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Imaginário – Boneco Diabólico | Confira nossa crítica

Imaginário - Brinquedo Diabólico

Em Imaginário – Brinquedo Diabólico, Jessica (DeWanda Wise), uma desenhista, retorna à casa de sua infância com seu marido e duas enteadas. Lá, ela se depara com um trauma de infância relacionado a um ursinho de pelúcia chamado Chauncey. O brinquedo, que atua como amigo imaginário, desencadeia uma série de eventos sobrenaturais, levando Jessica e suas enteadas a um mundo entre realidade e fantasia.

Ficha Técnica
Título: Imaginário – Boneco Diabólico
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: Jeff Wadlow
Estreia: 14 de março de 2024
Duração: 1h 45min
Classificação: 12 anos
Gênero: Terror, Suspense
País de Origem: EUA
Sinopse: Em Imaginário – Brinquedo Diabólico, Jessica (DeWanda Wise) decide retornar com sua família para a casa onde cresceu e criou boas memórias. Logo quando chegam ao local, sua filha mais jovem Alice (Pyper Braun) fica apegada a Chauncey, um ursinho de pelúcia que ela encontra no porão. Apesar da interação parecer divertida no início, não demora muito para as coisas ficaram sinistras, descobrindo que o amigo imaginário que Jessica deixou para trás é muito real e infeliz por ter sido abandonado.

 

Erros e Acertos

Imaginário – Boneco Diabólico é uma tentativa ousada de escapar dos clichês do gênero de terror. Ao invés de seguir a fórmula tradicional de assassinos sanguinários, o filme explora a criação de um mundo imaginário através de um inofensivo ursinho de pelúcia, o que já foi utilizado bastante em décadas anteriores (inclusive neste curta nacional, “As Listras do Demônio“).

A trama se desenrola na casa de infância de Jessica, onde ela enfrenta memórias traumáticas ligadas ao misterioso Chauncey. O brinquedo, aparentemente inofensivo, revela-se um portal para um reino fantástico, onde o sobrenatural se mistura com a realidade.

Um Caso em Família

As atuações são sólidas, com destaque para Pyper Braun, que dá profundidade à jovem Alice. A relação entre as personagens é bem explorada, especialmente a complicada dinâmica entre a madrasta e a enteada.

O filme segue a estrutura clássica de filmes de terror, com atos bem definidos: a introdução, a revelação dos eventos estranhos e a busca por uma solução. No entanto, Imaginário – Boneco Diabólico também empresta elementos de Stranger Things, criando um Mundo Invertido onde o ursinho de pelúcia assume uma nova forma e ameaça prender Alice.

Pequenos Tropeços

Apesar da tentativa de originalidade, o filme tropeça ao abusar de referências de outras produções do gênero. A sensação de déjà vu é inevitável, tornando a trama previsível em muitos momentos.

O clímax é positivo, mas a insistência nos clichês típicos de filmes de terror acaba ofuscando o potencial autoral da obra. Imaginário – Boneco Diabólico é uma experiência que oscila entre o inovador e o convencional, deixando os espectadores com uma sensação ambígua ao sair do cinema.

Veredito Final

Realmente, o filme não chega a ser uma obra incrível, mas, traz uma nova forma de ver velhos clichês com uma dose de diversão macabra e alguns sustos. Vale a ida ao cinema para ver a volta do gênero de bonecos de pelúcia encapetados.

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