Lançamentos Intrínseca de Agosto

Estamos no fim de julho e com isso, a Intrínseca divulgou os lançamentos de agosto de 2022.

Premiado thriller de Angeline Boulley, A Filha do Guardião do Fogo traz trama sobre jovem indígena que em breve ganhará adaptação na Netflix produzida pelos Obama.

Autora de Pequenas grandes mentiras e Nove desconhecidos, Liane Moriarty, retorna com Segredos de família, que será adaptado pela mesma produtora de Harry Potter.

A Estrada Lincoln, de Amor Towles, recomendado por Barack Obama e Bill Gates, acompanha quatro jovens em uma viagem pelos Estados Unidos dos anos 1950.

Misturando thriller, fantasia e ficção científica, Veronica Roth, autora de Divergente, lança Os Escolhidos, sua primeira obra para o público adulto.

O obstáculo é o caminho, de Ryan Holiday, completa a trilogia sobre o estoicismo formada pelos best-sellers O ego é seu inimigo e A quietude é a chave.

Lançado pelo selo História Real, 20 anos de corrupção: Os escândalos que marcaram Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro, de Ivo Patarra, traz investigação sobre o cenário político brasileiro.

Em O plano Flordelis: Bíblia, filhos e sangue, Vera Araújo apresenta uma reportagem original sobre a história nebulosa da pastora e ex-deputada federal, acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido.

Já em Como ser um ditador: O culto à personalidade no século XX, Frank Dikötter analisa a trajetória e a máquina de propaganda por trás de oito líderes totalitários do século passado.

Confira cada um:

Os Escolhidos de Veronica Roth (Lançamento em 1º de agosto de 2022)

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Em resumo, cinco adolescentes foram arrancados de suas famílias e treinados para travar combates mágicos a fim de cumprir uma profecia. Os Escolhidos, como ficaram conhecidos, seriam os únicos capazes de derrotar o Tenebroso, um ser extremamente poderoso que destruiu cidades e causou milhares de mortes pela América do Norte. Quando conseguiram vencê-lo, o mundo voltou ao normal, exceto para eles, que agora são as pessoas mais famosas do planeta, apesar de já terem cumprido seu propósito.

Quase uma década depois, Sloane é quem mais tem dificuldade para reconstruir a vida. Todos acreditam que isso se deve ao estresse pós-traumático — e à sua personalidade antipática e rebelde —, mas ela guarda segredos que a mantêm presa ao passado.

Quando um dos Escolhidos morre, o grupo se reúne para o velório, mas algo terrível acontece. E eles descobrem que o objetivo do Tenebroso sempre foi muito maior do que o governo e a profecia diziam, e derrotá-lo outra vez pode exigir mais do que os quatro têm a oferecer. Em meio a segredos de Estado e eventos letais inexplicáveis, a primeira ficção adulta da autora da série Divergente aborda com uma perspectiva única, sensível e eletrizante o que acontece após feitos heroicos e o preço de ser responsável por salvar a humanidade.

VERONICA ROTH é autora de obras de ficção científica e fantasia. Best-seller do New York Times, sua série de estreia, Divergente, a consagrou no mundo literário e foi adaptada para o cinema em produções de sucesso. Escreveu ainda a série Crave a marca, The End and Other Beginnings e participou de Forward, coletânea de contos publicada pela Intrínseca. Ela mora com o marido e o cachorro em Chicago, nos Estados Unidos.

O obstáculo é o caminho de Ryan Holiday (Lançamento em 8 de agosto de 2022)

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“O que impede a ação antecipa a ação. O que está no caminho torna-se o caminho.” Essas palavras do imperador romano Marco Aurélio são a base para um conceito conhecido como “virar os obstáculos de cabeça para baixo”, que, por sua vez, guia Ryan Holiday em O obstáculo é o caminho, seu primeiro livro sobre estoicismo.

Na obra que precede os títulos O ego é seu inimigo e A quietude é a chave, já publicados pela Intrínseca, Ryan Holiday usa a antiga filosofia grega de suportar a dor ou a adversidade com perseverança e resiliência para nos mostrar que aquilo que, à primeira vista, nos impede de fazer algo pode acabar nos fortalecendo.

