Co-criador de The Last of Us na HBO, Craig Mazin admite que se sente orgulhoso por ter dado uma colaboração tão positiva às adaptações de jogos eletrônicos em Hollywood.
Muitos fãs acreditam que a série “elevou o nível”.
“Na medida em que ajudamos a elevar o nível de uma forma de arte, me sinto incrivelmente orgulhoso. Dito isso, acho que todos nós estamos bem cientes de que adaptar jogos eletrônicos é, na melhor das hipóteses, difícil e, na pior das hipóteses, desesperador. Tem alguns jogos que você simplesmente não consegue. Simplesmente não são feitos para adaptações, mas este foi. Foi um trabalho árduo, mas fiz isso em colaboração com Neil (Druckmann). Nós temos muito amor pela propriedade.”
Declarou ao site da Entertainment Weekly.
Mazin também explicou por que adaptações anteriores não alcançaram um sucesso parecido.
“Acho que muitas outras adaptações do gênero começaram com uma empresa comprando os direitos de algo baseado em métricas, depois ligando para as pessoas e dizendo: ‘Queremos que você explore essa propriedade.’ E essa é uma frase horrível. Não é assim que funciona. Só funcionou conosco porque sou fã (da obra), e fui diretamente ao criador. Houve um encontro dessas mentes, e só depois disso conseguimos ir até a HBO e dizer, ‘Vamos fazer (a série), por favor!’ “
A pré-produção da segunda temporada está paralisada, diante da greve do Writer’s Guild of America.
Fontes apontaram que audições para os novos papéis estavam sendo realizadas antes da greve de roteiristas, mas acabaram suspensas por tempo indeterminado.
A equipe criativa liderada por Neil Druckmann e Craig Mazin pediu que os atores fizessem testes com cenas tiradas diretamente de The Last of Us Parte II, pois ainda não há nenhum roteiro finalizado.