REVIEW | GAMES: NieR: Automata

Com o final de semana chegando venho trazer a Review do game NieR:Automata mas por que logo no sábado Brunini? Bom, eu cresci alugando jogo nas locadoras perto de casa e também pelo fato de só poder jogar em finais de semana (hahaha), pois é, com isso peguei o costume de começar algum jogo novo nos finais de semana, então nas sextas-feiras ou sábados irei trazer um jogo recomendando (ou não, quem sabe hahaha) para vocês, aliás, essa é a minha primeira Review para o site, espero que gostem.

⌊⌊  INFORMAÇÕES GERAIS   ⌉⌉ 

  • Desenvolvedora(s): PlatinumGames (Bayonetta, Vanquish, Metal Gear Rising: Revengeance e entre outras maravilhas).
  • Publicadora(s): Square Enix (na moral, não preciso dizer nada né?).
  • Diretor(es): Yoko Taro [ele dirigiu os Drakengard 1, 2, 3 e o NieR (quando me referir ao Nier de 2010 chamarei só de NieR, beleza?), aprofundo mais no assunto no final da Review].
  • Plataforma(s): PlayStation 4, Microsoft Windows, Xbox One.
  • Gênero(s): RPG de ação (ou Hack n’ slash com elementos de RPG).
  • Modos de jogo: Um jogador (singleplayer)

Obs: Não tem audio nem legendas em PT-BR (é uma pena)

⌊⌊   SINOPSE   ⌉⌉

NieR:Automata conta a história dos androids 2B, 9S e A2 e sua batalha para recuperar uma distopia liderada por máquinas dominada por máquinas potentes. A humanidade foi expulsa da Terra por seres mecânicos de outro mundo. Em um esforço final para recuperar o planeta, a resistência humana envia um grupo de soldados android para destruir os invasores. Agora, é travada uma guerra entre máquinas e androids, uma guerra que logo pode revelar uma verdade há muito esquecida sobre o mundo.

⌊⌊   HISTÓRIA/ENREDO   ⌉⌉

Olha, primeiro tenho que ressaltar um detalhe, NieR:Automata é um spin-off (história derivada) da série Drakengard (conhecido como Drag-On Dragoon no país do Godzilla), pois bem, o jogo se passa milhares de anos depois dos eventos mostrados no Nier, se passando em um dos finais do jogo antecessor, mas precisamente no quarto final, é uma continuação porém não tem uma conexão direta na narrativa entre os jogos, tem muita menção com o Nier e o Drakengard, o que posso dizer é que o NieR:Automata manteve o ar melancólico de NieR e diferentes finais visto em Drakengard, controlamos 3 personagens: 2B, 9S e 2A, que são androides criados pelos humanos no combate contra maquinas criadas e trazidas pelos alienígenas (é isso mesmo hahaha). Irei dividir por partes para melhorar o entendimento do enredo dessa obra:

Androides: Eles foram criados pelos humanos no combate pela posse do planeta terra, os androides são privados de emoções e nomes de verdade, mas possuem atitudes particulares que os diferenciam entre si, sendo as letras: A, B e S, tipos de modelo. Os Androides que recebem mais foco na história são a 2B, 9S e a 2A.

 

 

 

YoRHa Nº 2 Modelo B conhecida como 2B – ela é calma, não demonstra muito os sentimento(no decorrer do jogo é dito o porque) e o 9S é seu parceiro.

 

 

 

 

 

 

 

YoRHa Nº 9 Modelo S conhecido como 9S – É um androide de reconhecimento,  muito observador, sentimental(mesmo sendo proibido ele “nega” essa ordem) e curioso.

P.S: Meu personagem favorito, sua personalidade é muito intrigante e no decorrer do jogo seu potencial só cresce.

 

 

 

 

YoRHa Nº 2 Modelo A conhecida como 2A – um androide protótipo que viriam a ser substituídos pela linhagem da 2B, sua personalidade se assemelha a veteranos de guerra(não posso falar muito a respeito mas leiam os documentos no acampamento da resistência na rota dela para entenderem melhor sua personalidade) e se diz traída pela comandante.

