Harold e seus amigos, Alce e Porco Espinho, saem do mundo da imaginação e chegam no mundo real em busca de seu criador, vivendo uma grande aventura.
Título: Harold e o Lápis Mágico |
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Ano de Produção: 2024 |
Dirigido Por: Carlos Saldanha |
Estreia: 22 dde agosto de 2024 |
Duração: 1h 30min |
Classificação: Livre |
Gênero: Fantasia, Aventura, Animação, Comédia |
País de Origem: EUA |
Sinopse: Adaptado do romance infantil de Crockett Johnson (1955). Harold and the Purple Crayon conta a história de Harold, um menino de 4 anos, que cria um mundo mágico usando sua imaginação e um lápis roxo. |
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Dos livros ao telão
Zachary Levi volta aos cinemas como Harold, outrora um bebê imaginativo que vivia aventuras lúdicas infantis em livros que narravam sua história ao lado de seus amigos, Alce e Porco Espinho, e um lápis roxo mágico, e tudo que ele desenhava, ganhava vida.
Houveram outras tentativas de trazer os livros aos telões na última década, até mesmo por Steven Spielberg e outros cineastas, mas, apenas Carlos Saldanha conseguiu concretizar este sonho, em 2024, pela Sony Pictures.
Do lúdico ao real
Com efeitos especiais lindíssimos, um roteiro simples e de fácil entendimento, sem grandes firulas, e com um elenco de primeira, a película traz todo o ar dos melhores filmes infantis dos anos 90, sem medo de se tornar bobo demais aos olhos de adultos.
A história critica de forma suave o amadurecimento para a vida adulta, e traz uma leve reflexão sobre o luto e sobre não desistir de seus sonhos. A grande diferença entre este filme e “amigos Imaginários” é que desta vez temos um roteiro baseado em uma obra já pré-existente antiga.
Escolhas certas e erradas
Dá para comparar o vilão do filme com os vilões da trilogia de Roberto Carlos, aonde os vilões não são exatamente vilões o tempo todo, então, qualquer um pode ter mudanças em seus destinos.
O diretor teve a sorte de estar com um elenco competente e caricato, como o brincalhão Zachary Levy, a belíssima Zoey Deschanel, dentre outros, que dão graça ao que vemos na tela. Infelizmente, há alguns buracos, pequenos furos na história, que indicam que o filme poderia ter durado pelo menos mais alguns 20 a 30 minutos, pois há personagens que tem uma história secundária que não há conclusão, ou mesmo cenas do trailer ou da capa do filme, que não tem nenhuma menção durante o filme todo.
Veredito Final
Elenco incrível, participações especiais interessantes, história lúdica e divertida, “Harold e o Lápis Mágico” dá uma continuação à obra original de forma que homenageia o criador (já falecido), assim como dá um novo sangue colorido à lore da história original, de forma que apenas nosso querido diretor Carlos Saldanha poderia contar! Vale a pena levar as crianças para se emocionarem com o filme.