Indiana Jones se une à sua velha trupe neste capítulo final, que responde muitas perguntas, e conserta os erros do quarto filme!
Título: Indiana Jones e a Relíquia do Destino |
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Ano de Produção: 2023 |
Dirigido Por: James Mangold |
Estreia: 29 de Junho de 2023 |
Duração: 2h22m |
Classificação: 12 Anos |
Gênero: Ação, Aventura |
País de Origem: Estados Unidos |
Sinopse: O lendário herói arqueólogo está de volta neste aguardado capítulo final da icônica franquia, uma incrível e empolgante aventura cinematográfica. |
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Volta Às Origens
Harrisson Ford volta como Indiana Jones, agora na época dos primeiros homens pisando na lua, coincidindo com a aposentadoria do protagonista, e a oportunidade de matar as saudades de aventuras, trazendo um final à sua história. O filme começa mostrando o passado, com um Harrisson Ford jovem (usando deepfake), para dar contexto ao que acontecerá ao longo do filme com um Indy já idoso, mas ainda ardiloso.
Os minutos iniciais do filme, já trazem o mesmo sentimento de quando o primeiro filme foi visto nos cinemas, de empolgação e tensão. Em seu último dia trabalhando na faculdade, é abordado por sua afilhada para uma última aventura, enquanto é perseguido por vários agentes, que não dá para saber de que lado estão logo de cara.
Entre Efeitos e Defeitos
Não dá para negar que George Lucas e Steven Spielberg sempre capricham bastante em suas inovações nos efeitos especiais/visuais, o que não deixou de ocorrer por aqui. Apesar de causar estranheza em algumas cenas, como no rosto da versão jovem de Harrisson Ford ter efeitos inconsistentes, todo o resto está impecável.
As explosões e perseguições estão ali, assim como os efeitos práticos unidos à coreografias insanas, que trazem de volta o que os três primeiros filmes tinham de positivo, e se perdeu no quarto filme (Caveiras de Cristal).
Surpresa Agradável
Apesar de algumas coisinhas que perdem o sentido (como a tentativa de associar roubo com capitalismo de uma forma bem grosseira em uma cena, ou mesmo uma leve mudança alguns personagens), o filme consegue agradar vários “paladares”, com muitas respostas à coisas que estavam em aberto, e até mesmo resolvendo problemas criados pela existência do quarto filme.
Alguns “velhos amigos” estão de volta, mas, ainda deu pra sentir a falta de outros (ou por falta de tempo na agenda, ou por falecimento dos atores originais), mas ainda assim, trouxe consigo uma boa dose de nostalgia. Este filme consegue até mesmo dar um final satisfatório e definitivo (ao menos para o personagem principal).
Clássico Mantido
A trilha sonora clássica foi mantida, e o compositor original, também. O score musical teve pouca novidade, mas, continua empolgando e sendo bem pontual. O espírito aventureiro e canastrão de Harrisson Ford estão presentes, sem perder o ritmo estabelecido pelos filmes anteriores.
Outro ponto importante que se manteve foram as surpresas ocorrendo de forma orgânica, sem parecer forçadas, principalmente no primeiro e terceiro ato. O segundo ato acabou ficando com um ritmo mais pensativo-investigativo, deixando temporariamente arrastado, mas, sem atrapalhar o andamento da história. São 2 horas e 22 minutos que até passam bem rápido, para um fã de filme de ação e investigação.
Conclusão
Sem fugir da fórmula dos primeiros 3 filmes, e conseguindo se manter melhor que o quarto filme, Indiana Jones e a Relíquia do Destino traz (finalmente) um ponto final satisfatório (e, dependendo do ponto de vista, “feliz”) para toda a saga vivida por Henry “Indiana” Jones. Cuida bem da nostalgia, além de trazer um certo tom de novidade, trazendo sentidos mistos ao espectador.
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