofisticada, trilha sonora de qualidade e combate ágil e estratégico. A transição entre Kenji e Kumori enriquece o gameplay e o level design — proporcionando momentos de ação intensa e exploração alternativa no mundo demoníaco. Para fãs de ação 2D e da série, é certamente um título extremamente recomendado.

Cópia de imprensa disponibilizada gratuitamente para PlayStation 4 / 5 pela Dotemu para a elaboração desta análise.
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