Blake e sua família acabam passando por situações complicadas quando são obrigados a passar a noite numa casa de fazenda isolada que pertencia ao seu pai, e coisas misteriosas ocorrem, colocando eles em risco.
Título: Wolf Man (Original) |
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Ano de Produção: 2025 |
Dirigido Por: Leigh Whannell |
Estreia: 16 de Janeiro de 2025 ( Brasil ) |
Duração: 103 minutos |
Classificação: 16 – Não recomendado para menores de 16 anos |
Gênero: Terror |
País de Origem: Estados Unidos da América |
Sinopse: Um homem deve proteger a si mesmo e sua família quando eles são perseguidos, aterrorizados e assombrados por um lobisomem mortal à noite durante a lua cheia. Mas conforme a noite avança, o homem começa a se comportar de forma estranha. |
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Homenagem aos Clássicos
O filme entrega o que promete, ao trazer um bom suspense, com uma linguagem bem simples e direta, mostrando uma boa construção para os personagens em foco, Blake, sua esposa e sua filha, assim como seu passado com seu pai, sem precisar de rodeios. Atuações convincentes o suficiente para convidar o espectador a se sentir parte da família.
Há pequenos detalhes que, aos olhos dos fãs de terror (e principalmente das obras sobre Lobisomem), são de encher os olhos, como os efeitos práticos lembrarem muito os filmes dos anos 50 e 80, e mesmo os poucos clichês, se tornam agradáveis. Temos claras referências à “A Mosca’ e “Lobisomem Americano em Londres”. Senti falta apenas de algo mais “sobrenatural”, como a cigana (no filme clássico). O filme utiliza até mesmo a “fórmula” dos Três Porquinhos (apenas assistindo para entender!).
Cenários Magníficos
A simplicidade traz grandeza, e sem sombras de dúvidas, as escolhas de locações foram certeiras. As poucas cenas na cidade mostram bem a vida agitada, e as cenas no campo trazem um suspiro de ar fresco, junto do mistério, que ronda em torno de pequenos detalhes que são deixados como migalhas para o espectador ir caçando aos poucos.
As escolhas de takes, seja entre árvores, ou mostrando o vale, possuem uma fotografia incrivelmente bonita e lúcida. A “visão de lobo” apenas é um tanto surreal, e traduz em imagens como seria para um cachorro a comunicação com nós, humanos, e acaba sendo certeira.
Trama Simples e Direta
O filme não tem rodeios, já segue mostrando o que precisa, sem encher linguiça. Cada coisa está em seu lugar, e as poucas perguntas que vão surgindo, conseguem respostas plausíveis (algumas levando à pequenos plot twists). O filme não é do tipo que ganha prêmios, mas sim, do tipo que merece ser assistido em uma maratona de filmes clássicos de terror (ou entre os mais legais de Lobisomem já feitos). A Blumhouse traz mais um ótimo filme pipoca de terror, com momentos que surpreendem, e outros que deixam dúvidas, sobre como seria na vida real a licantropia.
Veredicto final
Não dá para negar, mesmo não sendo uma grande obra prima, este filme é bom para ver uma vez no cinema, e repetir a dose quando estiver vendo na TV em uma noite qualquer. Efeitos especiais bons, referências bem curiosas e homenagens merecidas aos anos 50 e 80, mesmo com roteiro bem simples, trazem um ar de nostalgia, o que faz valer a pena aproveitar um tempo assistindo no telão.