Embora muito subestimada, a sétima arte brasileira possui diversas produções de altíssimo gabarito, no decorrer da sua rica trajetória. Algumas das quais, graças ao lançamento mais recente, se tornaram verdadeiros clássicos para os fãs locais e mundiais.
Central do Brasil
Nesse cultuado longa, a amargurada ex-professora Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas, as quais ditam o que querem contar para suas famílias distantes. Ela, no entanto, embolsa o dinheiro dos pobres coitados, sem sequer postar tais cartas.
Porém, um dia o filho de uma das suas clientes, Josué (Vinicius de Oliveira), acaba sozinho após a mãe ser morta num violento acidente de ônibus. Então, apesar da relutância inicial, a mulher assume os cuidados do menino e junta-se a ele numa viagem pelo interior do Nordeste. Em busca do pai do garoto, a quem nunca conheceu.
Cidade de Deus
Aclamado aqui e no exterior, esse brilhante filme acompanha a história de Buscapé (Alexandre Rodrigues), um jovem negro que cresce cercado pela violência provocada em virtude das guerras inerentes ao tráfico de drogas. Pobre, ele vive na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro.
Amedrontado com a possibilidade de se tornar um bandido, o rapaz é salvo desse cruel destino por causa do seu talento como fotógrafo. O qual lhe permite seguir uma carreira honesta, na profissão que realmente ama. Sendo por meio do seu olhar atrás da câmera, analisando o dia a dia do complexo, contada a narrativa em questão.
Tropa de Elite
Aqui jaz uma obra a ser saboreada por completo. Pois Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, complementa o primeiro de maneira magistral! Expondo as entranhas podres da política e das milícias, tão nocivas quanto os próprios traficantes.
Naquele em destaque nessa seleção, no entanto, a trama gira ao redor do Capitão Roberto Nascimento (Wagner Moura), membro do esquadrão de elite da Policia Militar do Rio de Janeiro, o BOPE (Batalhão de Operações Especiais). Cansado dessa vida, ele decide escolher um sucessor. Mas a pressão e o peso das responsabilidades, para cima de cadetes inexperientes, acaba cobrando preços altos demais.
Lisbela e o Prisioneiro
Pura poesia irradiada nas telas, essa maravilhosa película encanta todos aqueles que a assistem. Muito por conta do amplo leque de contextos presentes nela, indo desde romance até a mais alta tensão, com uma pitada deliciosa de comédia.
Conquistador nato, o malandro Leléu (Selton Mello) vê o feitiço virar contra o feiticeiro quando conhece a sonhadora Lisbela (Debora Falabella). Antes reticente, a jovem logo cede ao intenso amor que brota entre os dois, imaginando ser como aqueles vistos por ela no cinema! Contudo, depois do surgimento de uma ex do rapaz no cenário, Inaura (Virgínia Cavendish), e do vingativo marido dela, Frederico Evandro (Marco Nanini), tudo desanda. Provocando, assim, as mais hilárias e emocionantes situações!
O Auto da Compadecida
Obviamente, tão valioso tesouro nacional jamais poderia ficar de fora dessa lista! Trazendo um elenco de peso para adaptar o livro mais famoso do gênio Ariano Suassuna, primeiramente numa minissérie e depois num extraordinário longa.
Nele temos a dupla de amigos João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) enfrentando todos os desafios relativos ao sertão, nas mãos dos insensíveis patrões Eurico (Diogo Vilela) e Dora (Denise Fraga). Sem falar nas ameaças do poderoso Major Antônio Moraes (Paulo Goulart), nas extorsões do Padre João (Rogério Cardoso) e do Bispo (Lima Duarte), tal qual o perigo vindo do sanguinário cangaceiro Severino de Aracaju (Marco Nanini). Quase todos enviados para julgamento após a morte diante do Diabo (Luis Melo) e de Jesus Cristo (Mauricio Gonçalves), com o socorro da própria Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). Como isso tudo é possível? Não sei, só sei que foi assim!
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