Diversos ícones da história — de Gandhi a Steve Jobs — encontraram a fórmula para o sucesso por meio do estoicismo e conseguiram transformar obstáculos em oportunidades. Ao aplicar esses ensinamentos em situações difíceis, eles triunfaram e alcançaram a prosperidade que tanto buscamos. É assim que Holiday ajuda o leitor a mudar sua percepção sobre os problemas, buscando sempre uma nova motivação a cada curva da vida.

RYAN HOLIDAY é um dos maiores pensadores e escritores contemporâneos que se dedicam ao estudo do estoicismo e sua aplicação na vida cotidiana. É palestrante e autor de O ego é seu inimigo, A vida dos estoicos, A quietude é a chave e Diário estoico. Seus livros foram traduzidos para mais de trinta idiomas e lidos por milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, mora em Austin, Texas, nos Estados Unidos.

A Filha do Guardião do Fogo de Angeline Boulley (Lançamento em 10 de agosto de 2022)

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Em síntese, Daunis Fontaine vive em dois mundos, mas se sente uma estranha em ambos. Aos dezoito anos, a jovem se vê dividida entre a família da mãe — branca e conservadora — e a do pai, indígenas da reserva Ojibwe de Sugar Island, no Michigan. Ela sonha com a nova vida que pode levar ao se mudar para cursar a faculdade, bem longe dos boatos sobre sua origem, mas uma tragédia na família a obriga adiar seus planos.

Quando Jamie, um lindo e talentoso jogador de hóquei, chega à cidade, a jovem sente que a monotonia dos seus dias está prestes a acabar. Porém, ao testemunhar um assassinato perturbador, ela se dá conta de que há algo errado — com Jamie, seus amigos e sua comunidade. De uma hora para outra, Daunis se vê envolvida em uma investigação do FBI sobre uma nova droga que tem feito cada vez mais vítimas.

Receosa, ela aceita trabalhar como informante, usando seus conhecimentos de química e da medicina tradicional Ojibwe. Mas a busca pela verdade se mostra mais perigosa e dolorosa do que ela imaginava, trazendo à tona segredos e abrindo feridas ainda não cicatrizadas. A Filha do Guardião do Fogo é um thriller impactante e frenético, que mergulha nas experiências de uma jovem indígena que fará de tudo para proteger seu povo e sua família, mesmo que isso signifique pôr todas as suas convicções à prova. A obra ganhará uma adaptação na Netflix realizada pela Higher Ground, produtora de Michelle e Barack Obama.

ANGELINE BOULLEY é membro registrado do povo Sault Ste. Marie de indígenas Chippewa e uma contadora de histórias que escreve sobre sua comunidade Ojibwe. Mora no sudoeste de Michigan, mas seu verdadeiro lar sempre será em Sugar Island. Best-seller do New York Times agraciado com diversos prêmios, entre eles a Printz Medal, A Filha do Guardião do Fogo é seu romance de estreia. Uma adaptação da obra está sendo produzida pela Higher Ground, produtora de Barack e Michelle Obama, e será lançada pela Netflix.

Segredos de família de Liane Moriarty (Lançamento em 12 de agosto de 2022)

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De fora, os Delaney parecem uma família perfeita. Casados há quase cinquenta anos, Stan e Joy são ex-técnicos de tênis, com vários anos de estrada e uma química inegável fora de quadra. O casal tem quatro filhos e todo o tempo do mundo para relaxar agora que venderam sua famosa escola de tênis. Mas por que ainda se sentem tão infelizes?

Quando uma estranha chamada Savannah bate à porta dos Delaney depois de uma briga com o namorado, a família se mostra disposta a acolhê-la. Logo a moça muda a rotina do casal, trazendo novamente alegria para casa. Até Stan e Joy entenderem que não é só abrigo o que ela quer. Meses mais tarde, Joy desaparece, e não há mais sinal de Savannah, o que faz com que a polícia suspeite de Stan.

Embora dois de seus filhos acreditem na inocência do pai, os outros dois não têm tanta certeza assim, passando a analisar o casamento dos pais sob um novo olhar. Em uma narrativa repleta de reviravoltas e segredos, Liane Moriarty aborda as dinâmicas intensas que existem nas mais diversas relações — entre casais, irmãos e rivais —, mostrando como, às vezes, as pessoas que mais amamos são as que mais podem nos machucar. A obra vai ganhar adaptação de David Heyman, produtor da franquia de filmes Harry Potter e de Era uma Vez em… Hollywood. A minissérie ainda não tem data prevista de lançamento.

