Kona II: Brume | Confira nossa review

Ficha Técnica

Desenvolvido por: Parabole
Publicado por: Ravenscourt
Gênero: Aventura, Indie
Série: Kona
Lançamento: 18 de outubro de 2023
Classificação indicativa: 16 anos (VIOLÊNCIA, TEMAS SENSÍVEIS, CONTEÚDO SEXUAL)
Modos: Um jogador
Disponível para: PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, PlayStation 4, Linux, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S

Os responsáveis por trás deste jogo são: Parabole, um estúdio fundado em 2012, que lançou o seu primeiro jogo em 2017, Kona, que foi um grande sucesso.  A empresa responsável pela distribuição é a Ravenscourt, que você conhece pelos títulos Road: 96 e também Road 96: Mile 0.

Kona: Brume II está sendo aguardado desde 2022 e ao que tudo indica, de acordo com as vozes na minha cabeça, será um grande lançamento. Portanto pegue seu caso, pois agora vamos nos aventurar nas terras gélidas da cidade fictícia Manastan, no Norte do Canadá.

História

O jogo começa exatamente onde seu antecessor parou, em outubro de 1970, depois que Carl Faubert investigou os eventos misteriosos na cidade remota de Atamipek Lake.

A partir desse ponto, mergulhamos na vastidão da fictícia Manastan, seguindo atentamente as pistas e consultando o diário do Detetive Carl Faubert. Além disso, é importante notar que o jogo aborda temas sensíveis, como suicídio, testes em animais, e outros tópicos.

E, por fim, é um convite para colocar à prova suas habilidades de investigação.

Jogabilidade

Se você me acompanha por aqui, sabe que gosto de deixar claro um ponto bem importante:

Esta review foi produzida baseada numa versão antes do lançamento oficial do jogo. Então algo mencionado aqui pode ou não estar na versão final do produto. 

Nós controlamos o detetive Carl Faubert com a visão em primeira pessoa. É fundamental compreender que, em Kona II: Brume, a exploração é levada muito a sério.

Portanto, esteja preparado para investigar minuciosamente todos os cantos dos cenários, desvendar quebra-cabeças, coletar objetos que serão essenciais em sua jornada. Além disso, é necessário usar sua intuição para decifrar o que o cenário ‘diz’ a você.

Para auxiliar em sua jornada, você terá à disposição itens indispensáveis:

• Lanterna e suas baterias: Em determinados pontos dos cenários, a escuridão é total, e sua bateria não é infinita.
• Câmera instantânea: Conforme você avança pelo cenário, pode capturar fotos de elementos que o jogo considera relevantes, embora nem todas as fotos tiradas sejam registradas em seu diário.
• Diário: É aqui que você anota descobertas e, inclusive, inclui algumas das fotos tiradas.
• Armas: De revólveres a rifles, no entanto, é importante usá-los com discernimento, uma vez que as munições não são infinitas e não podem ser encontradas a todo momento.
• Peças: Essas últimas estão espalhadas pelos mais diversos locais do mapa e são de extrema importância para cumprir alguns objetivos do jogo.

No que diz respeito aos controles, você tem a opção de usar tanto o teclado e o mouse quanto um controle. A última opção adiciona uma sensação extra com vibrações em determinados momentos do gameplay.

Ademais, você tem a possibilidade de personalizar todos os atalhos do teclado e do controle de acordo com suas preferências.

Problemas no paraíso

O jogo é excelente, mas, como é comum, não está isento de alguns bugs. Um deles me deixou completamente surpresa.

Ao me aproximar da entrada da mina com o trenó, meus cachorros se transformaram em criaturas da bruma e misteriosamente levaram o trenó para os céus, atravessando paredes e teto.

Além disso, durante esse momento, não era possível executar nenhuma ação e fiquei presa em um looping infinito até que, finalmente, consegui fechar o jogo.

Um outro ponto que não posso deixar de comentar é a falta de localização no nosso idioma. Em alguns tipos de jogo não faz tanta diferença, mas em jogos de exploração e mistério onde existem pilhas de textos, seria uma coisa indispensável.

Pilares fundamentais

Quem me conhece sabe que sou bem medrosa, e se você não me conhece agora também sabe rs. Mas a verdade é: antes de aceitar a chave para fazer a review achei que o jogo era de terror. Felizmente meu achismo estava errado. ~Não, eu não joguei Kona~

A princípio, já é possível dizer que Kona II: Brume tem 3 pilares bem sólidos: Exploração, Sobrevivência e Mistério.

• Exploração: Você precisa rodar por todos os cantos de cada cenário, procurando por pistas, baterias e munição. 
• Sobrevivência: Mesmo que a sobrevivência não seja o ponto principal precisamos prestar atenção a saúde e temperatura do nosso querido detetive
• Mistério: Muitas charadas, e puzzles para você desbravar durante suas horas de jogo. Portanto, não esqueça de checar seu diário onde ficam anotados pontos importantes sobre o desenrolar da trama.

Em todos os itens citados acima, o jogo cumpre com muita decência tudo que se propõe a fazer. Além disso, Kona II: Brume consegue ser desafiador, mas não ao ponto de ser muito frustrante.

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Objetivo 

Nosso grande objetivo é tentar descobrir o que de fato ocorreu em Manastan. Quem ou o que está por trás dos eventos misteriosos que causaram a nevasca implacável que atinge a cidade? Estamos sozinhos? O que é a criatura desconhecida que está à solta na floresta?

Estas são algumas das perguntas que conforme o jogo avança conseguimos pouco a pouco encaixar todas as peças, para enfim descobrir toda a verdade.

Gráficos e Música

Os aspectos visuais e sonoros de Kona II: Brume merecem destaque. É evidente o esforço dedicado pela equipe para entregar uma experiência visualmente agradável aos jogadores.

Cada detalhe foi minuciosamente cuidado, desde os corpos congelados espalhados pelo mapa até a forma como as luzes penetram pelas brechas das cabanas de madeira.

Contudo, é importante mencionar que, se o seu computador não possui pelo menos um desempenho mediano, Kona II: Brume pode não ser a escolha mais adequada. Realizei testes em todas as opções gráficas, e, sinceramente, esperava uma otimização melhor do jogo.

Uma característica notável deste jogo é a estreita relação entre gráficos e música. A combinação desses dois elementos é fundamental para a experiência. É praticamente impossível jogar com o som desativado, uma vez que alguns sons não são traduzidos na legenda, o que faz uma grande diferença.

A trilha sonora e os efeitos sonoros têm a capacidade de criar uma atmosfera única, e, quando combinados com a vibração do controle e a qualidade dos gráficos, a imersão no jogo é praticamente total, tornando a experiência como se estivéssemos dentro do jogo.

Pontos Positivos e Pontos Negativos

Positivo

• História bem elaborada
• Gráficos bonitos
• Desafiador 

Negativo

• Sem localização em Português
• Não está bem otimizado

Kona II: Brume: Vale a pena?

Kona II: Brume se destaca pela sua qualidade visual e sonora. A atenção aos detalhes, desde a meticulosa ambientação até a trilha sonora envolvente, contribui para uma atmosfera única que realmente faz você se sentir imerso no jogo.

No entanto, é importante ressaltar que a otimização do jogo pode ser um desafio em computadores menos potentes. Em suma, Kona II: Brume oferece uma jornada desafiadora e intrigante para os entusiastas de jogos de exploração e mistério, com a ressalva de que uma máquina capaz pode ser a chave para uma experiência mais suave e completa. Ademais, o jogo conta com 39 conquistas no Steam para alcançar.

Página do jogo no Steam: Kone II: Brume