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‘Lobos’ | Confira nossa crítica

Brad Pitt e George Clooney possuem uma química tão contagiantes juntos em cena que fico me perguntando como eles não trabalhavam mais vezes ao longo destes anos. Se isso foi sentido em “11 Homens e Um Segredo” (2011) de Steven Soderbergh eles ainda tiveram a capacidade de protagonizarem um dos momentos mais inusitados do cinema no genial “Queime Depois de Ler” (2008) dos irmãos Coen. Após muito tempo não atuando juntos eis que eles retornam em “Lobos” (2024), filme elegante, divertido e que exploram ao máximo química dos dois grandes astros.

Ficha Técnica
Título: Lobos
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: Jon Watts
Estreia: 20 de setembro de 2024
Duração: 1h 48min
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação, Comédia
País de Origem: EUA
Sinopse:

Em lobos, George Clooney interpreta um solucionador profissional contratado para encobrir um crime de alto perfil. No entanto, seus planos sofrem uma reviravolta inesperada quando um segundo solucionador, interpretado por Brad Pitt, aparece na cena. Os dois lobos solitários, inicialmente em desacordo, são forçados a trabalhar juntos para resolver a situação. À medida que a noite avança, eles descobrem que a missão está fugindo do controle de maneiras que nenhum deles poderia prever. Envoltos em uma série de eventos caóticos e hilários, a dupla precisa usar toda a sua astúcia e habilidades para sair dessa enrascada. Com uma combinação irresistível de ação e comédia, Lobos promete manter o público à beira do assento, enquanto Clooney e Pitt trazem sua química lendária para a tela, transformando uma noite desastrosa em uma aventura memorável e divertida.

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Narrativa

No filme dirigido por Jon Watts, vemos Clooney ser um solucionador profissional contratado para encobrir um crime de alto perfil. No entanto, seus planos sofrem uma reviravolta inesperada quando um segundo solucionador, interpretado por Pitt, aparece na cena. Os dois lobos solitários, inicialmente em desacordo, são forçados a trabalhar juntos para resolver a situação, porém, na medida em que a situação avança, novos desdobramentos surgem e fazendo a gente se perguntar aonde isso tudo vai parar.

Embora seja um filme produzido e estrelado pela dupla central é preciso dar um pouco de crédito também ao diretor Jon Watts, que é mais conhecido por ter dirigido a última trilogia do Homem Aranha para o cinema, mas que aqui demonstra total controle criativo em cena. Nota-se, por exemplo, a construção gradual sobre o que realmente está acontecendo na trama, sendo que por um momento achamos, por exemplo, que a personagem de Amy Ryan terá um papel mais relevante dentro da história, para logo ser descartada e fazendo com que a dupla central obtenha a nossa total atenção.

No princípio, ambos não querem trabalharem juntos, mesmo parecendo serem dois lados da mesma moeda, mas é exatamente isso com que faz com que o filme ganhe a nossa simpatia. As desavenças de ambos os personagens é o que nos conquista, sendo que conhecemos pouco sobre eles, mas é a partir de criativos diálogos criados especialmente para os astros que faz o filme ganhar novos patamares. Fazia um bom tempo que não via Cooney e Pitt tão à vontade em cena, sendo que eles seguiram caminhos opostos ao longo desses últimos anos, mas pelo visto nada melhor do que um nostálgico reencontro para nos revelar o quanto eles continuam com o mesmo espirito de tempos passados.

Embora com vários desdobramentos do roteiro, Jon Watts faz questão para que não nos percamos, principalmente por termos poucos personagens em cena. Porém, embora Cooney e Pitt sejam a força matriz do longa, é preciso dar crédito também ao jovem ator Austin Abrams, sendo que o seu personagem estava no lugar errado e na hora errada e protagonizando algumas das melhores cenas do longa. Aguardem para o momento em que ele conta tudo o que sabe para a dupla central, além de protagonizar uma cena de atropelamento digna da mais pura comédia.

Neste último caso, por exemplo, fazia tempo também que não via um ótimo cruzamento entre os gêneros comédia e policial, sendo dois gêneros diferentes um do outro, mas que já haviam obtido algum sucesso no passado. Em tempos de franquias intermináveis é sempre bom olharmos um pouco para o passado e ver o que havia dado certo. No caso de Cooney e Pitt foi algo de sucesso garantido e não custa repeti-lo neste momento.

Veredito

Com um final aberto para uma eventual continuação, “Lobos” é um exemplo que grandes astros do passado merecem serem revitalizados e Cooney e Pitt juntos é uma prova viva disso.

Onde Assistir: Apple TV+
 
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