LIANE MORIARTY é autora de nove romances. Pela Intrínseca, publicou também O segredo do meu marido, O que Alice esqueceu, Até que a culpa nos separe, Pequenas grandes mentiras e Nove desconhecidos, tendo os dois últimos dado origem a séries com elencos estrelados. Seus livros ultrapassaram a marca de vinte milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e já foram traduzidos para mais de quarenta idiomas. Liane mora em Sydney, na Austrália, com o marido e os dois filhos.

A estrada Lincoln de Amor Towles (Lançamento em 15 de agosto de 2022)

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Após quinze meses internado em uma instituição infantil em Salinas, nos Estados Unidos, por homicídio culposo, Emmett Watson é finalmente levado para casa, em Nebraska, pelo seu tutor. Ademais, sem a mãe, que foi embora de sua vida anos antes; o pai, que morreu recentemente; e a propriedade da família, tomada pelo banco, o jovem de dezoito anos só quer pegar o irmão mais novo, Billy, e recomeçar em outro lugar.

Mas quando o tutor vai embora, Emmett descobre que dois amigos da instituição — o astuto e carismático Duchess e o zeloso e nada convencional Woolly, vieram escondidos no porta-malas do carro que o trouxera.

Enquanto os irmãos Watson têm em mente partir em busca da mãe, Duchess e Woolly possuem outros objetivos. Juntos, os quatro pegarão a estrada e terão que conciliar os diferentes planos para o futuro — um dos quais os levará a uma fatídica jornada na direção oposta, rumo a Nova York.

Por fim, contado a partir de vários pontos de vista e em dez dias corridos, a nova obra de Amor Towles, que já soma mais de 1 milhão de cópias vendidas ao redor do mundo, fala de infortúnios e autodescoberta em múltiplas camadas, com uma gama de personagens ecléticos nos Estados Unidos dos anos 1950. Ademais, em junho, o clube do livro da Intrínseca enviou uma edição exclusiva do livro aos assinantes.

AMOR TOWLES nasceu em Boston, Estados Unidos, graduou-se pela Universidade Yale e recebeu o título de mestre em Língua Inglesa pela Universidade Stanford. Após trabalhar por mais de vinte anos no mercado financeiro, passou a se dedicar em tempo integral à escrita. Seus livros anteriores, Regras de cortesia e Um cavalheiro em Moscou, foram grandes sucessos, traduzidos para mais de trinta idiomas. Atualmente, Towles mora em Manhattan com a esposa e os dois filhos.
20 anos de corrupção: Os escândalos que marcaram Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro
de Ivo Patarra

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Nas últimas décadas, a vida pública brasileira se marcou por escândalos envolvendo políticos, altos funcionários e empresas prestadoras de serviço. Diante dessa realidade, Ivo Patarra, que possui mais de 30 anos de experiência no jornalismo político, se debruçou sobre um vasto material – arquivos de jornais; investigações da Polícia Federal; inquéritos e denúncias dos Ministérios Públicos; delações premiadas; sentenças judiciais – para montar uma radiografia dos principais casos de corrupção no Brasil nos últimos 20 anos.

Em 20 anos de corrupção: Os escândalos que marcaram Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro, publicado pelo selo História Real, o autor discute ainda a ineficácia da justiça no combate à corrupção sistêmica — e as graves consequências desta. “Os mais pobres”, escreve Patarra, “justamente os que mais necessitam da ação do poder público, são os que pagam o maior preço pela corrupção. E a real consequência dos fatos e das práticas aqui relatadas é a continuidade do ciclo de desigualdade, pobreza e subdesenvolvimento que vivemos”.

IVO PATARRA (São Paulo, 1958) faz jornalismo político há 35 anos, com passagens por jornais como Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde e Diário de S. Paulo. Trabalhou em campanhas eleitorais e exerceu cargos em administrações governamentais. Cumpriu expedientes em gabinetes parlamentares e escritórios políticos. É autor, entre outras obras, de O chefe (2010), em que documenta o escândalo do mensalão.

O plano Flordelis: Bíblia, filhos e sangue de Vera Araújo (Lançamento em 24 de agosto de 2022)

Em síntese, deputada federal pelo Rio de Janeiro, Flordelis estampou as manchetes de todo o país na ocasião do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, na garagem da residência do casal em Niterói, na madrugada do dia 16 de junho de 2019. Mas a parlamentar, também pastora e cantora evangélica, bastante famosa nos noticiários desde os anos 1980 por seu ferrenho engajamento social.

