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Jurassic World: Domínio | Confira nossa crítica

Trazendo muitos rostos conhecidos dos fãs, Jurassic World: Domínio nos conduz por uma última aventura entre os dinossauros mais famosos do cinema.

Ficha Técnica
Título: Jurassic World: Domínio
Ano de Produção: 2021
Dirigido Por: Colin Trevorrow
Estreia: 2022
Duração: 2h 27m
Classificação: 12 anos
Gênero: Aventura, Ficção-Científica
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Quatro anos após a destruição da Ilha Nublar, os dinossauros agora vivem e caçam ao lado de humanos em todo o mundo. Esse frágil equilíbrio remodela o futuro e deve determinar, de uma vez por todas, se os seres humanos continuarão sendo a espécie dominante em um planeta que, agora, compartilham com as criaturas mais temíveis da história.

 

Corporação Maligna

Seguindo a tendência dos dois filmes anteriores, onde uma empresa com interesses escusos nas “desextintas” criaturas os trata como meros produtos, temos nesse a revelação do chefão por trás de tudo. Um personagem que já apareceu lá no primeiro Jurassic Park, aliás!

Trata-se do Dr. Lewis Dodgson (Campbell Scott), o mesmo com quem Dennis Nedry (Wayne Knight) conversa logo no início da obra original. Sendo ele, agora, dono da poderosa Biosyn! Firma responsável pela captura e condução dos dinossauros a um vale santuário dela, nas montanhas, completamente isolado do mundo exterior.

Porém, o que parece ser uma atitude bondosa, tomada em prol da humanidade, mostra-se apenas mais um passo na sanha por utilizar o DNA dos animais em pesquisas secretas. Uma das quais, com potencial para destruir o planeta inteiro!

Contudo, os seus anseios só poderão avançar caso encontrem a filhote da velociraptor Blue e a garota Maisie (Isabella Sermon), neta do falecido bilionário Benjamin Lockwood (James Cromwell). Detendo ambas, nos códigos genéticos delas, a chave para o sucesso da empreitada de Dodgson.

Apelo à Nostalgia

Como sexto e último longa de uma franquia consagrada, não poderiam faltar referências aos anteriores. Técnica utilizada em abundância, valendo-se das mais singelas até as mais gritantes!

Obviamente, outro ponto de destaque fica por conta do elenco. No qual, além dos personagens da nova trilogia, despontam nomes marcantes da anterior! Casos do matemático Ian Malcolm (Jeff Goldblum), a paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern) e o paleontólogo Alan Grant (Sam Neill). Cujas participações, mesmo sem o protagonismo de outros tempos, acrescentam demais à obra!

Seguindo a trilha sonora e os répteis gigantes selecionados para cenas chaves, o mesmo critério.

Desfecho Digno

Embora não esteja, nem de longe, no mesmo nível dos filmes que iniciaram as duas trilogias, esse também não deixou tanto a desejar. E olha que quem vos fala é um fã de carteirinha da franquia!

Caracterizações bem-feitas, trilha sonora fantástica, uma linda fotografia e o clima de despedida me agradaram bastante. Principalmente por não sobrarem pontas soltas no final!

Entretanto, o aproveitamento dos personagens clássicos me soou meio caricato e a história um tanto quanto apressada. Os embates entre dinossauros também perderam o ar majestoso das outras obras, algo bastante lamentável! Fora algumas cenas onde me senti num filme paródia, como no enfrentamento dos protagonistas com um giganotossauro.

Todavia, apesar desses pontos decepcionantes, a sensação foi de um encerramento honroso para a sequencia. Especialmente a bela tomada final! Confesso que sentirei falta dos lagartões, em particular da inesquecível T-Rex, símbolo dessa espetacular franquia.        

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