 

 

 

Bom, o jogo começa com a 2B e uma equipe de androides realizando um ataque a uma base das máquinas porém essa missão não começa bem pois só a 2B consegue sobreviver e se vê em uma luta árdua com uma maquina colossal…essa seria a premissa inicial, é importante disser que essas máquinas no decorrer da jornada começam a agir como humanos e constantemente o jogo lhe pergunta: o que são os seres humanos, e ficará muito interessante cada abordagem para essa pergunta, você acaba pensando em como essa pergunta é complexa.

Ser ou não ser humano, eis a questão

P.S: Deixarei esse tópico por aqui mas quem quiser que eu traga teorias e a história explicada dessa obra (e quem sabe da série) é só pedirem, seria interessante abrir um post aqui no site para discutir a respeito dessa série com uma história tão profunda e bem elaborada e lógico, rolaria altos spoilers hahaha.

⌊⌊   JOGABILIDADE  ⌉⌉

Esse era um assunto que deixava muito a desejar na série, era frustrante e algumas vezes deixava o(a) jogador(a) irritado(a), meu caso hahaha, com sua movimentação e seu sistema de combos nada bem elaborado e aplicado mas tudo melhorou no NieR:Automata, graças a PlatinumGames temos uma obra com uma fluidez tanto na movimentação quanto nos combos que não tínhamos presenciado anteriormente, pois bem, temos armas(brancas) pequenas, médias e longas, desde katana, espada, lança e por aê vai, o arsenal é bom porém não senti muita diferença no uso de uma Nodachi para uma lança, a sequencia parecia a mesma, só mudava a arma na mão do usuário mas beleza hahaha. A 2B e a 2A usam duas armas, já o 9S só pode usar uma por vez, mas em compensação ele tem uma habilidade de hackear, que na minha opinião é bem apelona hahaha. Como o jogo é um RPG de ação você pode montar um set e esse set você o atribui com chips, cada chip pode lhe dar algum bônus de status, movimentação, xp extra e etc…Como eu disse agora pouco, tem xp e por consequência você ganha Lv.

⌊⌊   VISUAL/GRÁFICOS & TRILHA SONORA   ⌉⌉

Posso logo dizer que o visual do jogo é excelente porém não é perfeito, tem muita parede invisível e muitos jogos da mesma geração tem o seu mundo (jogos sandbox) mais detalhado e alguns casos muito mais, mas o seu mundo aberto é bem usado então o que disse não é bem um ponto negativo, mais uma observação e tal, o gráfico finalmente condiz a seu ano de lançamento, os jogos anteriores tinham um gráfico aceitável ou até eram ultrapassados para o seu tempo, como Drakengard 3 e o NieR, o que esse jogo acertou e em cheio foi na trilha sonora, deu vontade de soltar um palavrão aqui hahaha, ficou simplesmente perfeito, ele combina com cada momento, combinado com o visual do game, acaba transmitindo ao jogador um contraste entre beleza e melancolia, sério, queres ficar empolgado para jogar o game? então escute sua trilha sonora hahaha, um detalhe que notei que não lembro de ter em outro jogo é, cada tema de algum ambiente tem variações (ué como assim mermão?), quando você mais se aproxima de certa localidade de algum lugar desse ambiente a música fica mais completa, começa com a batida, depois entra mais instrumentos e por sinal vem a vocal(e que vocal, queria casar com uma mulher com aquele tom suave, seria da hora ouvir essa voz todo dia hahaha),por via de dúvidas, a minha favorita é o tema da Amusement Park  🙂

⌊⌊   CONCLUSÃO   ⌉⌉

Galera eu recomento fortemente dar um chance para NieR: Automata porém quem não souber inglês ou que queira ficar com um google tradutor do lado provavelmente não irá querer jogar, é uma pena ele não ter uma legenda em PT-BR mesmo só jogando pela gameplay a chance do jogador o achar ruim é considerável (conheço alguns casos por exemplo). Se você amiguinho(a) procura um jogo com multiplayer(que tenha battle royale) para se jogar com os amigos(as), NieR: Automata não é para você, mas se procura uma obra para se envolver com os personagens, seu mundo, sua trilha sonora e ter uma DPG (Depressão Pós-Game), então lhe apresento NieR: Automata.

Diga aí, o que achou de NieR: Automata? Nos conte sua experiência já tendo jogado antes ou após essa review, sua participação no Teoria Geek é fundamental para o nosso amadurecimento, desde já agradeço pela atenção por ter lido essa simples review feita por um apaixonado por jogos 🙂