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Jolt: Fúria Fatal | Confira nossa crítica

Jolt: Fúria Fatal

Quando eu penso na atriz Kate Beckinsale penso nela como um grande talento desperdiçado. mundialmente mais conhecida por franquias como “Anjos da Noite”, atriz demonstrou talento em obras como “O Aviador” (2004), mas caindo sempre na armadilha hollywoodiana de faze-la se dedicar somente em filmes de ação onde ela demonstra força, mas não significa que a mesma deveria sempre atuar neste tipo de obra. “Jolt: Fúria Fatal” (2022) ela novamente atua como heroína de ação, mas em uma trama por vezes absurda e que talvez tenha nascido unicamente para se gerar uma nova franquia.

Ficha Técnica
Título: Jolt: Fúria Fatal
Ano de Produção: 2021
Dirigido Por: Tanya Wexler
Estreia: 23 de julho de 2021
Duração: 1h 31min
Classificação: 16 anos
Gênero: Ação, Comédia, Suspense
País de Origem: EUA
Sinopse: Em Jolt, Lindy (Kate Beckinsale) é uma mulher bonita e sarcasticamente engraçada com um segredo doloroso: devido a um raro distúrbio neurológico, ela tem impulsos assassinos esporádicos que só podem ser interrompidos quando se choca com um eletrodo especial. Incapaz de encontrar amor e conexão em um mundo que teme sua condição bizarra, Lindy finalmente confia em um homem por tempo suficiente para se apaixonar, e o encontra morto no dia seguinte. Com o coração partido e enfurecido, ela embarca em uma missão cheia de vingança para encontrar o assassino, enquanto também é perseguida pela polícia como principal suspeita do crime.

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Narrativa

Dirigido por Tanya Wexler, a trama é sobre Lindy (Kate Beckinsale), uma mulher bonita, sarcástica, mas que sofre com um problema: ela tem impulsos de raiva que só podem ser interrompidos quando se choca com um eletrodo especial. Incapaz de encontrar amor e conexão em um mundo que teme sua condição bizarra, Lindy finalmente confia em um homem por tempo suficiente para se apaixonar, mas que é assassinado no dia seguinte. Enfurecida, ela embarca em uma missão cheia de vingança para encontrar o assassino, mas ao mesmo tempo sendo perseguida pela própria polícia.

A premissa é até interessante, já que a protagonista manifesta a sua raiva principalmente quando vê homens abusadores, seja verbalmente ou fisicamente, agirem de uma forma que a faça com que algo exploda dentro dela. Kate Beckinsale consegue nos transmitir toda a raiva que a personagem sente nestes momentos, mas ao mesmo tempo a frustração de não conseguir obter uma vida normal, nem ao menos em momentos simples quando obtém certa paixão. É aí que existe para mim o ponto fraco do filme como um todo.

A Trama em si

Toda a trama gira em torno do fato dela procurar vingança pela morte de alguém que ela havia conhecido somente em uma noite e o que torna o fio condutor da trama, mas que me soa forçado no decorrer da projeção. Claro que isso já foi visto no cinema, mas devido a personalidade forte que a personagem nos transmite que eu acho difícil de comprar a ideia que ela se tornará uma força da natureza por alguém que ela havia saído em uma única noite e tornando isso uma simples desculpa para colocar a personagem nas mais diversas cenas de ação e perseguição. Neste caso, o filme nos anima em alguns momentos.

Claramente o filme pertence a onda “John Wick” que revitalizou o gênero de ação, já que vemos Kate Beckinsale lutar, correr e participar de cenas de ação sem uso de dublê. Vale destacar a edição quase vertiginosa em algumas passagens da trama, com o direito de um plano-sequência dentro de um hospital e culminando em uma cena absurda dentro de um berçário. Ou seja, um filme de ação que transita entre um humor ácido e até bem convidativo.

Veredito

O problema é a solução final da obra como um todo, do qual eu achei demasiadamente forçado, para não dizer bem bobo. Aliás, tudo se encaminha para que o longa seja a primeira parte de uma nova franquia, sendo que a trama termina de uma forma abrupta, mas nos dando uma ideia do que a protagonista poderá se tornar em seguida. Porém, creio eu que não irá passar disso e o filme será mais lembrado como um mero passa tempo.

“Jolt: Fúria Fatal” só existe para nos lembrarmos que Kate Beckinsale é ótima em filmes de ação, mas cujo seu talento é limitado por uma Hollywood viciada em criar franquias para gerar somente lucro.
Onde Assistir: Amazon Prime Vídeo
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