Entre filhos biológicos, adotados e de criação, Flordelis teria chegado a cuidar de uma prole de 55 crianças e jovens, de idades variadas. Anderson fazia parte desse núcleo inicial, tendo se juntado à família, na época, por conta de um romance com uma das filhas biológicas da pastora. Mas, sendo agregado da “Mãe Flor”, ele logo passaria a ser marido dela e pai de seus filhos.

Expulsa da comunidade por divergências com traficantes, perseguida pelo Juizado de Menores — que a todo custo tentava regularizar suas adoções —, a história de Flordelis comoveu a todos.

O crime contra seu marido, no entanto, revelou uma complicada rede de intrigas familiares, segredos e contradições que, por fim, colocou a viúva e alguns de seus filhos como principais suspeitos. O plano Flordelis é um primoroso trabalho de apuração da premiada jornalista investigativa Vera Araújo, que foi a campo para reconstituir a trajetória dessa personagem tão complexa.

VERA ARAÚJO é repórter investigativa em O Globo, além de advogada, tendo passado pelo Jornal do Brasil e O Dia. Em 2005, revelou a existência de grupos paramilitares na região de Jacarepaguá (RJ) que extorquiam dinheiro de moradores. Foi dela a ideia de batizá-los como milícias. Pela reportagem, ganhou o Prêmio Especial Tim Lopes de Jornalismo Investigativo (2009). Entre outros prêmios, recebeu o Imprensa Embratel (2003), o Esso Sudeste (2009), o Tim Lopes (2010) e o Troféu Mulher Imprensa (2012). Em 2020, lançou com Chico Otavio o livro Mataram Marielle, que ficou entre os finalistas do prêmio Jabuti na categoria Documentário e Biografia.
Como ser um ditador: O culto à personalidade no século XX de Frank Dikötter (Lançamento em 29 de agosto de 2022)

No século XX, em resumo, à medida que novas tecnologias permitiam que os líderes levassem a própria imagem e voz para dentro dos lares, observamos o nascimento de um fenômeno sociopolítico: o culto à personalidade, muito explorado por alguns ditadores para alcançar a ilusão de aprovação popular e com isso prescindir de um processo eleitoral legítimo.

No entanto, embora o poder nu e cru possa ser conquistado e mantido por um tempo, ele nunca é o suficiente a longo prazo. E nenhum ditador consegue governar valendo-se apenas de medo e violência. Em seu estudo, Frank Dikötter revisita a trajetória de oito ditadores do século passado e a máquina de propaganda que fomentou o culto em torno de suas figuras — de Hitler e Stalin a Mao Tsé-tung e Kim Il-sung.

Com desfiles cuidadosamente coreografados e uso deliberado de censura para manter a mortalha de mistério ao seu redor, esses homens trabalharam incansavelmente a própria imagem e encorajaram a população a glorificá-la, perpetuando uma forma de controle que, de certo modo, foram aprendendo uns com os outros e com a história.

Por fim, em momentos de retrocessos na democracia, a obra nos faz questionar se não estaríamos presenciando o renascimento dessas mesmas técnicas entre figuras políticas como Vladimir Putin, Viktor Orbán e Xi Jinping. Oportuno, contado de forma acessível e baseado em ampla pesquisa histórica, Como ser um ditador examina como um governo totalitarista se consolida, cresce e se sustenta.

FRANK DIKÖTTER é professor catedrático de humanidades na Universidade de Hong Kong e membro sênior do Hoover Institution. É autor de People’s Trilogy, uma série de livros que documenta o impacto do comunismo na vida dos cidadãos chineses. O primeiro volume, A grande fome de Mao, ganhou o Samuel Johnson Prize for Non-Fiction (atual Baillie Gifford Prize for Non-Fiction) em 2011, o mais prestigioso prêmio literário de não ficção da Grã-Bretanha. O segundo volume, The Tragedy of Liberation, concorreu ao Orwell Prize de 2014, e o terceiro, The Cultural Revolution, ao PEN Hessell-Tiltman Prize de 2017. Suas obras são consideradas seminais para a compreensão da história da China. Dikötter é casado e mora em Hong Kong.

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